domingo, 2 de junho de 2013
sábado, 1 de junho de 2013
"Le Dejeuner des Canotiers"
O quadro a
analisar é a obra de Pierre-Auguste Renoir, de seu nome Le Dejeuner des Canotiers, quadro este de 1881, pintado em França,
atualmente exposto na The Phillips
Collection em Washington D.C.. Foi comprado ao artista por Paul Durand-Ruel
e vendido pelo filho deste último ao senhor Duncan Phillips, daí estar na
coleção supracitada. Renoir, nasceu em Limoges, a 25 de fevereiro de 1841, e
faleceu em Cagnes-sur-Mer a 3 de dezembro de 1919, filho de um alfaiate e de
uma costureira, cresceu no seio de uma família de classe média, e mudou-se para
Paris com os pais para tentar uma vida melhor. Estudou na Ecole des Beux-Arts e frequentou o atelier de Charles Gleyre, onde aperfeiçoou a sua técnica. A
pintura representa amigos do autor a relaxar na varanda da Maison Fournaisse, junto ao rio Sena. O seu estilo era uma vertente
do Rococó.
No quadro, podemos
ver uma mesa, repleta de garrafas que aparentam ser de vinho, e várias uvas
dispostas numa fruteira junto das mesmas, bem como algumas uvas na toalha, e
variados copos juntos a estes dois últimos elementos. A toalha da mesa é branca
e está um pouco descomposta. Há várias pessoas ao redor da mesa e há também, em
segundo plano, mais pessoas sentadas noutra mesa. Estas pessoas estão vestidas
com trajes da época e conversam alegremente enquanto bebem. Em primeiro plano,
junto da primeira mesa, podemos observar cinco pessoas, dois homens que
conversam com uma mulher, à direita, e uma mulher que brinca com um cãozinho
junto de um homem de barbas encostado a um gradeamento
À esquerda, m segundo plano, vemos um grupo
constituído por mais homens e com apenas 3 mulheres, uma encostada ao
gradeamento, junto de outra que bebe sentada, rodeadas por quatro homens, e
ainda uma mulher que conversa com outros três homens. Este grupo situa-se numa
espécie de alpendre ou varanda, coberto por um tolde às riscas vermelhas e
brancas. Na paisagem envolvente, pode-se observar uma certa vegetação, um rio e
alguns barquinhos que nele navegam, bem como a outra margem do rio e uma casa
que nela se encontra.
As cores deste
quadro exprimem um ambiente muito alegre, e os elementos como os copos e as
garrafas sugerem um ambiente de pândega e convívio. Os trajes das pessoas
sugerem que estamos perante uma classe social média-alta. As texturas são
bastante realistas, como é natural no Rococó e bastante expressivas. O titulo
em português significa “O Pequeno almoço do clube de remo,” portanto
depreende-se que todos fossem desportistas nessa vertente de atividades em águas
fluviais.
É então um
quadro que exprime um ambiente bastante alegre, de súcia, e que transmite uma
sensação de serenidade ao apreciador. Aconselho a apreciação do quadro visto
que está muito bem construído, com mestria e realismo impressionante, é muito
rico em termos de detalhes visuais e ainda porque transmite uma sensação de
calma impressionante, mas ao mesmo tempo estimula um frenesim em nós, como se
estivéssemos presentes naquele ambiente festivo.
Rafael P.
sexta-feira, 31 de maio de 2013
"Pastores de Nuvens"
A imagem representada intitula-se
“Pastores de Nuvens”, é um cartoon
realizado em 2003 e faz parte da obra Água com humor.
Na figura
ilustrada, em primeiro plano observa-se um céu com alguns aglomerados de nuvens
bastante carregadas, com tons de azul-escuro e cinzento, umas gotas de água que
estão a cair em três recipientes circulares, aparentemente móveis e
caracterizados em tons frios de branco. Visualizam-se também dois homens a
olhar para o céu, sendo um deles bastante idoso e estando vestido com uma
batina e uns chinelos e a pegar numa bengala tão longa que toca as nuvens. O
outro homem está vestido com umas calças rasgadas e uma camisola e está também
a pegar numa bengala. Observa-se ainda um solo estéril e deserto. Em segundo plano,
avistam-se mais pessoas sentadas, idosas, a praticarem a mesma atividade. Toda
a imagem é caracterizada por tons frios, escuros e neutros.
Este cartoon tem humor, pois de uma forma menos severa, transmite a sua
mensagem. O cartoon tem como
intencionalidade alertar para a falta de água, para a inconsciente utilização
deste recurso natural e para a desertificação. As gotas de água em pequena
quantidade transmitem-nos uma ideia de seca e de escassez, assim como os solos,
a idade das pessoas e os recipientes. As pessoas têm que guardar as nuvens para
saírem umas pingas, como se fossem plantas ou animais. Esta ilustração
relaciona-se com o poema IX de Alberto Caeiro, porque, em primeiro lugar, profere
acerca de pastores e guardadores que têm significados idênticos. Em segundo
lugar, expressa a ideia de sentir, seja de toque, cheiro ou sabor e, por fim,
tanto no cartoon como no poema, a
realidade pode ser conhecida através das sensações.
Concluindo, a figura alerta-nos sobre
uma forma não agressiva e através do humor que caracteriza os cartoons, acerca da realidade que vai
ser a falta de água. A imagem evidencia-nos tons frios e pessoas que aguardam
pela queda de uma simples gota de água.
Ana P
«Starry Night» – Noite Estrelada
Esta pintura retrata a vista
de uma janela para o exterior, neste caso para uma aldeia, numa noite de luar e
céu estrelado pintado em espiral, apesar de ter sido elaborado de memória
durante o dia. Em primeiro plano, observa-se um céu a escurecer/anoitecer, com
constelações ou estrelas cintilantes, cheias de cor, e uma árvore enorme em
tons escuros. Em segundo plano, um pouco mais longe, está a aldeia de
Saint-Rémy, com algumas casas e uma igreja, um pouco mais ao lado, uma
floresta. Em último plano, estão as montanhas Alpilles do sul de França.
Este panorama do quadro possui
poucas cores, mas tons expressivos e fortes como o amarelo para pintar as
estrelas, que são retratadas como umas manchas, e o contorno carregado da lua.
No céu, as cores fortes ondulam, em formas espirais e círculos, como se
tratasse do movimento do vento, com várias cores misturadas como a cor branca,
o cinzento, ocre e vários tons de azul. Basicamente, este quadro possui cores
escuras, pois trata-se de como o pintor via a aldeia ao anoitecer. O que chama
muito à atenção de quem o aprecia são as estrelas, retratadas por manchas, e a
lua, devido à sua tonalidade de amarelo. O simbolismo das estrelas pode remeter
para a astrologia devido a uma crença que o do pintor. O ponto central da
cidade é a torre da igreja, o ponto mais alto, que cria uma sensação de tamanho
e de isolamento, isolamento devido também às montanhas.
Esta pintura mostra-nos um
lado criativo e intenso devido ao uso das cores fortes, às várias espirais e círculos,
mas também por ser pintado a óleo. Ao observarmos este quadro, o nosso olhar
foca-se instintivamente nas estrelas, na lua e uns rasgos de luz cheios de
movimento que remete serenidade e tranquilidade, fazendo-nos sentir em ‘‘casa’’
e apreciar um quadro belo e cheio de cores escuras, dependendo da interpretação
que cada um possa ter, através da visualização da pintura. Remete
Bibliografia:
Ana F.
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Processos de formação de palavras
1. Identifique os processos
envolvidos na formação de cada uma das palavras apresentadas.
a)
desejável
b)
mata-borrão
c)
desconhecer
d)
imortal
e)
votação
f)
espernear
g)
madrepérola
h)
duvidoso
i)
planalto
j)
espetacular
k)
corrimão
l)
embarcar
m)
pica-pau
n)
infelizmente
o)
enlouquecer
p) amaciar
q)
herbívoro
r)
filosofia
s)
agronomia
2.
Identifique o processo de derivação envolvido na formação de cada uma das
palavras que se seguem: derivação parassintética, derivação não afixal, derivação
regressiva ou conversão (derivação imprópria).
a)
oferecer > oferta
b) caixa
> encaixar
c)
capital (adjetivo) > capital (nome)
d)
resgatar > resgate
e) tarde
> entardecer
f) olhar
(verbo) > olhar (nome)
g)
combate
3.
Identifique os processos de formação irregular das palavras seguintes.
a)
cocorococó
b) Expo
c) leitor
(de DVD)
d) FIFA
e) briefing
f)
tilintar
g)
portunhol
h) cliché
i)
otorrino
j) GNR
k) ASAE
l)
telemóvel
m)
credifone
n) fonte
(de notícias)
o) EDP
* * * * * * * * * *
Correção
1.
a)
Derivação por sufixação
b) Composição
morfossintática
c)
Derivação por prefixação
d)
Derivação por prefixação e sufixação
e)
Derivação por sufixação
f)
Derivação parassintética
g)
Composição morfossintática
h)
Derivação por sufixação
i)
Composição morfossintática
j)
Derivação por sufixação
k)
Composição morfossintática
l)
Derivação parassintética
m)
Composição morfossintática
n)
Derivação por prefixação e sufixação
o)
Derivação por parassíntese
p)
Derivação por parassíntese
q)
Composição morfológica
r)
Composição morfológica
s)
Composição formológica
2.
a)
Derivação regressiva
b)
Derivação parassintética
c)
Conversão
d)
Derivação regressiva
e)
Derivação parassintética
f)
Conversão
g)
Derivação não afixal
3.
a)
Onomatopeia
b) Truncação
c)
Extensão semântica
d)
Acrónimo
e)
Empréstimo
f)
Onomatopeia
g)
Amálgama
h)
Empréstimo
i)
Truncação
j) Sigla
k)
Acrónimo
l)
Amálgama
m)
Amálgama
n)
Extensão semântica
o) Sigla
Modalidade
1.
Observe a frase: «Tom Sawyer já só queria
chegar a casa, onde poderia aliviar
o rabo dorido das reguadas do Sr. Dobbins.».
1.1. Ao
fazer uso da forma verbal «poderia»,
o locutor apresenta a sua fala como uma
a)
obrigação.
b)
possibilidade.
c)
permissão.
d)
probabilidade.
2.
Sublinhe, nos enunciados seguintes, as palavras que revelam uma opinião ou um
juízo de valor do locutor.
a)
Infelizmente, estamos perto de nos despedir uns dos outros para sempre.
b)
Agrada-me ter-vos visto crescer ao longo deste tempo.
c) É
simpático que se tenham lembrado sempre do meu aniversário.
d) Adoro
mulheres louras, morenas e ruivas.
3.
Identifique o tipo de modalidade e o respetivo valor, presentes nas frases
seguintes.
a) Que
dia horrível!
b) Podem
entregar os vossos trabalhos até à próxima segunda-feira.
c) Talvez
a saudade aperte nesse preciso momento.
d) Gostei
muito deste bocadinho!
e) Amanhã,
por esta hora, já deverá estar tudo decidido.
f) Como
esta é a última aula, podeis mastigar pastilha e usar o telemóvel à vontade.
g) Deixai
a porta do futuro sempre aberta!
h) Este é
o último exercício. ADEUS! A GENTE VÊ-SE POR AÍ!
* * * * * * * * * *
Correção
1.1.
Alínea b.
2.
a)
Infelizmente.
b)
Agrada.
c) Simpático.
d) Adoro.
3.
a)
Modalidade apreciativa.
b)
Modalidade deôntica, com valor de permissão.
c)
Modalidade epistémica, com valor de possibilidade.
d)
Modalidade apreciativa.
e)
Modalidade epistémica, valor de probabilidade.
f)
Modalidade deôntica, valor de permissão.
g)
Modalidade deôntica, valor de obrigação.
h)
Modalidade epistémica, valor de certeza.
Valor do adjetivo
TEORIA
Na
língua portuguesa, a sequência substantivo
+ adjetivo é a mais usual no enunciado lógico, daí que o adjetivo posposto
tenha um sentido objetivo. Coloca-se sempre
posposto o adjetivo que refere uma classificação ou a designação de uma
caraterística própria ‑ calças pretas,
União Europeia.
A
língua portuguesa admite, também, a possibilidade de muitos adjetivos
qualificativos se encontrarem antepostos, isto é, antes da expressão nominal
que modificam:
. às
vezes, a colocação é puramente opcional, trazendo como consequência uma maior
ou menos enfatização da caraterística expressa ‑ um dia lindo / um lindo dia;
. em muitos casos, o adjetivo anteposto tem um sentido
mais subjetivo, ou conotativo e, obviamente, o posposto terá um significado
mais objetivo, ou denotativo ‑ dia escuro
/ escuro dia;
. alguns
adjetivos adquirem significados diferentes, conforme a sua colocação ‑ velho amigo / amigo velho.
Sempre
à esquerda da expressão nominal colocam-se os adjetivos numerais ordinais (ex.: O Miguel ficou em primeiro lugar.).
Valor restritivo e
não restritivo
.
Possui valor restritivo,
especificador ou predicativo o adjetivo
posposto não separado por vírgula da expressão nominal.
- A aluna loura explicou-lhe o exercício. (não foi uma qualquer
aluna, foi aquela especificamente).
.
Quando separado da expressão nominal por vírgulas, possui sempre valor apositivo, não restritivo.
- A Cátia, simpática, explicou-lhe o exercício.
.
Apresenta igualmente valor não
restritivo o adjetivo anteposto
que refira uma qualidade não intrínseca ao nome.
- Os interessados espetadores apreciaram a peça. (isto é,
todos os espetadores estavam interessados) / Os espetadores interessados apreciaram a peça. (os
espetadores interessados apreciaram a peça, os desinteressados não).
EXERCÍCIOS
1. Leia o
texto seguinte.
O
Bom Inverno
João
Tordo, publicações Dom Quixote
Sinopse
Quando
o narrador, um escritor prematuramente frustrado e hipocondríaco, viaja até
Budapeste para um encontro literário, está longe de imaginar até onde a literatura
o pode levar. Prevendo uma viagem rápida e sem contratempos, acaba por
conhecer Vincenzo Gentile, um escritor italiano, muito jovem e pouco sensato,
que o convencer a ir da Hungria até Itália, onde um famoso produtor de cinema
tem uma casa no meio de um bosque, escondida de olhares curiosos, onde passa
a temporada de verão e à qual chama, enigmaticamente, O Bom Inverno. O produtor, Don Metzger, tem duas obsessões:
cinema e balões de ar quente. Entre personagens inusitadas, estranhos
acontecimentos, e um corpo que o atraiçoa constantemente, o narrador apercebe-se
de que em casa de Metzger as coisas não são bem o que parecem. Depois de uma
noite agitada, aquilo que podia parecer uma comédia transforma-se em
tragédia: Metzger é encontrado morto no seu próprio lago. Andrés Bosco, o
catalão enorme e ameaçador que constrói os balões de ar quente de Metzger,
toma nas suas mãos a tarefa de descobrir o culpado e isola os doze convidados
na casa do bosque. As personagens, assustadas, frágeis e egoístas, começam a
desabar, atraiçoando-se e acusando-se mutuamente, sob a influência do
misterioso Bosco, que desaparece no interior do bosque, dando início a um
cerco. Um a um, os protagonistas vão ser confrontados com os seus piores
medos, num pesadelo que parece só poder terminar quando não sobrar ninguém
para contar a história.
imprensa on-line
(texto adaptado)
|
1.1. Sublinhe os adjetivos das três primeiras
frases do texto.
1.2. Complete a tabela.
Adjetivos
pospostos
|
Nomes
a que se associam
|
.
.
.
. italiano, muito jovem, pouco sensato
.
.
|
.
.
.
. escritor
.
.
.
.
|
Adjetivos
antepostos
|
|
.
.
|
2. Alguns dos adjetivos
que se encontram em posição pós-nominal não
poderiam figurar antes do nome. Identifique-os.
2.1. Apresente a razão
que está na base dessa impossibilidade. (consulte a teoria inicial)
2.2. Indique o valor
desses adjetivos.
3. Considere, agora, os
adjetivos em posição pré-nominal e avalie o efeito expressivo da sua colocação.
(consulte novamente a teoria inicial)
4. «Olhares curiosos / curiosos olhares»
4.1. Enuncie a
alteração de sentido provocada pela inversão na colocação do adjetivo.
5. «As personagens assustadas começam a desabafar. / As
personagens, assustadas, começam a desabafar.»
5.1. Explique por que
razão o adjetivo da primeira frase tem uma valor restritivo e o da segunda tem
um valor não restritivo.
6. Redija duas frases
em que inclua o adjetivo «enigmático», usado na primeira com um valor
restritivo e na segunda com um valor não restritivo.
* * * * * * * * * *
Correção
1.1. e 1.2.
Adjetivos
pospostos
|
Nomes
a que se associam
|
. frustrado
e hipocondríaco
. literário
. rápida
. italiano, muito jovem, pouco sensato
. curiosos
. quente
|
. escritor
. encontro
. viagem
. escritor
. olhares
. ar
. produtor
de cinema
. inverno
|
Adjetivos
antepostos
|
|
. famoso
. bom
|
2. São os adjetivos «literário», «italiano» e «quente».
2.1. Esses adjetivos
referem características próprias e uma classificação.
2.2. Os adjetivos
possuem valor restritivo.
4.1. No primeiro caso,
o adjetivo tem um sentido denotativo – os olhares são motivados pela
curiosidade. No segundo, o sentido altera-se – os olhares são estranhos,
invulgares.
5.1. O adjetivo com
valor restritivo implica que nos referimos apenas às personagens assustadas; se
houver outras não assustadas, elas não “começam a desabafar”. Possuindo valor
explicativo, o adjetivo não restringe, logo todas as personagens estavam
assustadas.
6.
1) As personagens
enigmáticas prendem a atenção do leitor.
2) As personagens,
enigmáticas, prendem a atenção do leitor.
Orações coordenadas e subordinadas
1. Delimite
as orações que compõem as frases que se seguem e classifique-as.
a)
Não só o Benfica perdeu a liga portuguesa, como também desperdiçou a Liga
Europa.
b)
Mesmo que Cardozo seja penalizado, a mancha permanecerá.
c)
Caso haja greve, os exames não serão realizados.
d)
A minha primeira namorada bebia demais, mas eu gostava dela.
e)
Jorge Jesus perdeu tudo, portanto deve sair.
2.
Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.
a) Na frase “Eu não faço cocó no meio da rua,
porque acho feio.”, a oração subordinante é “Eu não faço cocó no meio da rua”.
b) Na frase “Ou desligas a televisão, ou não vais
ao cinema.”, existem duas orações coordenadas disjuntivas.
c) Na frase “Enquanto a Inês discursava, o Valente
revia mentalmente a sua última atuação.”, “o Valente revia mentalmente a sua
última atuação” é uma oração subordinada adverbial temporal.
d) Na frase “O professor suplicou ao Rafa que se
calasse.”, “que” é um pronome relativo.
e) Na frase “Como a minha avó morreu cedo, nunca
fez tatuagens.”, a primeira oração é subordinada adverbial comparativa.
f) Na frase “O Silva admitiu que fez batota na
sueca.”, existe uma oração subordinada adverbial completiva.
g) Na frase “Inseriu a chave na ranhura, rodou-a e
deu à ignição.”, existe uma oração coordenada sindética.
h) Na frase “Nem namorei a Kim Basinger, nem
conquistei a Kate Beckinsale.”, a expressão “nem… nem” é uma locução conjuntiva
subordinativa copulativa.
i) Na frase “A Solange, que é muito simpática,
desta vez não nos ajudou.”, existe uma oração subordinada adjetiva relativa
explicativa.
2.1. Corrija as afirmações falsas.
3. Transforme as frases
simples que se seguem em frases complexas, recorrendo às conjunções ou locuções
conjuncionais indicadas. Proceda a todas as alterações necessárias.
a) Estudei pouco. Tive negativa. (conjunção
coordenativa conclusiva)
b) Estuda muito. Obterás bons resultados.
(conjunção subordinativa condicional)
c) A bomba explodiu. As pessoas ficaram em pânico.
(conjunção subordinativa temporal)
d) O teste de Português
era fácil. Foi realizado sem dificuldade. (conjunção subordinativa consecutiva)
e) O Rafael trabalhou
muito a voz. Ele queria cantar cada vez melhor. (locução conjuntiva
subordinativa final)
f) O Benfica marcou o
primeiro golo. A equipa não conquistou a Taça de Portugal. (locução conjuntiva
coordenativa adversativa)
g) O desafio era
difícil. Consegui superá-lo. (locução conjuntiva subordinativa concessiva)
4. Faça corresponder
cada uma das orações destacadas na coluna A à sua classificação na coluna B.
A
|
|
B
|
a) Mal a
aula começou, o alarme disparou.
b) Embora os exames se aproximem, a
malta anda descontraída.
c) Se Jesus continuar, deixo de ser
sócio do Benfica.
d) O Marco falou e a turma calou.
e) O Silva pediu à
égua que não voltasse a derrubá-lo.
e) Já que és
casmurro, ponho-te de castigo.
|
|
1. Oração coordenada
2. Oração subordinante
3. Oração coordenada
copulativa
4. Oração subordinada
adverbial concessiva
5. Oração subordinada
adverbial concessiva
6) Oração subordinada
substantiva completiva
7. Oração subordinada
adverbial temporal
|
5. Delimite e
classifique as orações que compõem as frases apresentadas.
a) Assim que a Julie lhe arregalou os olhos, o Zeca
amochou ligeiramente.
b) A Daniela Fidalgo dança melhor do que escreve.
c) Quem feio ama bonito lhe parece.
d) Insultaram-no tanto que foram a tribunal.
e) O André perguntou se o Saramago era um
conquistador.
f) O professor de Português disse que só tomava
banho uma vez por mês.
* * * * * * * * * *
Correção
1.
a)
- «Não só o Benfica perdeu a liga portuguesa» ‑
oração coordenada copulativa.
- «como também esperdiçou a Liga Europa.» ‑ oração
coordenada copulativa
b)
- «Mesmo que Cardozo seja penalizado» ‑ oração
subordinada adverbial concessiva
- «a mancha permanecerá» ‑ oração subordinante
c)
- «Caso haja greve» ‑ oração subordinada adverbial condicional
- «os exames não serão realizados» ‑ oração
subordinante
d)
- «A minha primeira namorada bebia demais» ‑ oração
coordenada
- «mas eu gostava dela» ‑ oração coordenada
adversativa
e)
- «Jorge Jesus perdeu tudo» ‑ oração coordenada
- «portanto deve sair» ‑ oração coordenada
conclusiva
2.
a) V
b) V
c) F
d) F
e) F
f) F
g) V
h) F
i) V
2.1.
c) Na frase “Enquanto a
Inês discursava, o Valente revia mentalmente a sua última atuação.”, “o valente
revia mentalmente a sua última atuação” é uma oração subordinante.
d) Na frase
“O professor suplicou ao Rafa que se calasse.”, “que” é uma conjunção subordinativa
completiva.
e) Na frase “Como a minha avó morreu cedo, nunca
fez tatuagens.”, a primeira oração é subordinada adverbial causal.
f) Na frase “O Silva admitiu que fez batota na
sueca.”, existe uma oração subordinada substantiva completiva.
h) Na frase “Nem namorei a Kim Basinger, nem
conquistei a Kate Beckinsale.”, a expressão “nem… nem” é uma locução conjuntiva
coordenativa copulativa.
3.
a) Estudei pouco, portanto tive negativa.
b) Se estudares muito, obterás bons resultados.
c) Quando a bomba explodiu, as pessoas ficaram em
pânico.
d) O teste de Português era tão fácil que foi
realizado sem dificuldade.
e) O Rafael trabalhou muito a voz para que cante
cada vez melhor.
f) O Benfica marcou o primeiro golo, no entanto a
equipa não conquistou a Taça de Portugal.
g) Ainda que o desafio fosse difícil, consegui
superá-lo.
4.
a – 7
b – 4
c – 5
d – 1
e – 6
f ‑ 2
5.
a)
‑ Assim que a Julie arregalou os olhos – oração subordinada
adverbial temporal
‑ o Zeca amochou ligeiramente – oração subordinante
b)
‑ A Daniela Fidalgo dança melhor – oração subordinante
‑ do que escreve. – oração subordinada adverbial
comparativa
c)
‑ Quem feio ama – oração subordinada substantiva
relativa
‑ bonito lhe parece – oração subordinante
d)
‑ Insultaram-no tanto – oração subordinante
‑ que foram a tribunal – oração subordinada
adverbial consecutiva
e)
‑ O André perguntou – oração subordinante
‑ se o Saramago era um conquistador – oração subordinada
substantiva completiva
f)
‑ O professor de Português disse – oração subordinante
‑ que só tomava banho uma vez por mês. – oração subordinada
substantiva completiva
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