quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
O método científico
sábado, 26 de dezembro de 2020
segunda-feira, 21 de dezembro de 2020
domingo, 13 de dezembro de 2020
Análise dos capítulo X a XIV de A Guerra dos Tronos
Ned, nesta fase, já percebeu que Robert não é mais o homem que
conhecia, e as suas interações na estrada do rei destacam algumas das
diferenças entre eles. A decadência e a moralidade frouxa de Robert fazem
sobressair o comportamento sério de Ned e a adesão rigorosa a princípios como a
lealdade e a justiça. Enquanto Robert ri rápido e aproveita os prazeres da
vida, Ned é severo e reservado. O traço mais importante, porém, tem a ver com o
facto de os dois homens terem conceitos de justiça drasticamente diferentes.
Robert parece ser mais tolerante em relação ao desejo de Jorah de retornar a
Westeros, mas o compromisso de Ned com o dever e a honra não o deixará perdoar
o homem. No entanto, Ned pode perdoar os filhos Targaryen pelos crimes da sua
família, enquanto Robert prefere perseguir e matar o último membro da família dos
seus inimigos. Por outras palavras, Robert julga os indivíduos pelas ações da
sua casa e família mais amplas e, portanto, um Mormont merece perdão por um
crime e um Targaryen merece a morte, mesmo que ele ou ela não tenham feito nada
de errado. Ned julga os indivíduos pelas suas próprias ações. Embora Robert e
Ned tenham sido criados juntos, os dois homens atuam como contrapesos um do
outro.
A observação de Tyrion sobre a aversão das pessoas a
enfrentar verdades difíceis aplica-se a outras personagens, nomeadamente as
principais, além de Jon Snow. Robert não quer admitir que Ned tenha motivos
válidos para desconfiar dos Lannister e, por isso, opta por não ver os sinais
claros da sua traição. Ned, entretanto, tem dificuldade em admitir que Robert
se tornou um governante injusto, embora isso seja claro para si. Tyrion, por
outro lado, é extremamente honesto consigo mesmo e com os outros, confrontando as
suas verdades difíceis e apontando as homónimas com as quais vê os outros lutar.
Através dos seus olhos verdes e pretos, Tyrion vê as coisas como elas são, seja
literalmente dando uma bofetada em Joff ou lembrando a Jon que é um recruta
bastardo entre os fora-da-lei. Essa clareza de visão serve-lhe bem, e o romance
sugere que talvez seja a sua maior virtude. Isso permite-lhe conhecer os seus pontos
fracos, mas também os fortes, que ele pode usar em seu proveito. Também reitera
o motivo da visão: quando Tyrion pergunta a Jon o que vê quando olha para ele,
Jon responde que vê Tyrion Lannister, ao invés de dizer algo sobre ter visto um
anão ou um homem pequeno. Ao fazer isso, a conversa de Jon e Tyrion baseia-se
no vínculo simbólico entre a visão e a verdade que foi introduzido pela luneta
que Lysa Arryn enviou a Winterfell.
Ao lado da cama de Bran, Catelyn enfrenta o seu próprio conflito
entre amor e dever. Enquanto Ned escolheu o seu dever de servir a Robert ao
invés do amor pela sua família, Catelyn escolheu o amor por Bran, em detrimento
dos deveres como chefe da família Stark. Ela negligencia tudo para ficar com
Bran, permitindo que a administração do dia-a-dia da casa desmorone, até que
Robb se voluntaria para assumir essa responsabilidade. Apenas o atentado contra
a vida de Bran a traz de volta aos seus sentidos, levando-a a deixar Bran e
navegar para Porto Real para avisar o marido. Significativamente, são as mãos
de Catelyn que são feridas quando ela luta contra o assassino que tenta matar
Bran. As mãos são um símbolo do dever no romance, exemplificado no papel de Ned
como Mão do Rei. O principal dever de Catelyn, do seu ponto de vista, é
proteger a família, e as suas mãos feridas parecem fazê-la perceber que não
estava a cumprir esse dever. A partir daí, a sua prioridade muda e, como Ned,
resolve cumprir o seu dever, por mais incómodo que seja. Quando ela parte para
Porto Real, diz a Robb que abandona Bran para proteger a família.
Análise de A Guerra dos Tronos
Resumo do capítulo XIV de A Guerra dos Tronos
Resumo do capítulo XIII de A Guerra dos Tronos
Resumo do capítulo XII de A Guerra dos Tronos
Resumo do capítulo XI de A Guerra dos Tronos
Resumo do capítulo X de A Guerra dos Tronos
quinta-feira, 10 de dezembro de 2020
A nostalgia da infância em Fernando Pessoa
A nostalgia da infância
. A nostalgia
constitui um conceito diferente da saudade (por exemplo, a saudade de alguém
ausente). O sentimento da nostalgia é a lembrança de uma felicidade longínqua e
aparentemente perdida, como se o passado fosse, por natureza, melhor do que o
presente.
. Por
outro lado, a infância é um motivo literário muito antigo e diretamente
associado a valores como a pureza do ser humano e a inocência que o estado
adulto já não permite. Encarada como uma espécie de paraíso perdido, a
infância provoca muitas vezes atitudes nostálgicas.
. A
decetividade que caracteriza o presente do eu lírico leva-o frequentemente
a manifestar-se nostálgico em relação à infância.
. O
tempo da infância, porém, é idealizado, sendo apresentado como um símbolo
da inconsciência, ingenuidade, inocência e felicidade (ou seja, uma época
dourada que se associa à ausência da dor de pensar) e do sonho
(isto é, do refúgio num mundo de fantasia que permite ao eu libertar-se
das amarras da realidade).
.
Insatisfeito com o presente e incapaz de o viver em plenitude, o eu
poético refugia-se numa infância idealizada, regra geral, desprovida de
experiência biográfica e submetida a um processo de intelectualização. De
facto, trata-se de uma nostalgia imaginada, intelectualmente trabalhada e
literariamente sentida.
. O
próprio eu tem consciência de que a infância é uma época idealizada,
visto que, na realidade, nem enquanto era criança ele parece ter sido feliz: “E
toda aquela infância / Que não tive me vem, / Numa onda de alegria / Que não
foi de ninguém” (poema “Quando as crianças brincam”).
.
Deste modo, a evocação da infância não passa de uma tentativa infrutífera de
evasão da melancolia do presente através de um passado que, porque
concebido apenas ilusoriamente como um paraíso perdido, acaba por não
permitir ao eu libertar-se da tristeza, do tédio e da angústia que o
atormentam.
. Para
Pessoa, a infância é o passado irremediavelmente perdido, o tempo
longínquo em que era feliz sem saber que o era, o tempo em que apenas
sentia, inconsciente daquilo que sentia, sem pensar. Era o tempo em que ainda
não procurava conhecer-se e, por isso, era um ser uno, não fragmentado em
diversos «eus».
. A
passagem da infância à idade adulta não é um processo evolutivo e
tranquilamente natural; pelo contrário, é um processo de rutura, de corte, de
morte: “A criança que fui vive ou morreu?”. Frequentemente, sente-se habitado
por «outro», diferente da criança que foi: “Sou outro? Veio um outro em mim
viver?”.
.
Assim, o passado e o presente opõem-se, não se complementam. O
passado – da infância – é alegria, felicidade inconsciente, enquanto o presente
é nostalgia, ânsia, desconhecimento de si mesmo e do futuro.
Sonho e realidade em Fernando Pessoa
Sonho e realidade
. Quando
falamos de sonho, podemos referir-nos a duas dimensões. Por um lado,
sonho, em sentido literal, refere-se à vivência, por alguém adormecido, “de
recordações ou de traumas que nesse mundo (chamado onírico) se manifestam, às
vezes de forma aparentemente incoerente ou até absurda.” Por outro lado, “o
sonho pode referir-se também ao chamado «sonhar acordado»”, ou seja, aos
projetos orientados para um futuro que há de vir. Nesse futuro, o que foi
sonhado (isto é, desejado) vem a realizar-se ou não.
. Pessoa
faz contrastar o sonho e a realidade. O eu lírico não encontra a
felicidade na realidade do quotidiano, porque é dominado pela frustração,
pelo vazio ou pelo tédio existencial. Então, idealiza o sonho,
onde acredita conseguir realizar-se e atingir a plenitude, a felicidade ou o
equilíbrio.
. Na
sua poesia, o mundo do sonho (o espaço onírico) não funciona como forma de
evasão ou escape, mas como um lugar onde o eu acredita que pode
recuperar uma experiência perdida (a da infância) ou ser o que não se é no
mundo “real”.
. O eu
sonhado não é uma outra pessoa; é, sim, uma outra faceta do eu lírico:
“Não sei se é sonho, se realidade”. O sujeito sente-se, pois, dividido entre o
que é “realmente” e o que desejava ser. Está simultaneamente presente nestes
dois mundos: nós somos, de facto, a realidade e sonho que sonhamos; ou, recorrendo
às palavras de Shakespeare, “Nós sonhos a matéria de que são feitos os sonhos”.
. Se,
na situação anterior, não há uma distinção clara entre o real e o onírico,
noutros caso o eu lírico crê que ele próprio se encontra na fronteira
entre estes dois mundos: “Entre mim e o que em mim / É o que eu me suponho /
[…] corre um rio sem fim”.
. No
sonho, o eu lírico começa por se imaginar outro, um eu
idealizado. Esse eu sonhado pode viver num outro espaço (uma ilha, um
país, um palácio) onde, num primeiro momento, tudo parece perfeito e ele acredita
ter encontrado a felicidade e a harmonia: “Ali, ali [na ilha do sonho] / A vida
é jovem e o amor sorri.”. No entanto, num segundo momento, após uma reflexão
mais atenta, o sujeito lírico constata que esse estado de perfeição é ilusório
e que o sonho não é solução para os problemas existenciais que o minam: “Ah,
nessa terra também, também / O mal não cessa, não dura o bem”.
. Assim
sendo, o sonho não resolve as insatisfações e as ansiedades do eu
lírico. Isso sucede porque o sonho é uma ilusão ou porque não é
resposta para os problemas que se geraram: o tédio, o vazio existencial, as
saudades da infância perdida.
. Por
outro lado, o sonho pode ser, muitas vezes, uma forma de evasão para um eu
poético que se sente prisioneiro no interior de si mesmo: “Quem me amarrou a
ser eu / Fez-me uma grande partida. // Debaixo deste amplo céu, / Nem tenho
vinda nem ida”.
. O
poeta “passou a sua vida” a pensar e a sonhar. De facto, autoanalisa-se,
recorrendo permanentemente ao pensamento, tentou iludir a vida através dos
sonhos, mas, porque se entregou intensamente ao pensamento e se virou para o
sonho, acabou por se separar do mundo e não atingiu a felicidade.
. Em
“Não sei se é sonho, se realidade”, o poeta manifesta a esperança de alcançar a
felicidade através do sonho, no entanto acaba por duvidar da possibilidade de
viver tal forma de felicidade. E conclui mesmo que é impossível vivenciar a
felicidade no sonho, pelo caráter efémero do bem e permanente do mal, o que
gera um grande desânimo e desilusão.
. No
final, o eu poético conclui que não é no sonho, de facto, que
podemos encontrar a felicidade, mas no íntimo, no interior de cada ser
humano.
. No
poema “Entre o sono e o sonho”, o eu poético apresenta-se dividido
entre aquilo que é, na realidade, e o que desejava ser no sonho.
O real é pautado pela inatividade e pela inércia, enquanto o mundo onírico se
caracteriza pela idealização, pelo que o eu desejaria ser. O «rio»
constitui, no poema, a fronteira que separa a realidade do sonho; enquanto
aquele flui, o eu está parado. Sempre que o eu se tenta aproximar
da realidade, o rio já passou, pelo que nunca é possível aproximar o eu
real do eu sonhado.
A dor de pensar em Fernando Pessoa
A dor de pensar
. O
pensamento permite ao homem ter consciência da sua existência (logo, na
perspetiva de Fernando Pessoa ortónimo, aqueles que pensam são superiores aos
inconscientes).
.
Contudo, o pensamento sistemático, a razão omnipresente provoca a dor de pensar
no eu, dor essa que decorre de uma tendência permanente para
refletir sobre a realidade e para intelectualizar as suas emoções
(terá sido mero acaso o facto de Pessoa, em “Autopsicografia”, ter selecionado
a dor como exemplo da sua teoria poética?).
. O
poeta tem consciência de que existe um enorme fosso entre aquilo que sente e o
que pensa que sente, ou seja, está consciente de que não consegue exprimir o
que realmente sente, o que gera nele angústia. Esta constatação leva-o a
desejar não pensar.
. A
dor de pensar – de ser lúcido – é a consequência da constante racionalização
das emoções, da análise, da abstração. A intelectualização excessiva causa
sofrimento, dor, angústia e frustração. De facto, o poeta sofre, porque é
incapaz de se libertar da razão / do pensamento permanente e omnipresente, que
o leva sistematicamente a refletir sobre a realidade e a intelectualizar as
suas emoções. Assim sendo, torna-se impossível desfrutar da sua vida e
vivências.
. O
poeta apresenta-se angustiado e abúlico, centrado sobre si mesmo, sofrendo a
dor de pensar, a distância entre o sonho e a realidade e, sobretudo,
dividido entre a inconsciência e a consciência, entre o sentir e o pensar, numa
tentativa de ultrapassar a infelicidade e a angústia geradas pelo pensamento.
. Para
ultrapassar a dor de pensar, o poeta deseja ser inconsciente e apenas sentir.
É o que sucede nos poemas “Ela canta, pobre ceifeira” e “Gato que brincas na
rua”, bem como em “A lavadeira no tanque”, nos quais ele exprime o desejo de
ser inconsciente como a ceifeira ou irracional como o gato, para, assim,
fugir à dor de pensar e ser feliz.
. No
entanto, o eu acredita que aquele que não pensa, que é
inconsciente, não pode ser verdadeiramente feliz, visto que não tem
consciência da sua suposta felicidade. Assim sendo, a tentativa do poeta de ser
libertar da dor de pensar acaba por redundar em fracasso.
. Em
“Ela canta, pobre ceifeira”, manifesta, de facto, o desejo de ser inconsciente
(como o gatou ou a ceifeira), mas tendo consciência disso. Porém, este desejo é
um paradoxo, é impossível de concretizar, o que mostra que é impossível libertar-se
da dor de pensar e, consequentemente, que a tentativa de alcançar a
felicidade é igualmente impossível de se concretizar. Com efeito, o poeta
aspira à vida instintiva e dirige-se à ceifeira, encantado pelo seu cantar,
exprimindo a aspiração impossível de ser conscientemente inconsciente.
. A
ceifeira e o gato são felizes, porque não pensam, enquanto o poeta não alcança
a felicidade porque é racional.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
quarta-feira, 2 de dezembro de 2020
Na aula (XXXVII): uma questão de zeros
Aula de Português sobre Fernando Pessoa:
- Quem inventou o zero?
- Foi um senhor Zero.
Rafael M.
terça-feira, 1 de dezembro de 2020
A crise de 1383-1385
A peste negra em Portugal
Fim da Idade Média e o início dos tempos modernos
▪ grande recessão económica;
▪ guerras sucessivas flagelaram as
populações;
▪ alterações climáticas diminuíram a
produção agrícola;
▪ períodos de fomes cíclicas;
▪ grande instabilidade social: os
burgueses acusavam os senhores de saques, de cobrar taxas enormes e de lhes
fazer concorrência desleal no comércio; levantamentos populares, com os
burgueses a agruparem-se em reuniões para se defenderem das desvalorizações; a
«arraia miúda», cansada de tanta exploração, atacava os castelos;
▪ a pandemia de peste negra,
originada na Crimeia e que se espalhou pela Europa entre 1347 e 1350,
que terá causado a morte de um terço da população europeia – esta pandemia foi
a principal causa do caos que se viveu na Europa.
segunda-feira, 30 de novembro de 2020
domingo, 29 de novembro de 2020
Análise do capítulo IX de A Guerra dos Tronos
Análise do capítulo VIII de A Guerra dos Tronos
Análise do capítulo VII de A Guerra dos Tronos
Análise do capítulo VI de A Guerra dos Tronos
Análise do capítulo V de A Guerra dos Tronos
Resumo do capítulo IX de A Guerra dos Tronos
Resumo do capítulo VIII de A Guerra dos Tronos
Resumo do capítulo VII de A Guerra dos Tronos
Resumo do capítulo VI de A Guerra dos Tronos
Resumo do capítulo V de A Guerra dos Tronos
Análise do capítulo IV de A Guerra dos Tronos
Análise do capítulo III de A Guerra dos Tronos
Análise do capítulo II de A Guerra dos Tronos
Análise do capítulo I de A Guerra dos Tronos
Análise do prólogo de A Guerra dos Tronos
Resumo do capítulo IV de A Guerra dos Tronos
Resumo do capítulo III de A Guerra dos Tronos
Resumo do capítulo II de A Guerra dos Tronos
sábado, 28 de novembro de 2020
Resumo do capítulo I de A Guerra dos Tronos
Resumo do Prólogo de A Guerra dos Tronos
Resumo da ação de A Guerra dos Tronos
Vida de George R. R. Martin
Contexto de A Guerra dos Tronos
Conjunção
Designação |
Conjunções |
Locuções |
Valor ou relação que estabelecem |
Copulativas |
e
nem
(= e não)
|
não
só… mas também
não
só… como também
nem…
nem
tanto…
como
|
adição
sequencialização
|
Adversativas |
mas
porém(1)
todavia(1)
contudo(1)
|
no
entanto
ainda
assim
não
obstante
de
outra sorte
apesar
disso
|
oposição
ou
contraste
|
Disjuntivas |
ou |
ou…
ou
quer…
quer
ora…
ora
seja…
seja
já…
já
|
alternativa
ou
alternância
|
Conclusiva |
logo
portanto(2)
pois(2)
assim(2)
|
por
conseguinte(2)
por
consequência(2)
por
isso(2)
|
conclusão
consequência
|
Explicativa |
pois
que
|
__________ |
explicação |
Designação |
Conjunções |
Locuções |
Valor ou relação que estabelecem |
Temporais |
quando
enquanto
mal
apenas
|
logo
que, antes que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que,
depois que, até que, sempre que, à medida que, agora que |
localização, no tempo, do que é apresentado na
oração subordinante: anterioridade, simultaneidade, posterioridade |
Causais |
porque
como
(= porque)
pois
porquanto
que
(= porque)
dado
(+ infinitivo)
visto
(+ infinitivo)
|
visto
que
já
que
dado
que
pois
que
uma
vez que
por
isso que
tanto
mais que
|
causa, justificação ou explicação da situação
descrita na oração subordinante |
Condicionais |
se
caso
|
desde
que, salvo se, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que |
introduz a condição de que depende o estado de
coisas expresso na oração subordinante |
Finais |
que
(= para que)
para
(+ infinitivo pessoal)
|
para
que
a
fim de que
a
fim de (+ infinitivo)
por
que
de
modo a que
|
finalidade do que é referido na oração subordinante |
Comparativas |
como
segundo
(do)
que
conforme
quanto
(depois de tanto)
qual
(depois de tal)
|
assim
como
tão
(tanto)… como
mais…
(do) que
menos…
(do) que
bem
como
que
nem
como
se
ao
passo que
|
introduz um dos termos de uma comparação – o outro é
expresso na oração subordinante |
Concessivas |
embora
conquanto
malgrado
que
|
ainda
que, não obstante, apesar de, mesmo que, mesmo se, se bem que, por menos que,
por mais que, nem que, ainda quando |
introduz uma situação habitualmente não compatível
com o que se diz na oração subordinante |
Consecutivas |
que
(depois de tal, tanto, tão, tamanho, de tal
modo, de tal maneira) |
de
modo que
de
forma que
de
maneira que
de
sorte que
|
introduz a consequência de algo referido na oração
subordinante |
Completivas ou integrantes |
que
(= como se)
se
para
|
__________ |
introduz uma oração que é sujeito ou complemento da
oração subordinante |