Português

domingo, 16 de julho de 2017

Tom Sawyer - Episódio 11: "Em Busca do Tesouro"

Acentuação de "mês" e "meses"

     Porque é que o singular "mês" é acentuado e o plural não?

     De acordo com as regras de acentuação da língua portuguesa:

          1. São acentuadas com acento agudo as palavras oxítonas (isto é, agudas) termi-
               nadas em -a, -e e -o abertos e com acento circunflexo as que terminam em
               -e e -o fechados, seguidas ou não de -s.

               Assim, sendo a palavra "mês" oxítona terminada em -e fechado (neste caso
               seguida de -s), terá de receber um acento circunflexo.


          2. São acentuadas as palavras paroxítonas (isto é, graves):
                    - terminadas em -i ou -u abertos (seguidos ou não de -s):
                         . júri
                         . bónus
                         . tónus
                    - constituídas por -i ou -u tónicos que não formam ditongo com a vogal
                       anterior:
                         . egoísta
                         . países
                         . saúde
                    - terminadas em -l, -n, -r ou -x:
                         . açúcar
                         . agradável
                         . hífen
                         . infalível
                    - terminadas em -um ou -uns:
                         . álbum
                         . álbuns
                    - terminadas em ditongo oral:
                         . amásseis
                         . cantaríeis
                         . jóquei

     A palavra "meses" é igualmente paroxítona, porém não se enquadra em nenhuma das regras enunciadas, pelo que não é acentuada graficamente.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Na aula (XXIX)

     Cenário: teste de Português do 8.º ano.

     Aluno: Setor, o que quer dizer sume?

     Professor: Sume? Em que linha do texto está a palavra?

     Aluno: Linha X...

     E lá vai TODA a gente à procura da palavra na linha indicada. Lida e relida e ninguém encontra o termo. Porém, como o professor está um pouquinho à frente dos seus alunos, à segunda os olhos param a meio da linha:

     Professor: Fulano, é esta: cume?

     Aluno: É...

   

     

Autárquicas 2017: apresentação da candidatura de Fernando Seara a Odivelas


     Este homem é todo ele um programa...

Autárquicas 2017: Vaginas Gratuitas


     Talvez estejamos perante um caso de concorrências desleal...

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Calendário Escolar 2017-2018 (Despacho n.º 5458-A / 2017)

Calendário dos Exames de Equivalência à Frequência do Ensino Secundário 2018


Calendário dos exames de equivalência à frequência do ensino básico 2018


Calendário dos Exames Nacionais do 9.º Ano - 2018


Calendário dos Exames Nacionais do Ensino Secundário - 2018


Calendário das provas de aferição 2018


Calendário Escolar 2017-2018


quinta-feira, 22 de junho de 2017

Regência do verbo "discordar"

     Peça do jornal "Público" de 22/06/2017, assinada pelas jornalistas Clara Viana e Andreia Sanches:

     «"... tudo irá ser esclarecido" e que não será preciso anular a prova com a qual aliás discorda...»

     Ou a gramática da língua portuguesa mudou de ontem para hoje, ou o verbo discordar rege a preposição de: discordar de alguém ou de alguma coisa

     Quem rege a preposição com é o verbo concordar: concordar com alguém ou algo.

     Mais um serviço inestimável prestado pelo jornalismo à língua portuguesa.

Correção do exame nacional de Português - 9.º ano - 2017 - 1.ª fase

I

1. A
2. C
3. B
4. C


II

1. A
2. C
3. C
4. B



III

A


1. No palácio, vive-se um ambiente de grande medo, fragilidade e insegurança perante o iminente ataque do tio bastardo (daí o reforço da segurança da cidade, nomeadamente das portas e dos lumes), ambiente esse que contrasta com a atitude da ama, evidenciada pela comparação entre os seus braços (a forma segura como estreita o príncipe) e as muralhas de uma cidadela. Nota ainda para a presença do advérbio de exclusão "Só", que enfatiza o facto de apenas a ama se mostrar segura no universo do palácio.

2. Na iminência do ataque do tio bastardo e vendo o perigo que o príncipe correria nessa circunstância, a ama trocou as duas crianças de berço, tendo consciência de que, ao fazê-lo, estaria a condenar o seu filho a uma morte praticamente certa. Daí os "beijos desesperados", revelando, em suma, o adjetivo a urgência de fazer a troca, bem como todo o amor e carinho que dedicava ao seu filho e a dor e o desespero resultantes da consciência de que o estava a entregar à morte.

3. A comparação transmite, por um lado, a violência e a agressividade do ato, patentes na expressividade e repetição da forma verbal "arrancou", e, por outro, o valor / a preciosidade da criança, cujo valor enquanto herdeiro do trono o tornava valioso como o ouro.



B


4. Momento(s):
          - Consílio dos Deuses;
          - Tempestade;
          - Ilha dos Amores.
    Modo como Vénus contribui para a valorização do esforço dos portugueses:
          - Consílio dos Deuses: Vénus contraria a argumentação de Baco (opositor à
             empresa dos portugueses) e elogia os seus feitos.
          - Tempestade: Vénus convoca as ninfas para acalmarem os ventos, permitindo,
             com o amainar da tempestade, que a viagem prossiga.
          - Ilha dos Amores: Vénus conduz os portugueses a uma ilha, onde as ninfas os
             esperam, para os recompensar pelos seus esforços e feito.




IV

1.
     (a) - 2
     (b) - 1
     (c) - 4

2.1. C
´
2.2. B

2.3. A

3. B, D

4. O artista tê-los-á imaginado quando os leu.



V

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Correção do exame nacional de Português - 12.º ano - 2017 - 1.ª fase - IAVE

Exame Nacional de Português - 12.º ano - 1.ª fase - 2017 - Enunciado

Correção do exame nacional de Português - 12.º ano - 2017 - 1.ª fase

I

A


1. Dois conceitos de criação artística:
          1.º) ato de criação artificial, mecânico, um trabalho árduo de intelectualização;
          2.º) ato de criação entendido como algo de espontâneo, simples, natural,resultante da comunhão com a natureza; é o ato de captar a natureza através dos sentidos.

2. Alberto Caeiro procura evitar o pensamento e a abstração, buscando a objetividade e o sentir, fruindo a natureza através dos seus sentidos. Em suma, o verso nega o pensamento / exprime a recusa do pensamento e a procura do sensacionismo.

3. Traços:
     - a "verdade" reside na natureza e na comunhão do sujeito poético com ela;
     - ele procura viver de acordo com a "Terra" e de forma espontânea ("De nos deixarmos ir");
     - comunhão plena com a natureza ("E levar ao colo pelas Estações contentes");
     - predomínio das sensações, privilegiando o olhar ("E olho para as flores e sorrio");
     - a natureza transmite-lhe sensações de paz, tranquilidade, contentamento (vv. 10, 15);
     - ausência / recusa do pensamento (vv. 11-12).

Ler a análise do poema aqui.



B

4. Dois episódios marcantes da infância:
     i) a partida do pai do narrador;
     ii) a partida da mãe e da irmã mais velha.

     . Aspetos que os distinguem:
          - aquando da partida do pai, apenas o narrador assiste; no momento da partida das suas mulheres, há "um mar de cabeças agitadas e aos gritos";
          - o pai não se volta nem despede no momento da partida; a mãe diz-lhe adeus à medida que se afasta;
          - o narrador chora na noite seguinte à partida da mãe e da irmã, ao contrário do que sucede com a partida do pai ("Dessa vez houve choro pela noite adiante").

     . Aspeto que os aproxima: a solidão do narrador.

5. O ambiente descrito apresenta os seguintes traços:
          - chuvas e vento => soturnidade;
          - neves da montanha => frio;
          - luz da candeia e negrume da cozinha => soturnidade, melancolia;
          - histórias de terror: o medo, o desamparo;
          - tempestade: o tumulto interior.
     O narrador encara a sua infância, marcada pela partida e ausência dos pais e da irmã, como um longo inverno, uma época caracterizada pelo frio e tristeza da ausência do calor, do carinho, do amor dos pais. Tudo lhe parece triste, vazio, soturno; até as histórias contadas ao serão são de teor negativo, pois que de terror.



II


          Versão A          Versão B


1.             C                       B
2.             D                       C
3.             A                       B
4.             D                       A
5.             A                       D
6.             B                       A
7.             A                       D
8. Deixis pessoal
9. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva.
10. Antecedente: "ensinar ciência"



III

- Argumento 1:
  • A memória perceciona a infância, condicionada pelo presente.
  • Exemplo 1: se  o presente é negativo, a infância é percecionada saudosa e positivamente como um tempo de felicidade e alegria.
- Argumento 2:
  • A memória 'guarda' momentos significativos / marcantes da nossa infância.
  • Exemplo 2: um momento de grande felicidade ou tristeza; um gesto que alguém nos dedicou e marcou.
- Conclusão:
  • A memória não guarda tudo o que nos aconteceu, seleciona apenas alguns acontecimentos.
  • A perceção que temos do passado / da infância é sempre condicionada pelo tempo - pela sua passagem e pelas marcas que deixa em nós.


Jornalismo de merda!

Fonte: portugalglorioso

segunda-feira, 12 de junho de 2017

terça-feira, 6 de junho de 2017

A gente vê-se por aí


António Bernardino, "Cantiga para os que partem"

     Mais um ciclo se completa. Os que partem deixam sempre saudades, sobretudo após um longo percurso de 6 anos. Outros chegarão e um dia partirão também.

domingo, 4 de junho de 2017

"Shadows", Chromatics



     Cena final do segundo episódio da terceira temporada de "Twin Peaks".

     James is still cool.

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Na aula (XXVIII)

     Contexto: entrega do teste de avaliação.

     Professor: Tens aqui uma bela obra. Podes emoldurá-la e pendurá-la no quarto.

     Gonçalo Gomes (a conversa não era com este): Mas num quarto escuro.
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