quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
Uma outra visão dos testes PISA
"(...)
O prémio maior coube aos professores (mais até do que aos alunos), pois à partida ninguém dava nada por eles. Não é fácil ser professor quando a escola é a instituição mais sacrificada pelos poderes que se legitimam pelos critérios da «opinião» e já não tem validade a regra que diz: «a família educa e a família instrui»:
Os dois campos [os críticos da ideologia da avaliação e os defensores das provas e exames] não se aliaram apenas num comum regozijo. Aliaram-se também na difusão de uma ideia fraudulenta do que são os testes PISA (acrónimo de Program for International Student Assessment). Eles não avaliam a aquisição de conhecimentos fixados pelos programas escolares, mas as competências ou atitudes entendidas como necessárias para uma vida adulta autónoma, para resolver os problemas da «vida real» e da «vida futura». (...) São testes que medem «competências gerais» (por exemplo, pede-se ao aluno que descubra as regras de funcionamento de um novo aparelho de ar condicionado cujo manual de instruções se perdeu), ou seja, o grau de literacia em três domínios: a leitura, as ciências e a matemática.
(...) Miserável e incompetente seria a escola que transpusesse para os seus métodos e os seus programas o que é requerido pelo PISA. Uma das críticas mais insistentes a estes testes (sim, eles são muito criticados, ainda que por cá só suscitem um respeito venerando) é o facto de colocarem questões bizarras sobre situações irreais; e de avaliarem saberes, aquisições e comportamentos estritamente miméticos; e de estarem obcecados com a "«literacia» e as «competências» enquanto ferramentas para a vida pragmática e para a integração nos mercados (sim, porque estes testes não são nada neutros). Mas também são criticados por isto: as «performances» dos alunos testados variam consoante eles foram mais ou menos treinados pelos professores para superar as manhas e os truques dos testes e evitar as armadilhas. De tal modo que uma das críticas mais frequentes é a de que eles não medem o que pretendem medir.
Os testes PISA são uma espécie de rendimento intelectual mínimo para pobres escolarizados. Pobre da escola, pobres dos alunos, pobres dos professores, quando legitimados por um capital que, embora não devam negligenciar, é de fraco rendimento e perigoso como orientação."
(...) Miserável e incompetente seria a escola que transpusesse para os seus métodos e os seus programas o que é requerido pelo PISA. Uma das críticas mais insistentes a estes testes (sim, eles são muito criticados, ainda que por cá só suscitem um respeito venerando) é o facto de colocarem questões bizarras sobre situações irreais; e de avaliarem saberes, aquisições e comportamentos estritamente miméticos; e de estarem obcecados com a "«literacia» e as «competências» enquanto ferramentas para a vida pragmática e para a integração nos mercados (sim, porque estes testes não são nada neutros). Mas também são criticados por isto: as «performances» dos alunos testados variam consoante eles foram mais ou menos treinados pelos professores para superar as manhas e os truques dos testes e evitar as armadilhas. De tal modo que uma das críticas mais frequentes é a de que eles não medem o que pretendem medir.
Os testes PISA são uma espécie de rendimento intelectual mínimo para pobres escolarizados. Pobre da escola, pobres dos alunos, pobres dos professores, quando legitimados por um capital que, embora não devam negligenciar, é de fraco rendimento e perigoso como orientação."
António Guerreiro, in Público
domingo, 18 de dezembro de 2016
Adeus, obrigatoriedade dos 'popup' de aceitação de 'cookies'
Pelo que tem vindo a ser noticiado, os internautas europeus vão deixar de ser confrontados com a obrigatoriedade de clicarem em todos os sítios que visitam para aceitarem os respetivos "cookies".
A notícia desenvolvida pode ser encontrada aqui: abertoatedemadrugada.
A notícia desenvolvida pode ser encontrada aqui: abertoatedemadrugada.
sábado, 17 de dezembro de 2016
Rankings 2016
Aí estão de volta os rankings de escolas.
A sua publicação não traz nada de novo, apenas serve de pretexto para o mesmo de sempre:
. a menorização da chamada escola pública;
. o panegírico do ensino privado.
E pouco mais se aproveita disto. O efeito regulador dos resultados das provas nacionais pouco importa. A perceção do porquê muito menos. Sobretudo, a procura de soluções e caminhos tendentes à resolução dos problemas que deles ressaltam - soluções a sério, não meras proclamações de intenções, ou faz-de-conta, ou produção de sucesso à martelada - está completamente afastada das mentes que os trabalham, publicam e comentam.
Não obstante a nossa relativa indiferença perante este circo anual, aqui ficam, para a posteridade, os que a CS deu à luz:
. Diário de Notícias;
. Expresso;
. Jornal de Notícias;
. Público;
. Rádio Renascença.
Até para o ano, quando o circo descer de novo à atualidade.
. Expresso;
. Jornal de Notícias;
. Público;
. Rádio Renascença.
Até para o ano, quando o circo descer de novo à atualidade.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
O pénis humano já teve osso
De acordo com um estudo científico recente, citado pelo jornal britânico "The Guardian", o pénis dos homens já possuiu um osso, o baculum, existente ainda em diversos mamíferos, como os macacos, por exemplo.
De acordo com os investigadores, o osso ter-se-á desenvolvido nos mamíferos há cerca de 95 milhões de anos e era maior nos machos que mantinham relações sexuais com uma duração superior a 3 minutos. Esta seria uma forma de o macho garantir, por um lado, que a fêmea engravidava e, por outro, que ficava afastada dos demais machos.
O osso terá 'desaparecido' do pénis humano há, aproximadamente, 1,9 milhões de anos, na época do Homo Erectus, em resultado da monogamia e da velocidade do acasalamento. De facto, com o surgimento das relações monogâmicas, o homem deixou de sentir a obrigação de penetrar a fêmea durante muito tempo, visto que desapareceu o perigo de outros homens tentarem acasalar com ela.
O osso terá 'desaparecido' do pénis humano há, aproximadamente, 1,9 milhões de anos, na época do Homo Erectus, em resultado da monogamia e da velocidade do acasalamento. De facto, com o surgimento das relações monogâmicas, o homem deixou de sentir a obrigação de penetrar a fêmea durante muito tempo, visto que desapareceu o perigo de outros homens tentarem acasalar com ela.
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