quarta-feira, 19 de julho de 2017
Plural de "mal-estar"
Qual é o plural da palavra composta "mal-estar"?
Resposta: mal-estares.
Plural de Júpiter
A palavra Júpiter designa, simultaneamente, o pai dos deuses entre os Romanos e o o maior e mais antigo planeta do nosso Sistema Solar.
Qual será o seu plural?
Júpiter é uma palavra proparoxítona, isto é, esdrúxula, recaindo, assim, o acento na terceira sílaba a contar do fim.
O seu plural forma-se acrescentando -es ao singular, o que faz com que adquira mais uma sílaba nesse processo:
- singular: Ju | pi | ter
1 2 3
- plural: Ju | pi | te | res
1 2 3 4
Ora, como o acento, na língua portuguesa, não pode recuar além da antepenúltima sílaba, neste caso avança uma sílaba: Júpiter → Jupíteres.
1 2 3 4
Ora, como o acento, na língua portuguesa, não pode recuar além da antepenúltima sílaba, neste caso avança uma sílaba: Júpiter → Jupíteres.
terça-feira, 18 de julho de 2017
segunda-feira, 17 de julho de 2017
Regência do verbo "informar"
A regência do verbo informar é um daqueles casos bicudos da língua portuguesa, à semelhança do que sucede com outros verbos, como, por exemplo, gostar.
A regra, porém, é simples:
1. Usamos a preposição "de" ("informo de que") sempre que está referida a entidade
que informamos (informar alguém de algo):
- Informo os caros alunos de que o teste foi adiado.
- O PM informou o país de que os impostos iriam descer.
Nos exemplos apresentados, as expressões "os caros alunos" e "o país" desempenham a função sintática de complemento direto, enquanto "de que o teste foi adiado" e "de que os impostos iriam descer" são orações subordinadas substantivas completivas que desempenham a função sintática de complemento oblíquo.
2. Usamos "informar que" (portanto omitimos a preposição "de") quando a entidade
a quem informamos não está presente na frase:
- Informo que o teste foi adiado.
- O PM informou que os impostos iriam baixar.
Neste caso, a oração completiva desempenha a função sintática de complemento direto.
Quem estiver interessado em aprofundar esta questão, pode consultar o Ciberdúvidas [ligação].
que informamos (informar alguém de algo):
- Informo os caros alunos de que o teste foi adiado.
- O PM informou o país de que os impostos iriam descer.
Nos exemplos apresentados, as expressões "os caros alunos" e "o país" desempenham a função sintática de complemento direto, enquanto "de que o teste foi adiado" e "de que os impostos iriam descer" são orações subordinadas substantivas completivas que desempenham a função sintática de complemento oblíquo.
2. Usamos "informar que" (portanto omitimos a preposição "de") quando a entidade
a quem informamos não está presente na frase:
- Informo que o teste foi adiado.
- O PM informou que os impostos iriam baixar.
Neste caso, a oração completiva desempenha a função sintática de complemento direto.
Em síntese, o verbo «informar»
admite as seguintes regências:
1. Informar alguém de + nome:
. Ele informou-o da hora do
teste.
2. Informar alguém de, sobre, acerca de, a respeito de + nome:
. O
professor informou os alunos sobre a vinda do ME à escola.
. A
GNR informou a família do Ernesto da morte da avó.
3. Informar + oração completiva
iniciada por “que” (informar que):
. O
aluno informou que o seu pai faleceu.
4. Informar alguém + oração completiva
iniciada por “se” (informar se):
. Informaram-vos
se a escola vai chegar?
5. Informar de que (informar alguém de
alguma coisa):
. Informei
os alunos de que estavam todos reprovados.
Quem estiver interessado em aprofundar esta questão, pode consultar o Ciberdúvidas [ligação].
Diferença entre "roubar" e "furtar"
As formas verbais "roubar" e "furtar" são frequentemente usadas enquanto sinónimos. Ora, tal não é exato. Para esclarecer a questão, transcrevemos, com a devida vénia, um esclarecimento de Miguel Faria de Bastos, no Ciberdúvidas:
No Código Penal português, dentro do capítulo dos crimes contra a propriedade, dois artigos estabelecem a diferença penalizando diferentemente cada uma das duas situações.
No Código Penal português, dentro do capítulo dos crimes contra a propriedade, dois artigos estabelecem a diferença penalizando diferentemente cada uma das duas situações.
O artigo 203.º, sob a epígrafe
"Furto", dá a definição seguinte, com o regime seguinte:
«1 -
Quem, com ilegítima intenção de apropriação para si ou para outra pessoa,
subtrair coisa móvel alheia, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena
de multa.
2 - A tentativa é punível.
3 - O procedimento criminal
depende de queixa.»
O artigo 210.º, sob a epígrafe
"Roubo", dá a definição seguinte, com o regime seguinte:
«1 -
Quem, com ilegítima intenção de apropriação para si ou para outra pessoa,
subtrair, ou constranger a que lhe seja entregue, coisa móvel alheia, por meio
de violência contra uma pessoa, de ameaça com perigo iminente para a vida ou
para a integridade física, ou pondo-a na impossibilidade de resistir, é punido
com pena de prisão de um a oito anos.
2 - A
pena é a de prisão de três a quinze anos, se:
a)
Qualquer dos agentes produzir perigo para a vida da vítima ou lhe infligir,
pelo menos por negligência, ofensa à integridade física grave; ou
b) Se
verificarem, singular ou cumulativamente, quaisquer requisitos referidos nos
n.os 1 e 2 do artigo 204.º, sendo correspondentemente aplicável o disposto no
n.º 4 do mesmo artigo.
3 - Se do
facto resultar a morte de outra pessoa, o agente é punido com pena de prisão de
oito a dezasseis anos.»
Em resumo, no roubo há uma subtração com constrangimento ou violência; no furto a
subtração não comporta constrangimento ou violência.
As definições destas duas figuras
estão centradas nesta mesma ideia em qualquer dos Códigos Penais da lusofonia.
Na linguagem comum, é muito
frequente usar-se o termo roubar ou roubo aplicado a ambas as figuras.
Martin Landau
1928 - 2017 (15/07) |
domingo, 16 de julho de 2017
Acentuação de "mês" e "meses"
Porque é que o singular "mês" é acentuado e o plural não?
De acordo com as regras de acentuação da língua portuguesa:
1. São acentuadas com acento agudo as palavras oxítonas (isto é, agudas) termi-
nadas em -a, -e e -o abertos e com acento circunflexo as que terminam em
-e e -o fechados, seguidas ou não de -s.
Assim, sendo a palavra "mês" oxítona terminada em -e fechado (neste caso
seguida de -s), terá de receber um acento circunflexo.
2. São acentuadas as palavras paroxítonas (isto é, graves):
- terminadas em -i ou -u abertos (seguidos ou não de -s):
. júri
. bónus
. tónus
- constituídas por -i ou -u tónicos que não formam ditongo com a vogal
anterior:
. egoísta
. países
. saúde
- terminadas em -l, -n, -r ou -x:
. açúcar
. agradável
. hífen
. infalível
- terminadas em -um ou -uns:
. álbum
. álbuns
- terminadas em ditongo oral:
. amásseis
. cantaríeis
. jóquei
A palavra "meses" é igualmente paroxítona, porém não se enquadra em nenhuma das regras enunciadas, pelo que não é acentuada graficamente.
nadas em -a, -e e -o abertos e com acento circunflexo as que terminam em
-e e -o fechados, seguidas ou não de -s.
Assim, sendo a palavra "mês" oxítona terminada em -e fechado (neste caso
seguida de -s), terá de receber um acento circunflexo.
2. São acentuadas as palavras paroxítonas (isto é, graves):
- terminadas em -i ou -u abertos (seguidos ou não de -s):
. júri
. bónus
. tónus
- constituídas por -i ou -u tónicos que não formam ditongo com a vogal
anterior:
. egoísta
. países
. saúde
- terminadas em -l, -n, -r ou -x:
. açúcar
. agradável
. hífen
. infalível
- terminadas em -um ou -uns:
. álbum
. álbuns
- terminadas em ditongo oral:
. amásseis
. cantaríeis
. jóquei
A palavra "meses" é igualmente paroxítona, porém não se enquadra em nenhuma das regras enunciadas, pelo que não é acentuada graficamente.
terça-feira, 11 de julho de 2017
sexta-feira, 7 de julho de 2017
Na aula (XXIX)
Cenário: teste de Português do 8.º ano.
Aluno: Setor, o que quer dizer sume?
Professor: Sume? Em que linha do texto está a palavra?
Aluno: Linha X...
E lá vai TODA a gente à procura da palavra na linha indicada. Lida e relida e ninguém encontra o termo. Porém, como o professor está um pouquinho à frente dos seus alunos, à segunda os olhos param a meio da linha:
Professor: Fulano, é esta: cume?
Aluno: É...
Aluno: Setor, o que quer dizer sume?
Professor: Sume? Em que linha do texto está a palavra?
Aluno: Linha X...
E lá vai TODA a gente à procura da palavra na linha indicada. Lida e relida e ninguém encontra o termo. Porém, como o professor está um pouquinho à frente dos seus alunos, à segunda os olhos param a meio da linha:
Professor: Fulano, é esta: cume?
Aluno: É...
Autárquicas 2017: apresentação da candidatura de Fernando Seara a Odivelas
Este homem é todo ele um programa...
Autárquicas 2017: Vaginas Gratuitas
Talvez estejamos perante um caso de concorrências desleal...
quarta-feira, 5 de julho de 2017
Tom Sawyer - Episódio 10: "Joe, o índio"
segunda-feira, 3 de julho de 2017
sábado, 24 de junho de 2017
sexta-feira, 23 de junho de 2017
quinta-feira, 22 de junho de 2017
Regência do verbo "discordar"
Peça do jornal "Público" de 22/06/2017, assinada pelas jornalistas Clara Viana e Andreia Sanches:
«"... tudo irá ser esclarecido" e que não será preciso anular a prova com a qual aliás discorda...»
Ou a gramática da língua portuguesa mudou de ontem para hoje, ou o verbo discordar rege a preposição de: discordar de alguém ou de alguma coisa
Quem rege a preposição com é o verbo concordar: concordar com alguém ou algo.
Mais um serviço inestimável prestado pelo jornalismo à língua portuguesa.
Correção do exame nacional de Português - 9.º ano - 2017 - 1.ª fase
I
1. A
2. C
3. B
4. C
2. C
3. B
4. C
II
1. A
2. C
3. C
4. B
III
A
1. No palácio, vive-se um ambiente de grande medo, fragilidade e insegurança perante o iminente ataque do tio bastardo (daí o reforço da segurança da cidade, nomeadamente das portas e dos lumes), ambiente esse que contrasta com a atitude da ama, evidenciada pela comparação entre os seus braços (a forma segura como estreita o príncipe) e as muralhas de uma cidadela. Nota ainda para a presença do advérbio de exclusão "Só", que enfatiza o facto de apenas a ama se mostrar segura no universo do palácio.
2. Na iminência do ataque do tio bastardo e vendo o perigo que o príncipe correria nessa circunstância, a ama trocou as duas crianças de berço, tendo consciência de que, ao fazê-lo, estaria a condenar o seu filho a uma morte praticamente certa. Daí os "beijos desesperados", revelando, em suma, o adjetivo a urgência de fazer a troca, bem como todo o amor e carinho que dedicava ao seu filho e a dor e o desespero resultantes da consciência de que o estava a entregar à morte.
3. A comparação transmite, por um lado, a violência e a agressividade do ato, patentes na expressividade e repetição da forma verbal "arrancou", e, por outro, o valor / a preciosidade da criança, cujo valor enquanto herdeiro do trono o tornava valioso como o ouro.
2. Na iminência do ataque do tio bastardo e vendo o perigo que o príncipe correria nessa circunstância, a ama trocou as duas crianças de berço, tendo consciência de que, ao fazê-lo, estaria a condenar o seu filho a uma morte praticamente certa. Daí os "beijos desesperados", revelando, em suma, o adjetivo a urgência de fazer a troca, bem como todo o amor e carinho que dedicava ao seu filho e a dor e o desespero resultantes da consciência de que o estava a entregar à morte.
3. A comparação transmite, por um lado, a violência e a agressividade do ato, patentes na expressividade e repetição da forma verbal "arrancou", e, por outro, o valor / a preciosidade da criança, cujo valor enquanto herdeiro do trono o tornava valioso como o ouro.
B
4. Momento(s):
- Consílio dos Deuses;
- Tempestade;
- Ilha dos Amores.
Modo como Vénus contribui para a valorização do esforço dos portugueses:
- Consílio dos Deuses: Vénus contraria a argumentação de Baco (opositor à
empresa dos portugueses) e elogia os seus feitos.
- Tempestade: Vénus convoca as ninfas para acalmarem os ventos, permitindo,
com o amainar da tempestade, que a viagem prossiga.
- Ilha dos Amores: Vénus conduz os portugueses a uma ilha, onde as ninfas os
esperam, para os recompensar pelos seus esforços e feito.
com o amainar da tempestade, que a viagem prossiga.
- Ilha dos Amores: Vénus conduz os portugueses a uma ilha, onde as ninfas os
esperam, para os recompensar pelos seus esforços e feito.
IV
1.
(a) - 2
(b) - 1
(c) - 4
2.1. C
´
2.2. B
2.3. A
3. B, D
4. O artista tê-los-á imaginado quando os leu.
4. O artista tê-los-á imaginado quando os leu.
V
segunda-feira, 19 de junho de 2017
Correção do exame nacional de Português - 12.º ano - 2017 - 1.ª fase
I
A
1. Dois conceitos de criação artística:
1.º) ato de criação artificial, mecânico, um trabalho árduo de intelectualização;
2.º) ato de criação entendido como algo de espontâneo, simples, natural,resultante da comunhão com a natureza; é o ato de captar a natureza através dos sentidos.
2. Alberto Caeiro procura evitar o pensamento e a abstração, buscando a objetividade e o sentir, fruindo a natureza através dos seus sentidos. Em suma, o verso nega o pensamento / exprime a recusa do pensamento e a procura do sensacionismo.
3. Traços:
- a "verdade" reside na natureza e na comunhão do sujeito poético com ela;
- ele procura viver de acordo com a "Terra" e de forma espontânea ("De nos deixarmos ir");
- comunhão plena com a natureza ("E levar ao colo pelas Estações contentes");
- predomínio das sensações, privilegiando o olhar ("E olho para as flores e sorrio");
- a natureza transmite-lhe sensações de paz, tranquilidade, contentamento (vv. 10, 15);
- ausência / recusa do pensamento (vv. 11-12).
Ler a análise do poema aqui.
3. Traços:
- a "verdade" reside na natureza e na comunhão do sujeito poético com ela;
- ele procura viver de acordo com a "Terra" e de forma espontânea ("De nos deixarmos ir");
- comunhão plena com a natureza ("E levar ao colo pelas Estações contentes");
- predomínio das sensações, privilegiando o olhar ("E olho para as flores e sorrio");
- a natureza transmite-lhe sensações de paz, tranquilidade, contentamento (vv. 10, 15);
- ausência / recusa do pensamento (vv. 11-12).
Ler a análise do poema aqui.
B
4. Dois episódios marcantes da infância:
i) a partida do pai do narrador;
ii) a partida da mãe e da irmã mais velha.
. Aspetos que os distinguem:
5. O ambiente descrito apresenta os seguintes traços:
- chuvas e vento => soturnidade;
- neves da montanha => frio;
- luz da candeia e negrume da cozinha => soturnidade, melancolia;
- histórias de terror: o medo, o desamparo;
- tempestade: o tumulto interior.
O narrador encara a sua infância, marcada pela partida e ausência dos pais e da irmã, como um longo inverno, uma época caracterizada pelo frio e tristeza da ausência do calor, do carinho, do amor dos pais. Tudo lhe parece triste, vazio, soturno; até as histórias contadas ao serão são de teor negativo, pois que de terror.
i) a partida do pai do narrador;
ii) a partida da mãe e da irmã mais velha.
. Aspetos que os distinguem:
- aquando da partida do pai, apenas o narrador assiste; no momento da partida das suas mulheres, há "um mar de cabeças agitadas e aos gritos";
- o pai não se volta nem despede no momento da partida; a mãe diz-lhe adeus à medida que se afasta;
- o narrador chora na noite seguinte à partida da mãe e da irmã, ao contrário do que sucede com a partida do pai ("Dessa vez houve choro pela noite adiante").
. Aspeto que os aproxima: a solidão do narrador.
5. O ambiente descrito apresenta os seguintes traços:
- chuvas e vento => soturnidade;
- neves da montanha => frio;
- luz da candeia e negrume da cozinha => soturnidade, melancolia;
- histórias de terror: o medo, o desamparo;
- tempestade: o tumulto interior.
O narrador encara a sua infância, marcada pela partida e ausência dos pais e da irmã, como um longo inverno, uma época caracterizada pelo frio e tristeza da ausência do calor, do carinho, do amor dos pais. Tudo lhe parece triste, vazio, soturno; até as histórias contadas ao serão são de teor negativo, pois que de terror.
II
Versão A Versão B
1. C B
2. D C
3. A B
4. D A
5. A D
6. B A
7. A D
8. Deixis pessoal
9. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva.
10. Antecedente: "ensinar ciência"
III
- Argumento 1:
- A memória perceciona a infância, condicionada pelo presente.
- Exemplo 1: se o presente é negativo, a infância é percecionada saudosa e positivamente como um tempo de felicidade e alegria.
- A memória 'guarda' momentos significativos / marcantes da nossa infância.
- Exemplo 2: um momento de grande felicidade ou tristeza; um gesto que alguém nos dedicou e marcou.
- A memória não guarda tudo o que nos aconteceu, seleciona apenas alguns acontecimentos.
- A perceção que temos do passado / da infância é sempre condicionada pelo tempo - pela sua passagem e pelas marcas que deixa em nós.
Jornalismo de merda!
Fonte: portugalglorioso |
segunda-feira, 12 de junho de 2017
Governo altera mapa para financiar colégio de amigos socialistas
domingo, 11 de junho de 2017
sexta-feira, 9 de junho de 2017
O campeão voltou!
Benfica vence o 7.º título nacional de basquetebol em 9 anos.
Provas de Aferição 2017
. História e Geografia de Portugal (5.º ano):
. Ciências Naturais e Físico-Química (8.º ano):
. Ciências Naturais e Físico-Química (8.º ano):
Um vómito chamado Paulo Baldaia
O vómito...
terça-feira, 6 de junho de 2017
A gente vê-se por aí
António Bernardino, "Cantiga para os que partem"
Mais um ciclo se completa. Os que partem deixam sempre saudades, sobretudo após um longo percurso de 6 anos. Outros chegarão e um dia partirão também.
Subscrever:
Mensagens
(
Atom
)