Grupo I
Texto A
1. Três aspectos que se referem ao mito sebastianista:
- o desaparecimento de D. Sebastião na «última nau»;
- os presságios negativos associados ao desaparecimento do rei, símbolo do fim / desfazer do Império dos Descobrimentos;
- a crença no regresso do rei;
- o aportar a uma ilha misteriosa e desconhecida;
- a morte física de D. Sebastião vs a persistência do sonho que encarna e que se projecta no futuro;
- a indefinição relativamente ao destino do rei (vv. 7-8).
2. Reacção do desapercimento de D. Sebastião:
» Sujeito poético:
. a crença no regresso do rei;
. o entusiasmo, a expectativa suscitadas por essa crença;
» Povo:
. a descrença, o desânimo, o abatimento, a falta de energia sucitados pelo
desaparecimento do rei.
3. Relação entre o conteúdo da última estrofe e a pergunta dos versos 8 e 9:
» Nos vv. 8 e 9, o sujeito poético questiona (-se) o regresso do rei;
» Na última estrofe, ele responde afirmativamente a essa pergunta:
. crê firmemente no regresso de D. Sebastião, que simboliza, em simultâneo,
o fim da névoa, do desânimo em que a pátria mergulhou, e o ressurgimento
do Império;
. desconhece, porém, o momento desse regresso, que se lhe apresenta como
indefinido, incerto e misterioso.
4. Características:
» Do discurso épico:
. a presença do mito sebastianista - a mitificação de D. Sebastião;
. a alusão ao Império português;
. o uso da terceira pessoa;
. a exaltação do rei, a crença no seu regresso por parte do sujeito poético.
» Do discurso lírico:
. a alusão aos sentimentos / às emoções do povo após o desaparecimento do
rei D. Sebastião (os "choros de ânsia e de pressago / Mistério.");
. o recurso à primeira pessoa, traduzindo o estado de espírito, a crença do
sujeito poético e conferindo, assim, maior carga subjectiva ao discurso
poético.
Texto B
. Introdução:
Os navegadores portugueses são apresentados, n'Os Lusíadas, como heróis que, pelas suas façanhas / obras, merecem o prémio supremo: a glória e a imortalidade.
. Desenvolvimento:
» no enfrentamento e vitória sobre os perigos do mar (o episódio do Adamastor,
símbolo da passagem do cabo das Tormentas);
» nas vitórias obtidas contra os inimigos que os atacaram, traíram e lhes armaram ci-
ladas (mouros...);
» o enfrentamento e superação das forças da Natureza (Tempestade);
» o confronto com as vozes que se opunham à empresa dos Descobrimentos (o
Velho do restelo);
» a prática da virtude, do heroísmo;
» a coragem, a fé, a determinação, o patriotismo demonstrados.
. Conclusão:
Grupo II
Versão 1 Versão 2
1.1.
D 1.1.
C
1.2.
A 1.2.
C
1.3.
C 1.3.
A
1.4.
C 1.4.
B
1.5.
D 1.5.
A
1.6.
A 1.6.
C
1.7.
B 1.7.
D
2.1.
Complemento directo
2.2.
Valor restritivo
2.3.
Acto ilocutório directivo
Grupo III
. Introdução:
O sonho enquanto motor da vida humana / do progresso;
A variação do «sonho» de pessoa para pessoa;
Sonho = ambições pessoais, desejos, esperanças...
. Desenvolvimento:
- Argumento 1:
» O sonho é a base de novas descobertas, de feitos grandiosos.
- Exemplos:
a) Os Descobrimentos portugueses;
b) A chegada do Homem à Lua.
- Argumento 2: O sonho e o futuro de cada ser humano:
- Exemplos:
a) O sonho de constituir família;
b) O sonho de uma carreira profissional;
c) ...
- Argumento 3: O sonho é sinónimo de progresso, de modernidade, de uma vida
mais longa, com mais qualidade e conforto:
- Exemplo:
a) Os reflexos dos progressos tecnológicos na vida quotidiana (a facili-
tação da comunicação - que passa a instantânea e universal, em
contraste, por exemplo, com a época dos Descobrimentos; os avanços
da Medicina e os seus reflexos no prolongamento da vida humana em
tempo / duração e qualidade; ...)
- Argumento 4: O sonho constituti uma forma de superação dos limites humanos.
- Exemplo: a conquista de outros espaços além daquele em que o Homem
sempre se moveu (a conquista dos mares, o sonho de voar...).
. Conclusão:
- O sonho foi variando ao longo dos tempos e de ser humano para ser humano;
- O sonho é um traço distintivo do Homem;
- A necessidade de lutar e de esforço para que o sonho se concretize.