(1979)
quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
Atores individuais e coletivos na 'Crónica de D. João I'
. Como afirma António José
Saraiva (1965), a história que Fernão Lopes tinha de contar era bastante
complexa, pela diversidade da natureza de cenas que deveria incluir. No
entanto, o cronista narra os eventos históricos em causa com enorme mestria,
alternando o fio da narrativa com instantâneos intensamente dramáticos,
momentos em que, ao desenvolver situações através do confronto de personagens
(como, por exemplo, no episódio do assassinato do conde Andeiro), mostra ter características
de um verdadeiro dramaturgo.
. Fernão Lopes foi um dos mais
fecundos e poderosos criadores de caracteres tanto individuais como coletivos,
vindo, por este motivo, a influenciar poetas, romancistas e dramaturgos de
épocas posteriores.
1. Atores individuais
. As personagens individuais criadas pelo cronista são variadas e complexas, sendo devassadas na sua intimidade por um olhar incisivo.
. Na Crónica de D. João I, três personagens se destacam pelo seu
protagonismo: D. Leonor Teles, o Mestre de Avis e Nuno Álvares Pereira.
a) Leonor Teles é
caracterizada de forma profundamente negativa,
na medida em que é descrita como objeto de um ódio profundo por parte do povo, sendo, além disso, alvo das
acusações do partido que queria a independência do trono português e suspeita
de ter sido a responsável pela morte do marido, D. Fernando (cf. Cap. XI da Crónica). Apesar disto, Fernão Lopes não
oculta a sua grandeza e força, que lhe permitem manipular figuras masculinas, como D.
Fernando, D. João de Castro (filho ilegítimo de D. Pedro e de D. Inês de
Castro) e o próprio Mestre de Avis, e enfrentar, mesmo após a derrota, o rei de
Castela, recusando-se a ingressar num convento.
b) O Mestre de Avis é caracterizado como um homem vulgar, hesitante
e vulnerável às fraquezas, como é
possível verificar, por exemplo, pelas oscilações do seu comportamento aquando
da conjura contra o conde Andeiro (depois de se mostrar indeciso, adere à
conjura, fugindo em seguida para o Alentejo, de onde regressa quando se
apercebe de que a conspiração será inevitavelmente descoberta). Apesar destes
defeitos – que o tornam uma personagem profundamente realista –, D. João I mostra também ser capaz de atos espontâneos
de solidariedade, o que o converte
numa figura cativante.
c) Nuno Álvares Pereira é
caracterizado como um herói hagiográfico,
isto é, com traços de santidade, e, ao mesmo tempo, como um grande guerreiro.
2. Atores coletivos
. As personagens coletivas
(como, por exemplo, a população de Lisboa) têm um papel ativo e decisivos, determinando
o curso dos acontecimentos.
. Com efeito, sempre que é
narrado um evento importantes, o cronista faz questão de expor o que pensava dele a opinião pública, como sucede aquando do
cerco de Lisboa, momento em que a população da cidade oscila entre a esperança
de que a frota castelhana fosse derrotada e o receio de que os castelhanos
saíssem vitoriosos, exercendo uma vingança cruel sobre os sitiados.
. Esta expressão de
sentimentos da coletividade é, por vezes, resumida através de um dito que sai
de uma multidão – como sucede com as cantigas entoadas durante o cerco de
Lisboa, que mostram a profunda determinação dos habitantes da cidade.
. A importância conferida a uma entidade coletiva nos eventos
históricos (como sucede aquando da derrota dos castelhanos no cerco de Lisboa,
cujo mérito é atribuído à população da cidade) torna Fernão Lopes um cronista único entre os seus congéneres
medievais.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2019
Complemento do adjetivo
1. Definição
Lê as seguintes
frases.
Repara
que:
. os adjetivos sublinhados são seguidos
por expressões que completam o seu sentido;
. essas expressões são introduzidas por
uma preposição simples (por, de, com) ou contraída (dos).
2. Regras
1. O complemento do adjetivo é uma
função sintática interna ao grupo adjetival (grupo de palavras que tem como
núcleo um adjetivo).
. A
música dos A-há é agradável de ouvir.
2. O complemento do adjetivo é selecionado
por um adjetivo. Pode ser:
● obrigatório
(sem ele a frase não tem sentido completo):
. Os
astronautas estavam desejosos de
viajar.
.
*Os astronautas estavam desejosos. (construção agramatical)
● opcional
(a sua presença é facultativa na frase):
. O
treinador estava satisfeito com o
resultado.
.
O treinador estava satisfeito. (o complemento do adjetivo está implícito e
pode ser recuperado pelo contexto)
3. O complemento do adjetivo surge à direita do adjetivo.
4.O complemento do adjetivo pode ser desempenhado por grupos preposicionais, que podem ser:
. constituintes frásicos:
. Bruno Lage está apreensivo com
o jogo.
. Estou convicto da vitória
do Benfica
. orações:
. Os alunos estão ansiosos por
iniciar férias.
. Bruno Lage estava feliz por terem derrotado o Boavista.
5. Alguns dos adjetivos que, dependendo
do contexto frásico em que surgem, podem selecionar complemento do adjetivo são
os seguintes:
aborrecido (com)
atento (a)
capaz (de)
certo (de)
consciente (de)
contente (com)
contrário (a)
convencido (de)
desejoso (de)
desiludido (com)
|
desleal (a)
difícil (de)
digno (de)
doente (por)
estranho (a)
fiel (a)
hábil (em)
hostil (a)
imune (a)
incapaz (de)
|
indeciso (em)
nocivo (a)
orgulhoso (de)
parecido (com)
preocupado (com)
propício (a)
receoso (de)
solícito (com)
surpreendido (com)
útil (a)
|
domingo, 27 de janeiro de 2019
Afirmação da consciência coletiva na 'Crónica de D. João I'
. O sentimento nacional
afirma-se porque, nessa ameaça, se fortalece a noção de comunidade. O povo de Lisboa manifesta-se contra a regente
D. Leonor e contra a influência estrangeira (Cap. XI) e sofre em conjunto a
dureza e as privações do cerco que João de Castela monta à capital (cap.
CXLVIII). Contudo, são também portugueses de várias terras e regiões que se
mobilizam para preparar a resistência a essa invasão e que enfrentam o exército
castelhano nas batalhas de Atoleiros e de Aljubarrota.
. A ideia de ser português está enraizada na «arraia-miúda», isto é, o
povo; porém, dela comungam também a burguesia e a nobreza que se mantém fiel à
causa patriótica. De facto, o povo ganha a consciência coletiva de que tem um
papel mais ativo e quer participar na vida política do reino e na condução dos
destinos da nação: intervém para «salvar» o Mestre, mobiliza-se para enfrentar
os castelhanos e quer decidir quem será o próximo rei de Portugal.
. Em termos narrativos, a
consciência de grupo e o sentimento nacional são representados através da noção
de personagem coletiva, quando se
trata da multidão de Lisboa, que revela uma vontade comum (cap. XI), que se
organiza em conjunto para defender a capital (cap. CXV) e que sofre em conjunto
o cerco imposto pelos castelhanos à capital do reino (cap. CXLVIII). Por outro
lado, a enumeração de grupos sociais e profissionais (soldados) chama a atenção
também para o facto de a unidade nacional se fazer a partir da motivação e do
desempenho dos grupos que a compõem.
. No plano da escrita da
história, a Crónica de D. João I
contribui, ao mesmo tempo, para representar o sentimento coletivo vivido
durante a Crise de 1383-1385 e para afirmar essa consciência nacional. A obra
foi encomendada pelo rei D. Duarte, filho de D. João I. Um dos objetivos de
Fernão Lopes foi demonstrar o patriotismo dos portugueses e valorizar o papel do Mestre de Avis,
fundador da Casa de Avis, na defesa da independência do reino e na construção
do novo Portugal, que nasce na segunda dinastia. Fernão Lopes ajuda a legitimar
(justificar) o direito de D. João I ao trono do reino português.
. Fernão Lopes coloca-nos
perante a existência do povo como sujeito da História, do povo que se sente
senhor da terra onde nasce, vive, trabalha e morre e que ganha consciência
coletiva contra os que querem senhoreá-lo, do povo que é a fonte última do
direito. O povo é aquele que ganha a sua vida quer com o trabalho manual
(mesteirais e lavradores), quer com a «indústria», isto é, a atividade,
habilidade e iniciativa em qualquer ramo produtivo e pacífico. Ou seja, uma das
grandes novidades da crónica de Fernão Lopes é o aparecimento do povo como força que se quer afirmar, saindo da passividade medieval, do direito senhorial.
Crise política de 1383-1385
(período do país sem rei /
período de tomada de consciência de liberdade e responsabilidades)
↓
. papel decisivo na fase de nomeação do Mestre (cap. XI)
.
vivência heroica dos grandes momentos da revolução:
- preparação do cerco, de
forma empenhada e valorosa (cap. CXV)
- vivência da miséria
associada à falta de mantimentos durante o cerco (cap. 148)
"Sangria desatada"
A sangria desatada refere-se a qualquer coisa que requer uma solução ou realização imediata.
A origem da expressão radica nas guerras, onde se verificava que, se se desprendesse a ligadura colocada sobre as feridas, o soldado morreria por perder muito sangue.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
Acentuação: "perú" ou "peru"?
A palavra tem ou não acento gráfico?
A grafia correta do vocábulo é "peru", ou seja, não acentuada graficamente.
As palavras agudas terminadas em u não necessitam de acento: peru, caju, urubu, cru, tabu, menu, nu, etc.
Vide aqui [acentuação].
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
"Salada de fruta" ou "salada de frutas"?
Como se deve dizer: "salada de fruta" ou "salada de frutas"? A fruta deverá ser colocada no singular ou no plural? Ou ambas serão aceitáveis?
A forma correta é salada de fruta, portanto no singular.
De facto, a palavra «fruta» é um nome coletivo, ou seja, designa, no singular, um conjunto de frutos.
Por esse motivo, devemos dizer "salada de fruta"-
domingo, 13 de janeiro de 2019
Conceção da História e método historiográfico de Fernão Lopes
. Fernão Lopes, na sua obra,
apresenta uma conceção original de História, tanto em relação à tradição
historiográfica como aos autores contemporâneos.
. Antes dele, todos os textos
que se reportassem a acontecimentos do passado, independentemente de serem lendas,
contos tradicionais, romances de cavalaria e narrativas de crónicas e de livros
de linhagens, eram aceites como relatos históricos sem que a sua veracidade fosse averiguada.
. A experiência profissional de Fernão Lopes como notário e arquivista
não só lhe incutiu a consciência da necessidade de fundar a verdade histórica num documento escrito, como também lhe
proporcionou o acesso a documentos
escritos e a testemunhos orais,
que, caso contrário, lhe estariam vedados.
. No prólogo da Crónica de D. João I, o cronista expõe o
seu ponto de vista sobre o trabalho do historiador, descrevendo o método utilizado para tentar manter a imparcialidade:
1. Recolher informação de numerosos testemunhos escritos, de modo
a assegurar o rigor dos factos
históricos avançados;
2. Apesar de seguir a
historiografia anterior no processo de elaboração do texto, procedendo ao corte
e montagem de textos de outros autores, sujeito as fontes a uma análise
criteriosa, procurando verificar qual seria a mais verosímil ou a mais adequada
à lógica interna dos factos; verificou também a verdade desses testemunhos escritos através do seu confronto com
documentos oficiais.
sábado, 12 de janeiro de 2019
"Adesão" ou "aderência"?
Este é mais um daqueles casos de frequente confusão (e consequente uso errado) entre duas palavras e seu(s) significado(s), tidas por vezes como sinónimas(os), já que ambas exprimem a ideia de ligação, só que em contextos diferentes. Foi o que sucedeu a quem digitou o texto acima reproduzido.
O nome adesão provém da forma latina "adhaesione" e significa "concordância", "aprovação", "apoio a uma causa", "união", "acordo", "manifestação de solidariedade", podendo ser utilizada em expressões deste género: adesão a um tratado, adesão a uma ideia, adesão a um partido político, adesão a uma moda, adesão a um desporto, adesão a um modo de vida, adesão a um princípio, etc.
Normalmente, este termo é utilizado em relação a pessoas: A adesão dos sócios à campanha foi extraordinária.
O vocábulo aderência provém da forma latina "adhaerentia" e designa "a qualidade do que é aderente", a "ligação de superfícies" ou a "ligação de uma substância a outra".
O termo é usado em expressões do género "a aderência dos pneus", "a aderência do pó aos móveis", "a aderência da sujidade à pele": A polícia desconfia da aderência dos pneus ao pavimento.
terça-feira, 8 de janeiro de 2019
O leixa-pren da cantiga de amigo
▪ O leixa-pren
aproxima-se das desgarradas populares (ou cantigas ao desafio) e consiste em
começar cada estrofe repetindo o último verso de uma estrofe anterior.
▪ O 1.º verso do terceiro
dístico retoma o 2.º verso do primeiro dístico = o 2.º verso da 1.ª estrofe é o
1.º verso da 3.ª estrofe – acrescentando um verso novo.
▪ O 2.º verso do quarto
dístico retoma o 2.º verso do segundo dístico e repete, com variação, o 2.º
verso do terceiro dístico = o 2.º verso da 2.ª estrofe é o 1.º verso da 4.ª; e
assim sucessivamente.
▪ A progressão do
pensamento verifica-se apenas no 2.º verso das estrofes ímpares.
Através do
paralelismo perfeito, é possível construir uma composição de 6 estrofes e 18
versos em que apenas há 5 versos semanticamente diferentes, incluindo o refrão.
sábado, 5 de janeiro de 2019
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
Origem da letra A
A vogal A, a primeira e a mais usada letra do nosso alfabeto, provém do grego alfa.
Até chegar ao latim, é provável que tenha passado pelo etrusco, mas é inquestionável que o herdámos dos helénicos.
No entanto, a origem da sua configuração, do seu desenho, reside nos Fenícios. De facto, o nosso A era uma letra fenícia, o aleph, que significava touro:
Se virarmos o desenho da letra ao contrário, obteremos isto:
Imaginando que as duas pernas do A são dois chifres, é relativamente fácil «ver» ali um touro. Mais: o "aleph" sugere, quase na perfeição, um touro virado para a esquerda:
E onde terão ido os Fenícios buscar este desenho? Muito provavelmente aos hieróglifos egípcios.
Este touro em Lascaux não é escrita, pois esta surgiu apenas quando começámos a associar o desenho ao som e não ao próprio objeto representado por ele.
É esse o princípio de qualquer sistema de escrita: se o desenho de um touro representava um touro, a certa altura começou a representar a palavra «touro» e, com mais um salto, o som da palavra - tanto que, se os mesmos sons quisessem dizer também outra coisa qualquer, podíamos usar o mesmo desenho.
Durante milénios, a larguíssima maioria da população não fazia ideia de que letra esta esta, mas o som está nos lábios de todos.
Mas, já agora, qual era o som do aleph fenício? Já era o nosso A? O som original seria o de uma oclusiva glotal, um som que não existe em português (uma paragem do som na garganta, que ouvimos no árabe, por exemplo).
O alfabeto fenício não tinha um símbolo próprio para o A. Os gregos, com uma língua cheia de vogais, precisavam de um símbolo para esse som. Foram então buscar o aleph fenício, que deixou de ser uma consoante e passou a representar a vogal que hoje conhecemos.
Na nossa cabeça, a ligação entre som e os rabiscos que usamos para o representar é tão forte que é difícil dizer A sem pensar num A. Para nós, a associação entre o som e o grafema / a letra é natural.
No entanto, o som podia ser representado por outro símbolo qualquer, como aliás acontece em línguas como o georgiano, arménio, japonês... Não há nada na natureza do som A que o ligue a este desenho de dois chifres virados ao contrário.
O som A é apenas uma vibração particular do ar criada pelas cordas vocais, pela língua e pelos lábios. Depois, há milénios, na Grécia Antiga, começámos a usar o desenho de um touro para representar este som.
Este touro em Lascaux não é escrita, pois esta surgiu apenas quando começámos a associar o desenho ao som e não ao próprio objeto representado por ele.
É esse o princípio de qualquer sistema de escrita: se o desenho de um touro representava um touro, a certa altura começou a representar a palavra «touro» e, com mais um salto, o som da palavra - tanto que, se os mesmos sons quisessem dizer também outra coisa qualquer, podíamos usar o mesmo desenho.
Durante milénios, a larguíssima maioria da população não fazia ideia de que letra esta esta, mas o som está nos lábios de todos.
Mas, já agora, qual era o som do aleph fenício? Já era o nosso A? O som original seria o de uma oclusiva glotal, um som que não existe em português (uma paragem do som na garganta, que ouvimos no árabe, por exemplo).
O alfabeto fenício não tinha um símbolo próprio para o A. Os gregos, com uma língua cheia de vogais, precisavam de um símbolo para esse som. Foram então buscar o aleph fenício, que deixou de ser uma consoante e passou a representar a vogal que hoje conhecemos.
Na nossa cabeça, a ligação entre som e os rabiscos que usamos para o representar é tão forte que é difícil dizer A sem pensar num A. Para nós, a associação entre o som e o grafema / a letra é natural.
No entanto, o som podia ser representado por outro símbolo qualquer, como aliás acontece em línguas como o georgiano, arménio, japonês... Não há nada na natureza do som A que o ligue a este desenho de dois chifres virados ao contrário.
O som A é apenas uma vibração particular do ar criada pelas cordas vocais, pela língua e pelos lábios. Depois, há milénios, na Grécia Antiga, começámos a usar o desenho de um touro para representar este som.
O artigo original, da autoria de Marco Neves, pode ser encontrado aqui [ncultura].
terça-feira, 1 de janeiro de 2019
Fonema e grafema
O fonema é a unidade mínima de som de uma
língua que, ao comutar com outras unidades no mesmo contexto, permite
distinguir palavras.
Ao
pronunciarmos, por exemplo, as palavras “bem”
e “vem”, para as distinguirmos, não
podemos trocar o b pelo v, caso contrário provocamos a não
distinção dos significados.
Se
tomarmos o elemento –io, a comutação
dos fonemas t, f, p permite que produzamos
três palavras diferentes: tio, fio, pio.
Podemos,
assim, concluir que a comutação de um destes elementos fónicos mínimos
existentes numa palavra pode ser suficiente para originar uma outra com
significado próprio.
A representação gráfica dos fonemas é
feita por grafemas ou letras. Geralmente, a cada fonema
corresponde uma letra, todavia nem sempre há uma relação direta entre fonema e
grafema, podendo haver diferentes situações:
1.ª) o mesmo fonema pode ser
representado por grafemas (letras) diferentes: chave – xaile;
2.ª) um fonema pode ser representado
por duas letras: [∫] → ch → chave;
3.ª) uma letra pode representar mais do
que um fonema: s → casa → saco.
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