Português

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Pôr do sol



     Final do dia visto a partir da ermida da Senhora do Castelo, em Mangualde.

50 anos de "Star Trek"



    A 8 de setembro de 1966, foi para o ar o primeiro episódio da série original Star Trek.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

terça-feira, 19 de julho de 2016

Correção do exame nacional de Português - 12.º ano - 2016 - 2.ª fase

Grupo I

Texto A


1. Os traços da filosofia de vida exposta nas quatro primeiras estrofes são os seguintes:
     a) a fruição estética da Natureza: "Só o ter flores pela vista fora / Nas áleas
          largas dos jardins exatos / Basta para podermos / Achar a vida leve." - vv. 1-4;
     b) a serenidade, que leva à contemplação: "De todo o esforço seguremos quedas /
          As mãos, brincando, pra que nos não tome / Do pulso, e nos arraste." - vv. 5-7;
     c) a recusa da dor e do sofrimento e a procura do prazer moderado: "Buscando o
         mínimo de dor ou gozo, / Bebendo a goles os instantes frescos" (vv. 9-10);
     d) a consciência da brevidade / efemeridade da vida, que conduz ao carpe diem,
          ao desejo de fruição do momento presente: "As rosas breves, os sorrisos vagos, /
          E as rápidas carícias" (vv. 14-15).

2. De facto, o sujeito poético faz uso, ao longo do poema, da primeira pessoa do plural, dado que elenca um conjunto de princípios / normas que devem ser seguidos(as) por todas as pessoas, de modo a ajudar a superar a consciência da brevidade da morte e a dor e o sofrimentos que essa consciência acarreta.
     Assim, o recurso à primeira pessoa (seja das formas verbais - "seguremos", "vivamos", etc. -, seja do pronome "nos" - vv. 6-7) conjuga-se com as normas morais que o sujeito poético defende como princípios de vida a serem seguidos por 'todos'.

3. O sujeito poético considera que a vida do ser humano é comandado pelo Destino / Fado, ou pelas Parcas. Após a morte, as almas humanas atravessam o rio Estiges e chegam aos Infernos, caracterizados como a pátria de Plutão (versos 21 a 28).
     Partindo do princípio de que a morte é inevitável, o sujeito poético defende que devemos aceitá-la voluntariamente, que não nos devemos apegar a nada e que devemos apenas possuir suaves recordações do que vivemos. Desta forma, evitaremos o sofrimento e a dor que a morte acarretam, seguindo os princípios do Estoicismo (vv. 17-20).



Texto B

4. De acordo com o primeiro parágrafo do texto, a época do verão é diferente daquilo que era esperado.
     De facto, por um lado, as condições climatéricas são diferentes do que é habitual, já que faz frio, há vento e chove muito, o que obriga ao uso de agasalhos. Por outro, é notório que as rotinas dos animais se alteraram, como se pode verificar pelo facto de os pássaros se recolherem nas árvores.

5. Inicialmente, o narrador, enquanto estava sentado a uma mesa da esplanada, observava atenta e curiosamente uma mulher que se encontrava sentada na mesa ao lado da sua. Essa observação ficava a dever-se ao facto de aquela estar deslocada do meio em que se encontrava - uma esplanada, pois, não obstante o calor que se fazia sentir, envergava um vestido de cerimónia e meias. Além disso, rodeava a mulher um certo tom de mistério, pois os óculos escuros que tinha impediam o acesso ao seu olhar, parecia alheada do que se passava em seu redor e, por último, apresentava um sorriso distante.
     Posteriormente, o narrador apercebeu-se de que a forma como olhava fixa e ininterruptamente para ela despertara a sua atenção, que, em lugar de se sentir incomodada, parecia divertida com a situação. Assim, ele sentiu algum desconforto, dado que tomou consciência de que tinha passado de observador a observado.




Grupo II

             Versão 1              Versão 2

1.                B                         C
2.                C                         A
3.                B                         C
4.                A                         D
5.                D                         A
6.                D                         B
7.                C                         D

8. Função sintática: sujeito.

9. Valor da oração relativa: explicativo.

10. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva.

Tom Sawyer - Episódio 7: "O Rival"

Modalidade de horário de trabalho: meia jornada

     O artigo 114.º da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas estabelece a possibilidade de os professores (entre outros funcionários públicos) terem um período de trabalho reduzido em metade do período normal a templo completo.
     Perante as dúvidas que se instalaram, a DGAE fez publicar uma nota informativa contendo esclarecimentos sobre a matéria:


quarta-feira, 13 de julho de 2016

Carta de condução por pontos

Tom Sawyer - Episódio 5: "A Becky não se lembra de mim"

Vida e Obra de Eça de Queirós

Análise comparativa de 'Os Maias' e 'A Ilustre Casa de Ramires'

Space Dashboard


     O Space Dashboard é um sítio que oferece uma série de "feeds" informativos sobre o que está a ocorrer no espaço, nomeadamente transmissões ao vivo da Estação Espacial Internacional, bem como o estado da rede Deep Space da NASA.

Primeira imagem de Júpiter captada pelo sonda Juno


     A JunoCam captou e enviou para a Terra as primeiras imagens do planeta Júpiter, obtidas a cerca de 4,3 milhões de quilómetros do planeta.
     Nesta imagem, é possível observar, da direita para a esquerda, as luas Io, Europa e Ganimedes.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Exame Nacional de Português - 12.º ano - 1.ª fase - 2016 - Enunciado



Link IAVE: »»»

Correção do exame nacional de Português - 12.º ano - 2016 - 1.ª fase - IAVE


    Link IAVE: »»»

Exame Nacional de Português 12.º ano - 1.ª fase - 2016 - Correção

Grupo I

1. As antíteses exprimem o contraste entre os valores ensinados aos filhos (valentia, justiça e lealdade / honestidade) e a realidade quotidiana, caracterizada pela covardia, injustiça e deslealdade. Assim, Matilde evidencia a hipocrisia (linha 10) que vigora na sociedade, pois esta defende, aparentemente, os valores inicialmente referidos, mas premeia exatamente o oposto e quem não os pratica.
     Entre as linhas 9 e 14, a personagem interroga-se, ironicamente, se não seria preferível ensinar os filhos a viverem em conformidade com a hipocrisia, para que assim possam viver em paz e alcançar a felicidade.

2. De facto, entre as linhas 23 e 51, é evidente uma alteração do estado de espírito de Matilde.
     Com efeito, após manifestar toda a sua indignação e revolta relativamente a uma sociedade onde campeiam a covardia, a injustiça e a deslealdade, a personagem fica subitamente nostálgica e sonhadora ao recordar os tempos de felicidade e os sonhos vividos ao lado do general Gomes Freire de Andrade ["Relembrávamos (...) ... os dias felizes que passámos juntos... o tempo em que sonhávamos voltar a esta malfadada terra..." - linhas 42 e 43]. Ora, a transição entre os dois estados de espírito é marcada pelo uniforme do general, que ela retira da gaveta de uma cómoda.
     Por outro lado, o uniforme constitui uma forma de presentificar o general, nomeadamente no momento em que o acaricia com ternura, como se estivesse a acariciar o ex-companheiro. A partir desse gesto, ela rememora a vida de ambos juntos e idealiza uma outra vida que poderiam ter tido, caso o general "tivesse sido menos homem" (linha 31).

3. Com aquelas palavras, Matilde refere-se a Portugal, uma "terra hostil a tudo o que é grande" (linha 54), uma terra onde se "cortam as árvores", isto é, se perseguem e condenam os que se destacam pela sua grandeza moral, pela luta e defesa da justiça e da lealdade (neste caso, o general Gomes Freire de Andrade), para não fazerem "sombra aos arbustos", ou seja, os que são injustos, cobardes e desleais.



Texto A


4. Efeitos da passagem do tempo na vida do sujeito poético:
          a) a vida é uma "peregrinação" longa e cansativa;
          b) a consciência da brevidade / efemeridade da vida;
          c) a consciência do discurso breve e vão;
          d) o crescimento do "dano";
          e) a ausência de esperança, transformada em desilusão.

5. O verso 8 remete para o desengano e a falta de esperança do sujeito poético, esperança essa que se transforma em (des)ilusão.
     A ideia expressa no referido verso concretiza-se nos dois tercetos, nos quais o sujeito poético revela que procura o bem, o qual não alcança (verso 9). De facto, a demanda desse bem é um caminho longo, durante o qual cai, "falece" e perde a confiança. Por fim, perde-o de vista ("da vista se me perde"- v. 14), facto que faz emergir o desalento e o desânimo.



Texto B

Grupo II

             Versão 1               Versão 2

1.               C                           A

2.               A                           D

3.               B                           A

4.               C                           B

5.               B                           D

6.               D                           C

7.               D                           B

8. Oração subordinada adverbial consecutiva.

9. O valor da oração é explicativo.

10. Função sintática: sujeito.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Correção da prova aferição de Português - 8.º ano - 2016

Grupo I

1.1. A

1.2. D

1.3. B

2. A, D, E



Grupo II

Texto A

1.1. B

1.2. B

1.3. C

1.4. D

1.5. C




Texto B

2. Chave: C - E - A - F - D - B

3. A, B, F

4.
- O deus Éolo foi hospitaleiro, porque acolheu Ulisses e os companheiros, durante um mês (mostrando-se interessado na sua história).
- O deus Éolo foi generoso, porque deu a Ulisses um saco com ventos que o poderiam ajudar a ter sucesso na viagem.
- O deus Éolo era poderoso, porque podia manipular os ventos de acordo com a sua vontade.

5. A

6.1. B

6.2. C

7. Ulisses revela uma grande deceção e desânimo por ter estado muito perto de Ítaca e se ter afastado da sua terra.

8.
- Ulisses tem motivos para se sentir envergonhado, porque não conseguiu concretizar o seu objetivo, apesar de lhe terem sido dados todos os meios para o fazer.
- Ulisses tem motivos para se sentir envergonhado, porque teve de regressar para junto de Éolo e assumir que tinha falhado.
- Ulisses tem motivos para se sentir envergonhado, porque adormeceu e, como consequência, teve de regressar a Eólia.
- Ulisses não tem motivos para se sentir envergonhado e apresenta uma justificação em que mobiliza, de forma plausível e completa, informação do texto.



Grupo III

1.
A - 2
B - 2
C - 1
D - 1

2.1. B

2.2. D

2.3. C

3.1. houver

3.2. haja

3.3. houvesse

4. A - D

5. Vi um livro sobre viagens. Se eu pudesse, comprá-lo-ia para a Ana. Ela ficaria radiante se eu lho oferecesse.

6. Como o meu pai é pescador, conheço bem o mar.

Ficheiro áudio da prova de aferição de Português - 8.º ano - 2016

Enunciado da prova de aferição - Português - 8.º ano - 2016

     Consultar aqui: »»»

domingo, 17 de abril de 2016

sexta-feira, 11 de março de 2016

Estudo sobre a indisciplina

     O sítio ComRegras divulgou um estudo sobre a indisciplina que apresenta dados muito interessantes sobre a evolução da (in)disciplina nas nossas escolas.
     É um estudo (muito) parcelar, mas não deixa de ter uma grande relevância pelos elementos que revela. Curioso é que esta tarefa deveria caber ao MEC, pois é quem dispõe de 'todos' os dados sobre as escolas e agrupamentos do país.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Dois milhões de 'pageviews'


'Oscar' para ENNIO MORRICONE


     Não foi por Once upon a time in the West, obviamente, mas serve para ilustrar a excecional obra do maestro italiano no que a bandas sonoras diz respeito.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Distinção entre complemento oblíquo e modificador do grupo verbal

1. Complemento oblíquo
● É essencial, por isso não pode ser eliminado, visto que a frase perde o seu sentido.
- A Maria habita em Lisboa.
- * A Maria habita.
● É exigido (pedido) pelo verbo, constituindo com ele uma unidade e ocupando, normalmente, um lugar fixo na frase.
- * A Maria em Lisboa habita.
● Faz parte do predicado.
- A Maria habita em Lisboa.
predicado
● Não pode ser substituído pelo pronomes pessoais lhe e o.
- A Maria habita em Lisboa.
- * A Maria habita-o.
- * A Maria mora-lhe.
● Não é possível interrogá-lo e obter o verbo como resposta.
- A Maria habita em Lisboa.
- Que faz a Maria em Lisboa?
- * Habita.

2. Modificador do grupo verbal
● Pode ser eliminado, sem que a frase fique incompleta.
- Em 1984, Carlos Lopes ganhou a medalha de ouro em Los Angeles.
- Carlos Lopes ganhou a medalha de ouro.
● Não é exigido pelo verbo, mas acrescenta informações acessórias (de tempo, lugar, modo, causa, fim).
- Em 1984, Carlos Lopes ganhou a medalha de ouro em Los Angeles.
ideia de tempo                                                    ideia de lugar
● Faz parte do predicado.
● Não tem lugar fixo na frase, pelo que pode surgir separado do predicado.
● É possível interrogá-lo (Que fez sujeito + modificador?), obtendo o verbo como resposta.
- Que fez Carlos Lopes em 1988?
- Ganhou a medalha de ouro.
- Que fez Carlos Lopes em Los Angeles?
- Ganhou a medalha de ouro.


Distinção entre modificador do grupo verbal e da frase


● O modificador do grupo verbal pode ocorrer com a estrutura É + modificador do GV + que + sujeito + GV.
- Ele chegou de Marte ontem.
- Foi ontem que ele chegou.
- A Maria casa no sábado.
- É no sábado que a Maria casa.

● O modificador da frase não suporta tal construção.
- Lamentavelmente, Jorge Jesus é um bronco.
- * É lamentavelmente que Jorge Jesus é um bronco.


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...