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sábado, 19 de agosto de 2023

Séries de animação do meu tempo: "Mighty Mouse"


    Mighty Mouse é uma personagem criada pelo estúdio Terrytoons para a 20th Century Fox. Trata-se de um rato antropomórfico, cuja estreia data de 1942, numa curta-metragem intitulada "The Mouse of Tomorrow". O seu criador foi Isadore Klein, que sugeriu a sua criação enquanto paródia / homenagem à personagem do Super-Homem, tendo começado por traçar alguns esboços de uma mosca como super-herói. No entanto, Paul Terry, o diretor do estúdio, embora tivesse gostado da ideia, aventou a figura de um rato em vez de um inseto.

sexta-feira, 18 de agosto de 2023

A presença do narrador em O Delfim


    O narrador desempenha dois papéis nesta narrativa: personagem e narrador. Além disso, é ainda escritor de profissão e reivindica a autoria do romance.
    Trata-se de um narrador homodiegético, ou seja, é uma personagem secundária que se desloca ali enquanto caçador que veio para a abertura da época de caça e cujos intentos foram malogrados.
    Enquanto personagem, entra em contacto com todas as demais que participam na intriga ou contribuem para o seu conhecimento / desvendamento. Estamos perante uma personagem que é um escritor de profissão, versado em artes e letras, bem como noutros domínios: a política (é um revolucionário – é um «furão», joga ao «olho vivo»); apresenta-se imbuído de um certo espírito científico (a lógica, o afã dos apontamentos, o hábito dos esquemas); conhece a teoria e a crítica literárias; experimenta-se em variadíssimos géneros e subgéneros. Vejamos:
a) é um leitor assíduo de jornais, revistas e muitas obras de autores portugueses e estrangeiros, clássicos e contemporâneos, cristãos e pagãos, eruditos e populares;
b) é um escritor documentalista, preocupado em obter a verdade dos factos e uma expressão isenta, com a frequente ilustração com esquemas facilitadores nas notas de rodapé;
c) é o poeta dos «vaga-lumes», poema visual à moda dadaísta, e autor de prosas poéticas do tipo «fumo»;
d) é o dramaturgo que parece aflorar nalgumas passagens, como, por exemplo, a conversa pitoresca entre o Batedor, o Cauteleiro e o Dono do Café, ou o diálogo que mantém com a estalajadeira no seu quarto, onde não faltam as didascálias;
e) é o copy-writer de algumas páginas do romance: «Visitez la Gafeira…»;
f) é um crítico de literatura que não se poupa à autocrítica;
g) é o orador que faz lembrar o Padre António Vieira;
h) é um etnógrafo, interessado e conhecedor de costumes e tradições, das sentenças e provérbios populares;
i) auto-intitula-se autor do romance.
    Além disso, o narrador é também o contador da história, ou o modo como esta se conta, se revela, e, ao revelar-se, se oculta, e, ao retrair-se, nos atrai, e, ao atrair-nos, nos distrai da revelação essencial. A história do romance é feita apenas das suas versões, que se empilham ao longo do texto.

Simbolismo de Edwin Aldrin

    Aldrin representa tudo o que é exterior à Gafeira, a diferença de mentalidade, o progresso tecnológico e científico do qual a localidade está completamente alheada. Convém ter presente que, quando o ser humano foi à Lua, muitas pessoas não acreditaram (ainda hoje há pessoas, sobretudo de idade mais avançada, que põe o facto em dúvida) naquilo que viram através dos ecrãs de televisão e diziam que era uma ilusão, um truque hollywoodesco.
    No entanto, os astronautas norte-americanos viajaram mesmo e uma bandeira foi hasteada na Lua à maneira do padrão dos Descobrimentos, facto que marca bem a diferença entre Portugal e outros países industrializados.

Simbolismo do retrato de Manolete


    Manolete foi um dos mais célebres matadores de touros de nacionalidade espanhola, tendo sido morto por um touro chamado Islero. O cartaz que anuncia a corrida onde perdeu a vida está exposto no bodegón. Assim sendo, por associação, Monolete é um símbolo de luta e de morte, física e espiritual, sendo esta última ainda mais importante do que a primeira. Além disso, a presença do cartaz no bodegón é uma ilustração do gosto marialva, que cultiva a tourada como espetáculo de coragem e nobreza, associando o Engenheiro aos emblemas rurais. É neste contexto que tem lugar a conversa no bodegón, onde se fala de política, das relações entre homem e mulher, de lutas, de mortes e na qual o Escritor mostra a superioridade socrática do seu discurso (cap. VIII).

Simbolismo dos vaga-lumes


    A personagem-narrador vai dar um passeio noturno, vê o farol das bicicletas dos «camponeses-operários» e faz um poema «poema-galáxia», associando o farol da bicicleta a um vaga-lume, a um pirilampo. Esse poema visual, de inspiração dadaísta, afirma que os vaga-lumes veem sobre a aldeia. Ora, o vaga-lume é como uma estrela que, ainda que produza pouca luz, sempre constitui um obstáculo à escuridão. Note-se que o farol de uma bicicleta pode também simbolizar uma espécie de guia, de sinal, ou seja, é simbólico.
    Observe-se, neste contexto, que o poema tem a forma de uma chave, como se indicasse que a solução para o fim do regime vigente assentava no povo.
    Tudo isto parece ser confirmado pelo Padre Novo, que, quando conta ao Escritor que viu o Engenheiro no posto da Shell, vai acendendo e desligando os faróis do seu carro com um ar distraído, avisando os camponeses-operários que o inimigo foi avistando.

Simbolismo dos cães


    Em virtude da opressão e da repressão ideológica promovida pelo Estado Novo, não havia liberdade de expressão, pelo que era necessário encontrar uma forma de passar a mensagem de modo sub-reptício e não acarretar problemas.
    Os cães representam os donos, tal como na fábula os animais simbolizam os homens. Por exemplo, no capítulo VII, estes animais são associados aos donos, logo são tratados de forma simbólica, enquanto, no oitavo, se volta de novo para o nível mais concreto.
    O narrador conduz o leitor no processo de leitura da obra, instituindo explicitamente alguns elementos como simbólicos ou escrevendo certas palavras em itálico, para as destacar e elas não passarem despercebidas. O leitor ideal, aquele que o autor busca, é o leitor-furão, pois este pode aperceber-se do nível subversivo do texto, porque está atento e vai “juntando as peças deste jogo até completar o seu puzzle narrativo.”

Simbolismo do furão


    Escritor-furão é a metáfora de um escritor que se opõe ao Estado fascista. Um furão é um animal predador da família da marta ou do arminho, extremamente eficiente, que captura a sua presa tão rapidamente que é impercetível ao olho humano, incapaz de ver todos os seus movimentos de ataque.
    A caça com furão é furtiva e, por isso, proibida. O animal é usado para caçar coelhos da seguinte forma: o dono do furão tapa com uma rede todas as saídas prováveis da toca; de seguida, coloca o bicho numa das entradas e, das duas uma, ou o furão mata o coelho e depois vem entrega-lo ao dono, ou então a presa consegue fugir-lhe, acabando por cair numa das redes montadas à saída dos buracos.

Simbolismo do fumo


    A palavra «fumo» e as suas variantes (névoa, neblina ou nevoeiro, bruma, vapor, fumaceira, fumarada) remetem para opacidade, dificuldade de visão. No entanto, se for perspetivado do ponto de vista simbólico, o fumo lembra-nos atmosferas tétricas de filmes de terror do género Drácula e de outros demónios, ideia que acaba por ser corroborada pela série de defuntos, almas penadas e cães-fantasmas que são vistos de noite.
    De igual modo, são recordados os fumos da Índia, ou seja, a empresa dos Descobrimentos. De facto, o nevoeiro está muito associado à figura de D. Sebastião e ao mito que se criou em seu redor – o Sebastianismo –, morto na batalha de Alcácer Quibir, episódio que levou à perda da independência nacional e ao domínio filipino. De acordo com a lenda, D. Sebastião, à semelhança do rei Artur, voltaria numa manhã de nevoeiro para resgatar a glória da pátria.
    Por último, a palavra «fumo», além de contribuir para a caracterização da Gafeira, metonimicamente do Portugal de então, acompanha e mimetiza o desgaste físico e psíquico da personagem-narrador, que fuma continuamente e vai fazendo baixar o nível do seu cantil carregado com a excelente aguardente de peras.

Séries de animação do meu tempo: "Era uma vez..."


    "Era uma vez..." é o título de uma franquia de origem francesa criada em 1978, dirigida por Albert Barillé. A primeira série intitula-se "Era uma vez... o Homem", a que se seguiram outras, como "Era uma vez... o Corpo Humano" ou "Era uma vez... o Espaço".

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Séries de animação do meu tempo: "A Volta ao Mundo de Willy Fog"


    "A Volta ao Mundo de Willy Fog" é uma série de animação, constituída por 26 episódios, que passou em Portugal em 1984 e 1985. A produção esteve a cargo da Nippon Animation e da BRB International, segundo o guião original de Claudio Biern Boyd e música de Guido e Maurizio de Angelis. A série baseia-se no livro A Volta ao Mundo em 80 Dias, de Júlio Verne, o celebérrimo escritor francês, uma versão antropomórfica.
    No Reform Club, Willy Fog aceita o desafio do Sr. Sullivan de dar a volta ao mundo em 80 dias e, acompanhado de Tico, Passepartout e da princesa Romy, inicia uma viagem que o leva de Londres a Singapura, de barco, comboio ou balão.

Memórias


  
1. Definição
 
    As memórias relatam acontecimentos passados, vividos ou testemunhados pelo autor. O objetivo de uma memória não é elaborar a biografia do autor, mas registar determinados momentos, determinadas lembranças e refletir sobre eles. Por isso, as memórias não são um relato cronológico, mas uma seleção de factos, acontecimentos, pessoas, locais, etc., do passado do autor. Contrariamente ao diário, que é redigido quase simultaneamente aos acontecimentos que relata, nas memórias, esse relato normalmente dista muito tempo dos eventos. Deste modo, a memória desempenha um papel fundamental, dado que é através dela que o autor filtra e seleciona as suas recordações.

 
2. Características:

• Uso habitual da primeira pessoa.

• Utilização predominante de verbos no pretérito perfeito do indicativo.

• Recurso ocasional ao presente do indicativo para refletir acerca dos acontecimentos narrados.

• Apresentação de marcas linguísticas de primeira pessoa (verbos, pronomes pessoais, determinantes e pronomes possessivos).

• Coincidência, normalmente, entre o narrador e o protagonista.

• Apresentação de um discurso subjetivo, dado que contém confidências, emoções  e sentimentos do autor.

• Discurso pessoal e retrospetivo.

• Uso de expressões temporais e espaciais.

• Recurso a formas verbais que remetem para o tempo da escrita (presente) e, principalmente, para o tempo recuperado pela memória (pretérito perfeito e pretérito imperfeito do indicativo).

• Uso de verbos associados à memória («recordar», «lembrar», etc.).
 
3. Estrutura

Organização em memórias.

• Três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.

• Recurso a alterações da ordem cronológica dos acontecimentos.
 

Diário


 
1. Definição

 
    O diário é um texto de cariz autobiográfico que relata, por ordem cronológica, acontecimentos, experiências, pensamentos, emoções, descrições de pessoas, objetos, reflexões pessoais, apresentação de sonhos, desejos e vivências pessoais. Há diversos tipos de diário, como, por exemplo, os pessoais, de ficção, etc.

 
2. Estrutura

. Indicação da data do registo (normalmente).

. Saudação (opcional).

. Indicação do(s) acontecimentos mais importantes do dia, seguida de reflexão ou relato cronológico dos acontecimentos mais importantes do dia.

. Fórmula de despedida (opcional).

 
3. Características:

. contém a data de cada entrada;

. pode ter um interlocutor imaginário (nalguns casos, o autor dirige-se ao seu diário como um confidente a quem ele confessa os seus segredos, chegando, inclusive, a atribuir-lhe um nome;

. normalmente, o autor e o protagonista coincidem, isto é, são a mesma pessoa;

. a narração pode ser descontínua, fragmentada (não é forçoso que todos os dias seja feita uma entrada), porém isto não afeta a compreensão do texto;

. a escrita é quase simultânea aos acontecimentos narrados;

. os verbos encontram-se predominantemente no pretérito perfeito do indicativo ou no presente do indicativo;

. apresenta marcas linguísticas de primeira pessoa (verbos, pronomes pessoais, determinantes e pronomes possessivos);

. o discurso é subjetivo, pois inclui confidências, emoções e sentimentos de quem escreve;

. possui uma estrutura variável, em prosa ou em verso;

. pode apresentar uma grande diversidade discursiva: narração, descrição, monólogo, texto poético, etc.

 

Biografia e autobiografia


1. Definição

 
    A biografia e a autobiografia são narrativas cronológicas do percurso de vida de uma pessoa.
    A grande diferença entre dois géneros consiste no facto de a autobiografia ser a biografia de uma pessoa feita por ela própria, sendo, portanto, mais subjetiva do que a biografia, e existindo uma relação de identidade entre o autor, o narrador e a personagem.
    Consoante o seu objetivo, a biografia pode ser uma resumida nota biográfica ou um livro.

 
2. Características do género

 

Biografia

Autobiografia

. A biografia é um relato real ou ficcionado que relata a vida de uma personalidade, incluindo as suas etapas e acontecimentos mais significativos:
usa-se a terceira pessoa;
organizam-se os eventos cronologicamente;
selecionam-se os acontecimentos mais relevantes.
. A autobiografia é o relato real ou ficcionado de uma vida feito pelo próprio, por quem a viveu:
usa-se a primeira pessoa;
organizam-se os eventos cronologicamente;
selecionam-se os acontecimentos mais relevantes.
 
3. Características

. Apresentação cronológica dos dados.

. Local e data de nascimento.

. Antecedentes familiares.

. Habilitações académicas e profissão.

. Atividades em que se destacou.

. Obras e respetivas datas de publicação.

. Homenagem e prémios.

. Episódios importantes da sua vida.

. Predomínio de tempos verbais no pretérito.

 
4. Procedimentos

 
    Quem escreve uma biografia necessita de proceder a uma recolha prévia de informação:

. entrevistar a pessoa biografada;

. obter depoimentos de familiares, amigos e conhecidos;

. consultar documentos.

 

Apreciação crítica


 
A. Definição

 
    A crítica é um texto de caráter informativo e argumentativo, no qual o autor apresenta, analisa e avalia um produto cultural: um filme, uma representação teatral, uma canção, uma exposição, uma pintura, um espetáculo de bailado, um álbum de música, um documentário, uma entrevista, uma reportagem, um restaurante (gastronomia). Assim, a sua função é informar com rigor e apreciar quer positiva quer negativamente.

 
B. Meios de difusão

 
    A crítica é um género de texto habitual nos meios de comunicação social (jornais, revistas, televisão e rádio), sendo geralmente produzido por especialistas da área (crítico de gastronomia, crítico de cinema, crítico literário, etc.).

 
C. Estrutura
 
    Embora não tenha uma estrutura muito rígida, a crítica deve obedecer à estrutura elementar:

 
Título: deve ser sugestivo e cativante (o texto poderá possuir também um antetítulo e um subtítulo) – anuncia a opinião sobre o produto cultural ou evento criticado.

 
Introdução ou Abertura: apresenta e descreve o objeto da crítica, bem como a opinião do autor (tese).

 
Desenvolvimento:

» descrição mais pormenorizada do objeto;

» comentário crítico, com apreciações pessoais favoráveis ou desfavoráveis, fazendo juízos de valor (elogiosos e/ou depreciativos), devidamente fundamentados.

 
Conclusão: apreciação final do objeto e reforço da perspetiva crítica relativamente ao mesmo.

 
D. Marcas de género

. Descrição sucinta do objeto de apreciação crítica.

. Linguagem clara e objetiva.

. Linguagem valorativa, elogiosa ou depreciativa (adjetivação expressiva, advérbios, repetições, etc.).

. Recursos expressivos: metáfora, comparação, hipérbole, ironia, enumeração…

. Uso da primeira ou terceira pessoa gramatical.

. Predomínio do presente do indicativo.

. Uso de frases declarativas e exclamativas.

. Uso de conectores discursivos:

» Enumeração / adição: «não só… mas também», «em primeiro lugar», «além disso», «por um lado, … por outro, …», «assim como».

» Causa: «pois», «uma vez que», «visto que», «dado que».

» Consequência: «por isso», «portanto», «de modo que», «de tal forma que».

» Exemplificação: «por exemplo», «é o caso de», «em particular», «entre outros exemplos», «nomeadamente».

» Esclarecimento: «isto é», «ou seja», «isto significa que», «como se pode ver».

» Conclusão: «em suma», «em síntese», «para concluir», «para finalizar».

 

quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Comentário


 
1. Definição
 
    O comentário é um género textual através do qual o seu autor explica e emite um juízo de valor sobre um determinado assunto da atualidade (desportivo, social, político…). Em contexto escolar, a análise de um texto literário poderá também ser feita sob a forma de um comentário.
    Por outro lado, um comentário visa explicitar também o conteúdo e a forma de um outro texto (verbal ou não verbal), isto é, indicar o seu género (lírico, narrativo ou dramático), revelar a sua intenção e conteúdo, mostrar como esse conteúdo é transmitido.

 
2. Estrutura
 
. Introdução: apresentação do objeto em análise (isto é, do texto sobre o qual se vai fazer o comentário) e do assunto a desenvolver.

 
. Desenvolvimento: análise e argumentação de alguns aspetos da realidade comentada ou do texto em apreciação, articulando informação objetiva e informação subjetiva.

 
. Conclusão: síntese dos aspetos analisados ou reflexão final.

 
3. Características

. Usa a terceira ou a primeira pessoa do singular (se for um comentário pessoal).

. Integra sequências descritivas, expositivas e argumentativas.

. Apresenta uma posição pessoal fundamentada.

. Mostra uma interpretação do objeto em análise.

. Não corresponde a um resume nem a uma exposição sobre o autor, as suas ideias ou o tema abordado.

. Não serve para o autor expressar as suas opiniões, apesar de a análise desenvolvida poder compreender alguma subjetividade.

 
4. Modo de procedimento

 
    Para produzir um comentário de um texto, devemos observar o seguinte:

. ler o texto as vezes que forem necessárias para o compreender bem;

. esclarecer, com o auxílio de um dicionário, as dúvidas de vocabulário que possam surgir;

. analisar o texto para determinar o tema e o assunto e perceber a intenção do autor (transmitir ideias ou emoções, narrar uma história, descrever uma personagem, um ambiente ou um espaço, etc.), bem como o modo como o fez (género literário, estrutura, modos de representação e de expressão, discurso utilizado, linguagem e recursos expressivos, etc.);

. estruturar o comentário, retirando conclusões sobre o sentido global do texto comentado.

 
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