Português: Análise de Os Lusíadas: Canto X, estâncias 144-156

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Análise de Os Lusíadas: Canto X, estâncias 144-156


Contextualização
 
            Na Ilha dos Amores, as Ninfas ofereceram um banquete aos Portugueses. Após uma invocação a Calíope, num tom de lamento autobiográfico, uma ninfa canta as vitórias futuras dos lusos no Oriente. Tétis conduz Vasco da Gama ao cume de um monte para lhe mostrar a Máquina do Mundo e situar nela os lugares já conhecidos e dominados pelos Portugueses, bem como os territórios a conquistar.

            O Poeta narra a despedida da Ilha dos Amores e, na estância 144, o regresso dos marinheiros à pátria, concretamente a Lisboa (“Até que houveram vista do terreno / Em que naceram…”), numa viagem que decorreu tranquilamente, pois o tempo estava ameno (“Com vento sempre manso e nunca irado…” – v. 2) e o mar calmo (“… cortando o mar sereno…” – v. 1). Entre os versos 5 e 8, o Poeta alude ao prémio e à glória que os marinheiros, com os seus feitos, alcançaram e que agora vêm entregar ao rei para seu engrandecimento e da Pátria (“E à sua pátria e Rei temido e amado / O prémio e glória dão (…) / E com títulos novos se ilustrou.” – vv. 6-8).

            É o fim de uma viagem que constitui um feito heroico que conferiu glória e imortalidade ao monarca e à Pátria.

 
 
Acontecimento motivador da reflexão
 
            O facto que motiva esta reflexão de Os Lusíadas é a chegada de Vasco da Gama e dos marinheiros a Portugal, concluindo, assim, um feito imortal.
 
 
Assunto
 
            Depois de se despedir das musas, o Poeta dirige-se a D. Sebastião, o rei de Portugal. Dado o estado de decadência do reino, exorta o monarca à realização de grandes feitos e à restauração da glória da pátria.
 
 
Estrutura interna da reflexão
 
1.ª parte (est. 145 – v. 4, est. 146) – O Poeta anuncia que vai terminar o canto e lamenta o estado de decadência do povo português e a ingratidão de que é vítima.
 
2.ª parte (verso 5, est. 146 – est. 153) – O Poeta apela a D. Sebastião, encorajando-o a dar um novo impulso a Portugal, sustentado nos portugueses valorosos (“vassalos excelentes”) e experientes.
 
3.ª parte (ests. 154-156) – O Poeta oferece-se para servir o rei e para cantar os futuros feitos do monarca numa nova epopeia.
 
 
Análise da reflexão
 

16 comentários :

  1. Muito bom mesmo,existe isto também para os outros cantos??

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  4. Muito bom!!:-)♥

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  5. Muito bom muito muito bom muito muito muito bom muito muito muito muito bom

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. obrigado tive 17

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