GRUPO I
TEXTO A
1. Na primeira estrofe, surge o conselho dado a um «Tu» de seguir o seu destino e de se preocupar com o momento presente e com aquilo que lhe diz directamente respeito ("as tuas plantas", "as tuas rosas"), pondo de parte o que lhe é alheio.
2. A realidade nem sempre corresponde àquilo que desejamos: é sempre mais ou menos do que aquilo que queríamos alcançar, visto que ela está dependendente dos ditames do destino ("A realidade / Sempre é mais ou menos / Do que nós queremos" - vv. 6 a 8). Os seres humanos, iguais a si próprios, serão sempre aquilo que querem ser, se souberem alcançar apenas o que lhes foi predestinado ("Só nós somos sempre / Iguais a nós-próprios." - vv. 9-10; quarta estrofe).
3. Todo o poema exprime uma atitude de apatia como ideal ético, mas os versos "Vê de longe a vida / Nunca a interrogues." ou "Grande e nobre é sempre / Viver simplesmente." demonstram a aceitação calma de tudo o que o destino nos reserva, sem questionar e sem nos apegarmos à vida.
4. A ataraxia é necessária para vivermos com satisfação, porque a calma, a tranquilidade e a felicidade são essenciais para a nossa vida. No entanto, são também inatingíveis, porque a realidade "´Sempre é mais ou menos / Do que nós queremos" (vv. 7-8), dado que a concretização nem sempre corresponde às intenções ou às expectativas. O destino, de facto, comanda a vida e as explicações para os acontecimentos estão mesmo "para além dos deuses" (v. 20).
TEXTO B
1. C
2. B
3. B
4. B
GRUPO II
1. Complemento directo
2.
a) Oração subordinada adjectiva relativa (com antecedente) restritiva.
b) Oração subordinada adverbial temporal.
3.
V
F
V
V
V
V
4.1. Ordem correcta: d - a - b - c
4.2. b
4.3. d
b) Oração subordinada adverbial temporal.
3.
V
F
V
V
V
V
4.1. Ordem correcta: d - a - b - c
4.2. b
4.3. d