sábado, 26 de agosto de 2023
Séries de animação do meu tempo: "Garfield"
O ano ainda não começou e já faltam professores
Exemplo de texto de opinião sobre o uso de telemóveis nas aulas
Planificação
- Introdução:
.
Apresentação do tema – Ideias gerais sobre a presença e a importância da
tecnologia na sociedade.
.
Posição a defender: os telemóveis devem ser usados no ensino.
- Desenvolvimento:
1.º
argumento: o telemóvel permite obter informação de forma imediata, consultar
documentos didáticos, acessar a aplicações que possibilitam mais interatividade…
2.º
argumento: o uso do telemóvel no ensino pode contribuir para uma maior
responsabilização dos alunos.
3.º argumento
– contra-argumento: o telemóvel pode constituir um fator de distração,
prejudicando a aprendizagem.
- Conclusão:
. retoma da posição
defendida
. síntese das ideias
essenciais
O
telemóvel na sala de aula
A tecnologia está presente na vida do ser humano e
veio para ficar, discutindo-se, neste momento, por exemplo, todo o impacto da
inteligência artificial no nosso quotidiano presente e futuro. Neste
contexto, faz todo o sentido que a tecnologia, nomeadamente os telemóveis,
tenham lugar no ensino. Por um lado, os telemóveis permitem a consulta e a
pesquisa imediatas, o que pode tornar as aulas mais dinâmicas e interativas.
De facto, com eles os alunos podem visionar vídeos didáticos e imagens, obter
informação de toda a espécie através da Internet para complementar as aulas e
resolver tarefas sugeridas pelos professores. Além disso, é possível aceder a
diversas aplicações (como, por exemplo, o iSpring) que permitem maior
interatividade na resolução e na avaliação de atividades. Usando-as, os
alunos têm acesso imediato aos resultados de um teste interativo, aos aspetos
em que tiveram sucesso e àqueles em que falharam. Por outro lado, o uso autorizado de telemóveis na
sala de aula pode constituir uma forma de responsabilização dos discentes,
por exemplo, relativamente à sua não utilização sem permissão do professor.
Além disso, deste modo, poderão interiorizar a necessidade de utilizar responsavelmente
os materiais e gadgets tecnológicos, num contexto específico e
regulado. De facto, sobretudo no caso de alunos mais jovens e
que não possuem ainda maturidade suficiente para os utilizar nos momentos
adequados e autorizados, os telemóveis, dado que colocam à sua disposição um
mundo inteiro, podem constituir um fator de distração na sala de aula, sendo
usados, por exemplo, para jogar, para enviar mensagens, para navegar na
Internet e até para cabular nas provas de avaliação. Todos estes fatores acabarão
por prejudicar a aprendizagem e, por consequência, a avaliação. Em suma, os telemóveis devem ser usados no contexto
escolar, visto que podem ser uma ferramenta útil na aprendizagem, mas desde
que tal seja feito de forma organizada e com autorização e supervisão dos
professores. Proibir o seu uso não é solução, até porque eles estão cada vez
mais presentes na vida de quase todos. |
sexta-feira, 25 de agosto de 2023
Séries de animação do meu tempo: "Top Cat"
quinta-feira, 24 de agosto de 2023
Exemplo de texto expositivo sobre o Auto da Índia
. obra: Auto da Índia
. autor: Gil Vicente
. papel / função: comentar
as atitudes da Ama
. traços: fidelidade e
crítica da Ama
- Desenvolvimento – traços:
1)
fidelidade à Ama – ajuda-a a concretizar os seus desejos – encontros amorosos
com o Lemos;
2) ironia e
crítica à Ama, denunciando o seu comportamento.
A
importância da Moça A Moça é uma personagem secundária do Auto da
Índia, uma das peças mais importantes de Gil Vicente. Na obra, ela
contribui fortemente para a caracterização da protagonista, a sua ama.
Podemos destacar dois traços caracterizadores da peça: a fidelidade e a
feição crítica. Por um lado, a personagem mostra-se fiel à Ama,
ajudando-a a concretizar as suas ações e objetivos e nunca a denunciando (por
exemplo, ao marido). Este traço fica evidente quando a auxilia nos encontros
com o Lemos, indo inclusivamente às compras para o jantar de ambos. Por outro lado, a Moça mostra-se irónica e crítica,
pois, apesar da fidelidade, comenta criticamente as atitudes da Ama e a dos
seus pretendentes, o que contribui para desmascarar o caráter falso,
hipócrita e dissimulado da protagonista, bem como a pelintrice do Lemos e a
fanfarronice e a falsidade do Castelhano. Em suma, a Moça é uma personagem fundamental para o
conhecimento da verdadeira natureza da Ama. |
Normas da citação
•
contextualizar a citação;
•
transcrever as palavras citadas, tal como o original;
• colocar
as citações entre aspas;
•
assinalar eventuais cortes (por exemplo, quando o excerto citado é extenso e só
nos interessa parte dele) com reticências dentre de parênteses (retos ou
curvos);
•
indicar a referência completa de todas as obras citadas.
De acordo com Diniz Braga, “devido à evolução
tecnológica […], o mundo mudou bastante e as pessoas precisam de se adaptar a
essa nova realidade.” (Diniz; Braga, 2016, p.98) |
Segundo Martins et al., “O consumidor […], antes de
fazer uma compra, pesquisa informação sobre a empresa na Internet.” (Martins et
al., 2016, p.12 [Neste caso, trata-se de uma citação de um texto com
vários autores.] |
Exemplo de texto expositivo
Revisão textual
Séries de animação do meu tempo: "She-Ra"
quarta-feira, 23 de agosto de 2023
Textualização
. Unir
os tópicos que constam do plano, fazendo uso de conectores e articuladores do
discurso que articulem corretamente as ideias do texto.
.
Respeitar o tema proposto, evitando divagações desnecessárias. Por exemplo, se
o enunciado indicar que a temática é a poluição dos mares, não se pode escrever
um texto sobre a poluição em geral ou outros tipos de poluição (sonora,
atmosférica, etc.).
. Não
mudar de assunto durante o texto.
.
Respeitar o fio condutor das ideias.
.
Acrescentar novas ideias ao longo do texto, evitando, assim, a repetição desnecessária
de informação.
. Não
se contradizer (por exemplo, num texto de opinião, não se pode apresentar
posições diferentes na introdução e na conclusão).
.
Adequar o texto ao público e à sua finalidade comunicativa.
.
Distribuir cada ideia nova por parágrafos: um novo parágrafo corresponde a uma
nova ideia.
. Ligar
as frases e as orações através de conjunções, locuções conjuncionais,
advérbios, conectores.
. Não
repetir vocabulário (substituir palavras por pronomes, hiperónimos / hipónimos,
etc.); diversificá-lo e adequá-lo ao tema.
. Não
alterar bruscamente o tempo verbal dominante do texto que está a ser escrito
(se se opta pelo passado, escreve-se no passado ao longo do texto; se se
escolhe o presente, mantém-se igualmente até ao final).
. Não
mudar bruscamente de pessoa gramatical. Convém ter presente que, no caso do
texto de opinião e do comentário, predomina a primeira pessoa, enquanto, no
texto expositivo, há um predomínio da terceira.
-regras de acentuação;
- regras de pontuação;
- marcação de parágrafos;
.
verificar se as concordâncias estão corretas (sujeito-verbo, nome-adjetivo,
etc.);
.
diversificar o estilo de frases;
- seleção de vocabulário adequado
ao tema e ao género ou tipo de texto.
. Respeitar
o intervalo de palavras indicado no enunciado.
. Respeitar
os princípios do trabalho intelectual, aplicando as normas para citação.
Séries de animação do meu tempo: "Scooby-Doo"
O Caso Christie, de Nina de Gramont
Planificação de texto
. o
objetivo;
. o
público-alvo;
. o
limite de palavras (se houver);
. as
indicações relativas a aspetos a incluir no texto.
. Num
texto expositivo, deve abordar-se, de forma organizada, as várias partes que constituem
o tópico geral do texto.
. Num
texto narrativo, devem incluir-se os elementos da narrativa e os momentos de
evolução da ação.
. Num
comentário, devem ser respeitados os tópicos apresentados ou selecionar os que
são pertinentes para a apreciação do texto, expondo conteúdos relacionados com
cada um deles.
. Deve
introduzir-se ideias novas que se relacionem com as anteriores e que permitam a
evolução do texto.