domingo, 21 de janeiro de 2024
Biografia de David Grann
sábado, 20 de janeiro de 2024
Análise do poema “Presságio” ou “O amor, quando se revela”
O poema “Presságio” foi escrito por Fernando Pessoa em 24 de abril de 1928, já na fase final da sua vida (13 de junho de 1888 – 30 de novembro de 1935).
O tema da composição poética é o amor, mais concretamente a dificuldade em o revelar à pessoa amada (em última análise a impossibilidade de viver um amor correspondido), abordado em cinco quadras de redondilha maior (bem ao gosto popular), com rima cruzada, segundo o esquema rimático ABAB.
Na primeira quadra, o sujeito poético apresenta o mote do texto, isto é, o tema que vai ser desenvolvido, bem como o seu posicionamento face...
Podes encontrar a análise completa do poema aqui: análise-do-poema-presságio.
quinta-feira, 18 de janeiro de 2024
Análise do poema "Ao entardecer, debruçado pela janela"
O início da composição apresenta-nos um sujeito poético, debruçado pela janela, a ler O Livro de Cesário Verde. Ora, a leitura é uma atividade solitária por excelência e que exige concentração, introspeção, e Caeiro admitia que lia debruçado na janela, ao entardecer, o momento do dia que parece proporcionar a melancolia: a imagem é a de um poeta solitário – Alberto Caeiro – que lê outro poeta com tendências taciturnas – Cesário Verde.
A seleção da obra para leitura não é casual. De facto, são evidências as similitudes entre a poética de ambos os poetas: a relação com a Natureza, as sensações, o deambulismo, etc. Caeiro lê O Livro de Cesário Verde, porque se identifica com ele. Note-se, por outro lado, a forma intensa e dedicada como Alberto se dedica à leitura, como o mostra o facto de ler até lhe doerem os olhos. O «eu» poético está totalmente focado e entregue à leitura. A identificação do título da obra indicia a sua admiração e respeito por Cesário, mas também a sua identificação com ele: ambos são poetas da Natureza e das sensações e observam o mundo com simplicidade e sem o racionalizar.
Voltando ao verso inicial do poema, este coloca-nos perante o momento (“Ao entardecer”) e o local (a janela) em que se opera a leitura. O «eu» poético está...
A análise completa pode ser encontrada no link seguinte: análise-de-ao-entardecer.
Neymar Jr. em apuros?
segunda-feira, 15 de janeiro de 2024
Análise do Poema XIV de O Guardador de Rebanhos, de Alberto Caeiro
No que diz respeito à mensagem do poema, o sujeito poético inicia-o afirmando que não se importa com as rimas. O que significa esta afirmação / negação? Em primeiro lugar, significa que ele se assume como um poeta (já o tinha feito, aliás, logo na primeira composição poética de O Guardador de Rebanhos). Em segundo lugar, significa que, nessa qualidade, desvaloriza a importância da rima nos seus textos, na sua poesia. Mas por que razão tal sucederá? A explicação / justificação surge ainda no primeiro verso, estendendo-se ao seguinte. De facto, o «eu» declara que não “Há duas árvores iguais, uma ao lado da outra”. O que quer isto dizer e qual a relação com o ato de escrever poesia? Fazer rimar duas palavras (isto é, colocar no texto duas – ou mais – palavras que têm um final semelhante – ou seja, que rimam) não é natural, e fundamenta esta ideia através de uma analogia com a Natureza, que também não cria entidades iguais (como, por exemplo, árvores) “uma ao lado da outra”. Tal sucede porquê? O homem pensa quando cria (neste caso, cria / escreve poesia); a Natureza, não, daí que crie de forma simples e natural.
O terceiro verso assenta numa comparação entre o sujeito lírico e a mesma Natureza: “Penso e escrevo como as...
Podes encontrar a conclusão da análise aqui: análise-poemaxiv-o-guardador-de-rebanhos.
domingo, 14 de janeiro de 2024
A decadência dos media
Análise do poema "Poética", de Manuel Bandeira
O título deste poema em verso livre – “Poética” – vem do grego «poiein», que significa «criar»; de acordo com Aristóteles, quer dizer “o estudo da criação poética em si mesma”.
Nos primeiros cinco versos, o sujeito poético apresenta um gesto de recusa (“estou farto de”) do lirismo comedido, caracterizado por metáforas que remetem para a vida burocrática (“Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente […]”). Tal como a vida burocrática está sujeita a regras que desgastam a vida, tirando-lhe o prazer, certas construções poéticas acabam desgastadas pela rotina, porque permanecem fiéis a fórmulas inautênticas da tradição e a metáforas mortas: “protocolo e manifestações de apreço ao sr. diretor. / Estou farto do lirismo que para e vai averiguar no dicionário o cunho vernáculo de um vocábulo”. Deste modo, a técnica substitui o talento, valoriza-se a pureza do idioma, e o lirismo torna-se subserviente às...
A análise pode encontrar-se aqui: análise-de-poética-de-manuel-bandeira.
quarta-feira, 3 de janeiro de 2024
Apolo
Alcíone
- BENEDITO, Silvério, Dicionário Breve de Mitologia Grega e Romana. Editorial Presença, Lisboa, 2000.
- GRAVES, Roberto, Os Mitos Gregos, Publicações D. Quixote, Col. Nova Enciclopédia, Lisboa, 1990.
terça-feira, 2 de janeiro de 2024
Actéon
segunda-feira, 1 de janeiro de 2024
Género literário de Os Lusíadas
O post pode ser encontrado no seguinte link: género-de-os-lusíadas.
ELEMENTOS da EPOPEIA |
CONCRETIZAÇÃO
n’ OS
LUSÍADAS
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CARACTERÍSTICAS |
. A ação:
acontecimentos representados ao longo da obra.
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. Viagem de Vasco da Gama, acontecimento culminante da
História de Portugal.
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. Unidade: ligação entre as diversas partes.
.
Variedade: inserção de episódios para quebrar a monotonia e embelezar a ação. . Verdade: assunto real ou, pelo menos, verosímil. .
Integridade: criação de uma intriga com princípio, e fim. |
. A
personagem: os agentes ou heróis da ação.
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. Vasco da Gama.
. O Povo Português (“o
peito ilustre lusitano”).
. Camões?
. E os deuses, mais homens que deuses?
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.
Individual e principal, com uma dimensão simbólica → um povo de
marinheiros.
. Herói coletivo, fundamental numa epopeia.
. Herói
individual (ou coletivo, porque representativo do homem do Renascimento,
completo, soldado e escritor, guerreiro e Velho do Restelo?).
. Não
são meros símbolos, têm paixões humanas, identificam o êxito e o fracasso, a
vitória e a derrota (Vénus ≠ Baco).
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. O
maravilhoso: intervenção de seres sobrenaturais na ação.
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. Júpiter, Vénus, Marte, etc.
. Deus (a Divina Providência cristã).
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. Pagão: deuses pagãos.
. Cristão: Deus do cristianismo.
. Misto: mistura dos dois anteriores.
. Céltico: magia, feitiçaria.
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. A forma.
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. Dez cantos.
.
Narrativa em versos decassílabos, geralmente heroicos, agrupados em oitavas.
.
Rima cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos.
. Esquema rimático: abababcc.
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Vida e obra de Luís de Camões
1524 – 1525
Nascimento
Luís Vaz de Camões terá nascido em 1524 ou 1525,
provavelmente em Lisboa (ou Coimbra) (não se sabe ao certo a data e o local do
seu nascimento), no seio de uma família da pequena nobreza e oriunda da Galiza.
O pai chamava-se Simão Vaz de Camões e a mãe, Ana de Sá (ou Ana Macedo, segundo
alguns documentos).
1535 – 1545
Juventude em Coimbra
Segundo alguns autores, Camões viveu parte da sua juventude
em Coimbra, onde se terá instalado desde muito novo, para aí fazer os seus
estudos. Através do seu tio, D. Bento Camões, chanceler a Universidade e prior
do Mosteiro de Santa Cruz, teve acesso às aulas de Humanidades, regidas pelos
frades de Santa Cruz, e contacto com os ideais humanistas, bem como acesso a
obras de grandes nomes da literatura renascentistas europeia.
Petrarca e a influência renascentista
Francesco Petrarca (1304 – 1374), poeta e humanista italiano, foi um dos grandes exemplos da nova estética do Renascimento. Seguidor da escola petrarquista, Camões viria a adotar os...
A conclusão do post encontra-se no link seguinte: vida-e-obra-de-camões.
Renascimento
PowerPoint que sintetiza o estudo referente ao Renascimento: power-point-renascimento.