1. Indique a razão por que o capitão das naus (Vasco da Gama) nelas permaneceu tranquilamente.
O capitão permaneceu nas naus porque já não confiava no Regedor, visto que este já o traíra, era muito ambicioso ("cobiçoso"), corrupto ("corrompido") e "pouco nobre".
2. Nos quatro versos finais da estância 96, o Poeta faz uma advertência / constatação. Especifique-a.
O Poeta adverte para o efeito corruptor do dinheiro que tanto sujeita os ricos como os pobres.
3. Entre o quinto verso da estância 96 e a estância 99, o Poeta enumera os efeitos negativos do dinheiro. Indique-os pormenorizadamente.
Os efeitos negativos do dinheiro são os seguintes:
- corrompe o pobre e o rico;
- leva ao assassínio;
- conduz à traição e à falsidade entre os amigos;
- transforma o mais nobre em vilão;
- corrompe os puros;
- corrompe as ciências, os juízes e as consciências;
- distorce a realidade;
- manipula as leis e a justiça;
- fomenta o perjúrio;
- fomenta a tirania nos reis;
- corrompe os sacerdotes.
3.1. Sintetize os vícios provocados pela ambição do ouro em cinco traços.
Em síntese, os vícios são os seguintes: a traição ("Faz tredores e falsos os amigos"); a corrupção ("Este corrompe virginais purezas"), a censura ("Este interpreta mais que sutilmente / Os textos..."), a mentira / perjúrio ("Este causa os perjúrios entre a gente") e a tirania ("E mil vezes tiranos torna os Reis".
4. Na estância 97, o Poeta apresenta três casos que exemplificam o poder negativo do dinheiro e do ouro. Comente-os.
O primeiro exemplo refere-se ao rei da Trácia, que assassinou Polidoro, filho de Príamo, com o único fito de lhe roubar o ouro.
O segundo caso remete para Dánae, filha de Acriso, que foi encerrada numa torre para que não concebesse. Porém, Júpiter metamorfoseou-se em chave de ouro, entrou na torre e engravidou-a.
O último exemplo alude à cidade de Tarpeia, que se entregou aos Sabinos, tendo ficado soterrada debaixo do ouro que exigia para se render.