Português: 'O Ano da Morte de Ricardo Reis'
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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Contextualização de 'O Ano da Morte de Ricardo Reis'

https://pt.slideshare.net/CarvalhoCC/contextualizao-histrico-literria-o-ano-da-morte-de-ricardo-reis

https://pt.slideshare.net/CarvalhoCC/contextualizao-histrico-literria-o-ano-da-morte-de-ricardo-reis-77044819

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Obra de José Saramago


. 1947 – Terra do Pecado (romance.
. 1966 – Os Poemas Possíveis (poesia).
. 1970 – Provavelmente Alegria (poesia).
. 1971 – Deste mundo e do outro (crónica).
. 1973 – A bagagem do viajante (crónica).
. 1074 – As opiniões que o DL teve (crónica).
. 1975 – O ano de 1993 (poesia).
. 1976 – Os apontamentos (crónica).
. 1977 – Manual de pintura e caligrafia (romance).
. 1978 – Objeto quase (contos).
. 1979 – Poética dos cinco sentidos (obra coletiva).
 – O ouvido (conto).
 – A noite (teatro).
. 1980 – Levantado do chão (romance).
 – Que farei com este livro? (teatro).
. 1981 – Viagem a Portugal (viagem).
. 1982 – Memorial do Convento (romance).
. 1984 – O ano da morte de Ricardo Reis (romance).
. 1986 – A jangada de pedra (romance).
. 1987 – A segunda vida de Francisco de Assis (teatro).
. 1989 – História do Cerco de Lisboa (romance).
. 1991 – O evangelho segundo Jesus Cristo (romance).
. 1993 – In nomine Dei (teatro).
. 1994 – Cadernos de Lanzarote I (diário).
. 1995 – Ensaio sobre a cegueira (romance).
 – Cadernos de Lanzarote II (diário).
. 1996 – Cadernos de Lanzarote III (diário).
 – Moby Dick em Lisboa (crónica).
. 1997 – Todos os nomes (romance).
 – Cadernos de Lanzarote IV (diário).
. 1998 – Cadernos de Lanzarote V (diário).
 – O conto da ilha desconhecida (conto).
. 1999 – Discursos de Estocolmo.
 – Folhas políticas (1976-1998) (crónica).
 – Direito e os sinos (ensaio).
. 2000 – A caverna (romance).
 – Aqui soy Zapatista (ensaio).
. 2001 – A maior flor do mundo (conto).
. 2002 – O homem duplicado (romance).
. 2004 – Ensaio sobre a lucidez (romance).
 – Palabras para un mundo mejor (ensaio).
. 2005 – Questo mondo non va bene che ne venga un altro (ensaio).
 – Don Giovanni ou O dissoluto absolvido (romance).
 – As intermitências da morte (2005).
. 2006 – As pequenas memórias (autobiografia).
 – El nombre y la cosa (ensaio).
 – Andrea Mantegna – Uma ética, uma estética (ensaio).
. 2008 – A viagem do elefante (romance).
. 2009 – O caderno (diário).
 – Caim (romance).
 – O caderno 2 (diário).
. 2010 – Democracia e Universidade (ensaio).
. 2011 – Claraboia 1953, romance).
 – O silêncio da água (conto).
. 2014 – Alabardas, alabardas. Espingardas, espingardas (romance inacabado, escrito em 2010).
. 2013 – A estátua e a pedra (ensaio, 1999).



sexta-feira, 21 de abril de 2017

Lídia - Retrato


. Nome: Lídia[1] é o nome de uma musa clássica das Odes de Ricardo Reis, heterónimo de Pessoa.

. Retrato físico:
. tem cerca de 30 anos (“os seus trinta anos”);
. é bela e elegante (“Mulher feita e bem feita”);
. é uma mulher morena de estatura baixa (“morena portuguesa, mais para o baixo que para o alto”);
. possui um sinal perto do nariz que lhe fica bem.

. Retrato psicológico:
. discreta;
. simples;
. humilde;
. corajosa;
. lutadora;
. consciente;
. triste;
. ciumenta.

. Retrato social:
. pertence ao povo (“Mulher nascida do povo”);
. quanto à profissão, é uma camareira de hotel;
. é uma mulher a dias;
. não possui instrução, é naturalmente simples e sábia;
. está consciente da sua situação social e cultural: é analfabeta, enquanto Ricardo Reis é doutor;
. assume a maternidade de um filho de pai incógnito sem exigências.

. Condição familiar:
. Lídia é uma irmã preocupada e temerosa (“tem um ar triste”);
. é politicamente solidária.

. Simbologia:
. Lídia representa a sabedoria popular comparável ao “sábio saber” dos poetas instruídos;
. Representa também a possibilidade de Ricardo Reis existir sem o seu criador, ligando-o à vida e ao mundo quotidiano e real.


Bibliografia:
. Arrumar as Ideias, Fernanda Delindro e Maria Pereira, Areal Editores.



[1] O poeta latino Horácio apresenta-nos, na sua poesia, três figuras femininas: Lídia, que simboliza a mulher experiente; Neera, que representa a mulher enganadora; Cloe, a mulher imatura. Estas três figuras surgem também nas Odes de Ricardo Reis, contudo constituem apenas uma visão idealizada de mulher.

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