Português

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Tempo da histórica

          As referências cronológicas do romance são escassas ou descortinam-se por dedução.
  • 1711 - D. João V promete "construir um convento de franciscanos na vila de Mafra" se a rainha lhe der um herdeiro.
  • 1714 - Nasce o infante D. José, futuro rei de Portugal, filho de D. João V e D. Maria Ana.
  • 1717 - Início da construção do Convento de Mafra, que decorrerá até 1730.
  • 1723 - Surto de febre amarela em Lisboa.
  • 1724 - Furacão em Lisboa, em 19 de Novembro.
  • 1725 - Preparação dos casamento dos príncipes e das princesas.
  • 1728 - D. João V expressa o desejo de inaugurar o convento no dia do seu 41.º aniversário.
  • 1729 - Casamento dos príncipes portugueses (D. Jo´se e D. Maria Bárbara) com os príncipes espanhóis (Fernando e D. Maria Vitória de Bourbon).
  • 1730 - Sagração da basílica do convento.
  • 1730 - Desaparecimento de Baltasar.
  • 1739 - Blimunda procura Baltasar durante nove anos.
  • 1739 - Auto-de-fé (18 de Outubro), no qual são queimados Baltasar e António José da Silva.

          Por outro lado, este romance de Saramago aborda a questão do tempo através da memória e do resgate de lembranças de um período histórico, bem como através de uma (re)visão presentificada desse tempo, consoante o demonstra o quadro seguinte, roubado de Tudo Pro_Exame, das Edições Asa:


domingo, 5 de junho de 2011

Eleições 2011

Acompanhar resultados aqui: http://www.legislativas2011.mj.pt/.

"Curriculum Vitae" - Modelo europeu

"Curriculum Vitae" - Modelo simples

Saída de cena

          Hoje, dentre duas figuras (?) da política portuguesa, alguém vai arrumar a trouxa e imitar o Romeiro da peça Frei Luís de Sousa: partir rumo ao oblívio que ajudou a cavar para si.

          Recordando os clássicos, nomeadamente o regresso a casa de Ulisses, só reconhecido pelo seu Argus, o moribundo mas sempre fiel amigo de quatro patas, aqui fica um breve poema de Pedro Mexia, ainda quentinho do forno:

                    «Infeliz quem, ao contrário
                    de Ulisses, volte a casa
                    e nem sequer um cão, nem
                    um cão morto sequer, ladre.»
                                Pedro Mexia, "Ao contrário de Ulisses", in Menos por Menos (2011)
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