O quadro que escolhi é de Henri Julien Félix Rousseau. Henri nasceu a 21 de Maio de 1844, no
Laval e faleceu a 2 de Setembro de 1910 em Paris, era conhecido pelo
público como o douanier (aduaneiro) por ter
trabalhado como inspetor de alfândega, foi um pintor francês inserido no movimento moderno do pós-impressionismo. A sua obra foi pouco
apreciada pelo público geral e pelos críticos, tem um carácter autodidata,
resultado da falta de formação académica no campo artístico. Rousseau afirmou só ter pegado num pincel pela primeira vez quando já
tinha 40 anos. A reação à sua pintura é no
início, maioritariamente negativa. No entanto algumas vozes começam-se a
pronunciar positivamente, chegando mesmo a comparar Rousseau com os pintores do Porto-Renascimento em Itália onde as noções de perspetiva
espacial ainda estão no seu estado inicial, mas que não deixam por isso de ter
uma certa originalidade criativa. Esta naturalidade e aparente ingenuidade
opõem-se, no entanto, à imagem de ambição que lhe é atribuída pelo público.
Este seu carácter de personalidade ambígua espelha-se também na sua arte que,
embora ingénua e infantil, retrata também por vezes uma certa malícia. Pode-se talvez pensar que Rousseau tenha
encerrado em si um complexo de inferioridade devido às suas origens humildes e
pelo facto de não ter tido acesso às mesmas oportunidades de um pintor
académico. Assim como ele se fecha em si próprio com o seu sofrimento
interior, as suas pinturas são introvertidas e misteriosas. Na imagem podemos
ver um solitário casal fantasiado que passeia num bosque. A luz
da lua torna as figuras brilhantes. Uma noite do carnaval é o significado do
título do quadro. Como se pode ver na imagem o homem
tem vestido umas meias azuis nos pés elegantes por fora. Ela por outro lado é
rosa dentro podemos vê-lo através de seu vestido, brilhante, Pinkly, debaixo do
avental branco. Este casal comparado com as árvores altas e nuas ou despidas são
minúsculos, eles parecem flutuar, atras deles está um edifício sem paredes e
apenas um teto preto, liso. Por um lado esta imagem mostra duas pessoas em pé
sob a lua de inverno. Eles são formais, mas familiares como se eles pudessem
transportar-se de um sonho da terra através de um comportamento educado. Estas pessoas brilham como a lua
talvez pelo facto de estarem de branco tanto a lua como o casal. Parece que
estão a dançar, o chapéu está inclinado ou então talvez ele esteja só a
perguntar-lhe se ela esta bem. Mas pelo que se pode constar é ele que não está
bem, porque ele é ofuscado pelo céu, a madeira e as nuvens, e ele não pode
protegê-la, ela inclina-se para ele sobre o seu braço. Durante o tempo que
passeavam pela floresta andavam consoante o passo dela pois ela ia sobre ele. Parecem
felizes não se preocupar com o futuro. Ele que está imobilizado, com as pernas
abertas e cabeça baixa como se fosse um animal selvagem. Contudo o chapéu
não está a pedir a ela para dançar ele está a apontar para a cabana sem
paredes, ela parece espreitar pelo seu ombro. Ela sabe que é livre, flutua sob
três pequenas. Ele quer fixar-se para o chão, tenta ignorar a beleza misteriosa
que está por trás dele. Assim eles apegam-se um ao outro e ele pára depois ela
afasta-se e pede para ele parar lento e pairam, brilhando como estrelas.
Contudo isto posso ficar com uma outra imagem deste quadro pois á primeira vista
não parece a descrever todas estas características mas depois de bem analisado
vale a pena apreciar assim quadros como este pois tudo isto leva-nos a crer
descobrir o mistério que esta por detrás da imagem neste caso de um simples
casal na floresta.
Bibliografia:
http://annabelhoward.com/rousseau-a-carnival-evening-1886
http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1024&bih=480&q=Rousseau%3A+Carnival+Evening&oq=Rousseau%3A+Carnival+Evening&gs_l=img.12...0.0.1.11833.0.0.0.0.0.0.0.0..0.0...0.0...1ac..2.img.AzZhhJsrYRY
Daniela F.