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domingo, 15 de março de 2009

Inês de Castro - V

Post-mortem


Apesar de ter perdido o grande amor da sua vida, D. Pedro voltou a casar-se e teve vários filhos, legítimos e ilegítimos. Dois deles chegaram a reis: D. Fernando e D. João I, Mestre de Avis.

sábado, 14 de março de 2009

Os túmulos



D. Pedro mandou construir o mosteiro de Alcobaça, onde fez um belo túmulo para D. Inês de Castro, em frente ao qual mandou construir o seu, onde foi enterrado em 1367. Diz-se que estão nesta posição para que, quando acordarem no dia do Juízo Final, olhem imediatamente um para o outro.

Rainha depois de morta

Segundo reza a lenda, D. Pedro elevou D. Inês de Castro a rainha de Portugal após a morte desta e obrigou, de seguida, a corte a beijar-lhe a mão, ou que restava dela, dado que a «rainha» tinha falecido há dois anos.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Quinta das Lágrimas

O local onde D. Inês foi morta situa-se na cidade de Coimbra e é hoje conhecido como Quinta das Lágrimas. É um lugar onde os namorados se encontram.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Cognomes de D. Pedro


D. Pedro I foi o 8.º rei de Portugal e ficou cohecido tanto por Justiceiro como por Cruel. Ambos os cognomes derivam da infeliz história de amor que viveu com Inês de Castro.

Com efeito, após a cruel execução de D. Inês de Castro, D. Pedro revoltou-se contra o pai e declarou-lhe guerra, tendo a paz sido mantida graças à acção da rainha-mãe, que evitou o encontro militar entre pai e filho.

Porém, quando D. Pedro subiu ao trono, embora tivesse sido muito cuidadoso no tratamento com o povo, que gostava bastante dele, estava inundado pelo sentimento de vingança e, logo que lhe foi possível, mandou executar, de modo cruel, os ex-conselheiros do pai, responsáveis pelo crime horrendo: ordenou que lhes arrancassem o coração! Dizia que era assim que se sentia desde que D. Inês tinha morrido.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Inês de Castro segundo Ary dos Santos

Soneto de Inês

Dos olhos corre a água do Mondego
os cabelos parecem os choupais
Inês! Inês! Rainha sem sossego
dum rei que por amor não pode mais.

Amor imenso que também é cego
amor que torna os homens imortais.
Inês! Inês! Distância a que não chego
morta tão cedo por viver demais.

Os teus gestos são verdes os teus braços
são gaivotas poisadas no regaço
dum mar azul turquesa intemporal.

As andorinhas seguem os teus passos
e tu morrendo com os olhos baços
Inês! Inês! Inês de Portugal.

José Carlos Ary dos Santos

Inês de Castro segundo Bocage

A lamentável catástrofe de D. Inês de Castro

Da triste, bela Inês, inda os clamores
Andas, Eco chorosa, repetindo;
Inda aos piedosos Céus andas pedindo
Justiça contra os ímpios matadores;

Ouvem-se inda na Fonte dos Amores
De quando em quando as náiades carpindo;
E o Mondego, no caso reflectindo,
Rompe irado a barreira, alaga as flores:

Inda altos hinos o universo entoa
A Pedro, que da morte formosura
Convosco, Amores, ao sepulcro voa:

Milagre da beleza e da ternura!
Abre, desce, olha, geme, abraça e c'roa
A malfadada Inês na sepultura.

Bocage

Romance entre Pedro e Inês


A ligação amorosa entre o futuro rei de Portugal e a aia de D. Constança não foi nada bem vinda. Todos tinham medo que D. Inês, filha de um poderoso nobre espanhol, pudesse influenciar negativamente o príncipe. Assim, quando D. Constança morreu, D. Afonso continuou a condenar o namoro dos dois apaixonados.
De início, D. Afonso tentou , simplesmente, afastá-los, proibindo D. Inês de viver em Portugal. Mas isto não resultou porque os dois apaixonados foram morar para a fronteira de Portugal e Espanha e continuavam a encontrar-se. Reza a lenda que se casaram nesta altura, mas não há provas documentais de que tal tenha acontecido.
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