Português

quarta-feira, 7 de março de 2012

"Os companheiros do medo"

            A imagem retratada na figura [no quadro], intitulada “Os companheiros do medo”, foi criada em 1942 por René Magritte, que foi um pintor belga, nascido a 21 de novembro  de 1898, que se dedicou ao surrealismo e que foi morrer [morreu] em Bruxelas a 15 de agosto de 1967.
            Em primeiro plano, observam-se, imediatamente, duas corujas e três mochos e, em segundo plano, observam-se montanhas e o céu. No primeiro plano, estão representados animais da noite que nos remetem para a falta de vida, assim como todo o solo onde elas se encontram, desprovido de cor, avistando-se apenas pequenas plantas e um curto areal. Em segundo plano, observam-se montanhas no horizonte, com neve, e um céu escuro carregado de nuvens. Toda a imagem nos remete para o título, pois só nos faz recordar morte e agonia. A imagem é caracterizada por cores frias e tristes, como o cinzento e o preto, e a morte é simbolizada pelos mochos, as corujas, as nuvens carregadas e o solo nú [nu].
            O ato segundo da peça Frei Luís de Sousa relaciona-se com a imagem, devido ao facto de que, tal como a imagem,  nos remete para a ausência de vida, a agonia e o desespero, aquele também é caracterizado pela tristeza da chegada ao palácio que outrora fora de D. João de Portugal e pela descoberta iminente das personagens.

"Os companheiros do medo"

        Na página 118 do manual, encontra-se uma imagem que é obra do famoso pintor belga René Magritte, intitulada de “Os companheiros do medo”. René Magritte nasceu em Lessines, no dia 21 de novembro de 1896, morrendo no dia 15 de agosto de 1967, em Bruxelas. Com 52 anos (em 1942), desenvolveu a obra presente na página referida anteriormente.
            A obra tem como plano principal 5 aves noturnas, nomeadamente mochos e corujas. Os animais referidos procuram alimento e mantêm-se acordados durante a noite e descansam durante o dia, sendo este processo diferente do da maioria dos animais. A noite caracteriza o medo, sendo o pesadelo de muitas pessoas e principalmente da maioria das crianças, pois é durante a noite que as supostas criaturas assustadoras aparecem. A origem do nome da obra provém do facto de estes seres circularem durante a noite (como se fossem criaturas assustadoras do imaginário infantil). Dos 5 animais representados, 3 são grandes e os 2 restantes são mais pequenos, porém todos eles têm uma cor bastante escura, em tons de castanho-escuro. As patas das criaturas estão representadas por folhas que estão presas ao solo, sendo este constituído por algumas rochas.
            O segundo plano da obra é precisamente o fundo desta. Nele estão representados várias montanhas com diversos espaços brancos. O céu também faz parte do segundo plano da obra, estando o topo do céu representado por diversas nuvens negras, podendo adivinhar-se uma tempestade. O único ponto de luz do quadro está na parte do céu que se encontra mais junto das montanhas, estando essa parte em tons de amarelo.
            A obra Frei Luís de Sousa relaciona-se com a imagem, pois nela as personagens vivem atormentadas pelo medo e o quadro representa o medo provocado pela noite e pelas criaturas noturnas. e no Frei Luís de Sousa algumas personagens atormentam outras como se fossem as criaturas da noite. 

domingo, 4 de março de 2012

Lisa Marie & Elvis Presley - "In The Ghetto"



Maravilhas da tecnologia: pai e filha juntos pela primeira vez, trinta anos depois da morte dele.


Ensino público "versus" ensino privado

Alunos vindos de privadas têm piores notas

     Um estudo da Universidade do Porto concluiu que a classificação de entrada não permite prever o desempenho académico individual e que, em média, os estudantes provenientes de escolas privadas revelam pior desempenho do que os das escolas públicas.

Stevie Wonder e o futebol português

sábado, 3 de março de 2012

Emigrem!

     O primeiro ministro aconselha os portugueses sem emprego a emigrar. Eles seguem o conselho. Depois, dá nisto:


Portugueses que estão a emigrar para o Luxemburgo em grandes dificuldades

sexta-feira, 2 de março de 2012

Benfica - Porto



quinta-feira, 1 de março de 2012

Caetano da Maia

     Pai de Afonso, Caetano da Maia é um «português antigo e fiel», um conservador.
     Fidalgo beato e religioso, antijacobino ferrenho e miguelista convicto, expulsa o filho de casa, sem mesada, no entanto as lágrimas da mulher e as razões da tia Fanny levam a desterrá-lo para Santa Olávia por causa das suas ideias políticas.

Afonso da Maia

1. Retrato atual

     a. Retrato físico
  • Afonso da Maia é um velho «mais idoso que o século». Tendo em conta que a ação se inicia em 1875, tal significa que a sua idade será superior aos 75 anos, símbolo da sua sabedoria e experiência de vida;
  • É forte, saudável e resistente aos desgostos e à passagem dos anos;
  • Um pouco baixo, maciço, de ombros quadrados e fortes;
  • Tem a face larga, o nariz aquilino e a pele corada, quase vermelha;
  • Cabelo branco cortado à escovinha e longa barba branca.

     b. Retrato moral
  • Ama os seus livros, o seu whist, o conforto da sua poltrona e o seu semelhante, praticando assiduamente a caridade, o que evidencia o seu lado caridoso, generoso e solidário.

     c. Retrato social
  • Rico, graças a um conjunto de heranças que a família recebeu e que possibilitam que não tenha trabalhado um único dia da sua vida.


2. Breve história de Afonso da Maia - Grande analepse

     A analepse inicia-se em 1820, ano da Revolução Liberal, e abrange 55 anos, pois termina em 1875.

     a. Primeiro exílio (voluntário)
  • Rebelde, liberal e jacobino, segundo o pai, lê Rousseau, Volney, Helvécio e a Enciclopédia, de Tácito de Rabelais.
  • Adepto da Constituição, maçon (segundo o pai), defende valores opostos ao deste, pelo que é expulso de casa para Santa Olávia.
  • Enfastiado do campo e perdoado, Afonso regressa a Lisboa e parte, quase de seguida, rumo ao exílio voluntário em Inglaterra, onde vive confortavelmente com o dinheiro do pai, portando-se sempre como diletante e estrangeirado, indiferente à situação política portuguesa, esquecendo os seus correligionários maçónicos e de lides políticas, que, em Portugal, continuam a sua intervenção política militante e ativa contra o Absolutismo e são perseguidos por D. Miguel nos dias da Abrilada, enquanto ele assiste às corridas em Epson.
  • Este conflito entre pai e filho é, no fundo, um conflito entre duas gerações. De um lado, temos Caetano da Maia, miguelista, absolutista, conservador e beato; do outro, Afonso, liberal, revolucionário e inovador.

     b. Casamento
  • Afonso regressa a Lisboa por causa da morte súbita do pai.
  • Casa com Maria Eduarda Runa, da qual tem um filho, Pedro da Maia.
  • Faz obras em Benfica, preparando o futuro.
  • Face à Lisboa miguelista, recorda com saudades a Inglaterra e anseia por uma aristocracia tory que possa repor a ordem, o progresso e a moral.

     c. Segundo exílio (forçado)
  • Vendo o seu domicílio invadido pelos seguidores de D. Miguel, exila-se novamente em Inglaterra, onde vive rodeado de luxo.
  • Observa as desigualdades que existem entre os emigrados liberais, o que o leva a descrer do liberalismo, mas nunca se envolve ativamente no combate às mesmas.
  • Pelo contrário, estuda e admira a língua e a cultura inglesas, integrando-se com naturalidade no universo social e cultural inglês. Conserva a prática da caridade e da solidariedade.
  • Mostra-se impotente face ao fanatismo religioso e à ignorância da mulher. Procurando despertá-la desse estado de espírito, viaja para Roma e, posteriormente, regressa a Benfica. A deterioração da doença e do beatismo de Maria Runa tornam-no cada vez mais ateu e revoltado contra a pobreza espiritual do país.

     d. Suicídio de Pedro
  • Mostra-se colérico por ver o filho naquela situação humilhante, antecipando o escândalo, a desonra da família e «o seu nome pela lama»;
  • Mostra-se, por outro lado, indignado pela incapacidade de Pedro reagir «como homem» à situação, lançando-se, em vez disso, «... para um sofá, chorando miseravelmente...»;
  • Porém, a visão de Pedro mergulhado na dor lancinante reaviva-lhe toda a ternura pelo filho;
  • Sente enorme carinho e felicidade e fica embevecido quando pega no neto pela primeira vez;
  • Ao jantar, não come quase nada e deixa-se cair num estado de melancolia, centrando o seu pensamento na desgraça («... pensando em todas as coisas terríveis que assim invadiam num tropel patético a sua paz de velho...»);
  • É resgatado desse estado pela antevisão de futuras alegrias na presença do neto;
  • Após o suicídio, parte para Santa Olávia mergulhado em pesado luto, o que leva Vilaça a afirmar que «... o velho não durava um ano». No entanto, o neto dar-lhe-á a força para sobreviver à desgraça do filho e viver.

(em atualização)

Seca???


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Exame intermédio de Português - 12.º ano - Correção

Grupo I

1. O sujeito poético vive, de facto, um drama que deriva dos seguintes aspetos:
  • a sensação de incompletude, de ficar a meio do «percurso» (v. 2);
  • a incapacidade de se realizar totalmente, de atingir a plenitude (v. 1);
  • a incapacidade para viver o sonho (v. 8);
  • a consciência do falhanço pessoal.

2. No verso 15, o sujeito poético revela a sua frustração e o falhanço que caracterizou a sua existência, resultantes da incapacidade de realizar os seus sonhos, de cumprir os seus objetivos.
     No verso 16, exemplifica-se o conteúdo do verso 15, isto é, tal como a ave que se esforça e lança no ar, mas não consegue voar, também o sujeito poético desenvolveu o seu esforço no sentido de alcançar o seu sonho, os seus objetivos, mas não conseguiu «voar» também.

3. Nos dois versos iniciais da primeira estrofe, é usado o pretérito imperfeito do indicativo, enquanto, nos dois primeiros da última, é usado o pretérito mais-que-perfeito, também do modo indicativo.
     A alteração de tempo verbal traduz a falência e a desistência do sujeito poético. De facto, o pretérito imperfeito remete para um tempo em que ainda havia a possibilidade de realização do seu sonho, de atingir a plenitude. Por seu turno, o pretérito mais-que-perfeito evidencia a impossibilidade de o «eu» atingir tal desiderato. Relembre-se que este tempo verbal traduz um facto passado relativamente a outro.

4. O ritmo do poema é marcado pelos seguintes aspetos:
  • a rima (cruzada e interpolada);
  • a métrica (o verso decasssílabo;
  • a pontuação - travessão e reticências -, que assinala pausas prolongadas;
  • as repetições de vocábulos («quási»);
  • as anáforas («Um pouco» / «Um pouco»);
  • o predomínio do ritmo binário (vv. 1, 2, 3), alternando com o ternário (vv. 5, 8, 23...);
  • a enumeração (vv. 17 a 20);
  • ...


Grupo II

Versão 1                                                                          Versão 2

1.1. A                                                                                    D

1.2. D                                                                                    B

1.3. C                                                                                    A

2.1. "os efeitos espaciais da arquitetura"

2.2. Oração subordinada substantiva completiva

domingo, 26 de fevereiro de 2012

O circo e os palhaços

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     Não, o árbitro não considerou penalty. Marcou falta de Pablo Aimar. Pior do que esta decisão? A de Jorge Jesus, ao retirar o mesmo Aimar e fazer entrar... Djaló.

     Hugo Miguel (o árbitro) e Jorge Jesus: dois pândegos!
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