Português

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da AI

Título: "O puro sentir do Mestre Alberto Caeiro".


Introdução:
  • O simples "guardador de rebanhos" só se importa de ver de forma objectiva e natural a realidade com a qual contacta, com o mundo;
  • O mestre pessoano constrói uma poesia de sensações, apreciando-as como boas por serem naturais;
  • Já o pensamento, para este poeta, falsifica o que os sentidos captam.

Desenvolvimento:
  • A "infinita variedade das sensações" provocadas pela inexcedível variedade da Natureza que percepciona é o que encanta o Mestre;
  • Alberto Caeiro considera que apenas "ver" e "ouvir" é compreender o mundo;
  • O poeta considera a "sensação" como a única realidade para "nós", recusando todo o pensamento metafísico;
  • Considera que as coisas são como são e, assim, pode atribuir-lhes significados ou sentimentos humanos.

Conclusão:
  • Caeiro só se interessa por aquilo que capta pelas sensações;
  • Apenas lhe importa ver e ouvir de forma objectiva e natural a realidade com a qual contacta;
  • É apenas o "puro sentir" que constitui a verdadeira vida para Alberto Caeiro;
  • Este heterónimo pessoano apresenta-se como o homem reconciliado com a natureza, que descreve e observa o mundo sem pensar nele.

Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da CM

Título: A poesia das sensações.


Introdução:
  • Enquadramento de Alberto Caeiro;
  • Perspectiva de Caeiro acerca das sensações.

Desenvolvimento:
  • O mundo de Caeiro é aquele que se percebe pelos sentidos;
  • Caeiro vê com os olhos mas não com a mente;
  • A partir de um certo grau as sensações passam de alegres a tristes;
  • Em Caeiro, a poesia das sensações é, também, uma poesia da natureza.

Conclusão:
  • Importância das sensações na poesia de Caeiro.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Bruce Willis

Acordo Ortográfico III - Acentuação

3. Acentuação

          3.1. Desaparece o acento gráfico nos(as):

      Palavras graves com o ditongo tónico oi:
               - asteróide asteroide
               - jóia joia
               - heróico heroico
               - bóia boia
               - espermatozóide espermatozoide
               - jibóia jiboia

      Formas verbais terminadas em eem:
               - crêem creem
               - dêem deem
               - descrêemdescreem
               - lêemleem
               - relêemreleem
               - revêem → reveem
               - vêem → veem

      Os verbos arguir e redarguir:
               - «arguir»:
                    . argúisarguis
                    . argúiargui
                    . argúemarguem
               - «redarguir»:
                    . redargúisredarguis
                    . redargúiredargui
                    . redargúemredarguem

      As palavras graves homógrafas de palavras com vogal tónica aberta ou fechada:
               - pára (forma do verbo parar) → para
               - para (preposição)
               ~ pélo (forma do verbo pelar) → pelo
               ~ pêlo (nome) → pelo
               ~ pelo (contracção de «por» e «o»)
               - péla (forma do verbo pelar) → pela
               - péla (nome) → pela
               - pela (contracção de «por» e «a»)
               ~ pêra (nome) → pera
               ~ pera (preposição arcaica)


          3.2. Usa-se, facultativamente, o acento nos casos seguintes:

      Na forma do verbo «dar» no presente do conjuntivo: dêmos ou demos

      No nome feminino: fôrma ou forma

      Nas formas verbais terminadas em -ámos (pretérito perfeito do indicativo dos verbos da
         primeira conjugação (de tema em -a):
               - andámos ou andamos
               - amámos ou amamos
               - cantámos ou cantamos
               - jogámos ou jogamos

          NOTA: O acento circunflexo mantém-se nas formas verbais pôde (3.ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo do verbo «pôr»), para a distinguir da correspondente forma do presente do indicativo (pode), em em pôr, para estabelecer a diferença gráfica entre esta forma verbal e a preposição por.

Acordo Ortográfico II - Maiúsculas e minúsculas

2. Maiúsculas e minúsculas

          2.1. Passam a escrever-se com letra minúscula

     · Os meses do ano:
               - janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro,
                 novembro, dezembro

     · As estações do ano:
               - primavera, verão, outono, inverno

     · Os pontos cardeais e colaterais:
               - norte, sul, este, oeste
               - nordeste, noroeste, sudeste, sueste, sudoeste, és-nordeste, és-sudeste, és-sueste,
                  nor-noroeste, nor-nordeste, oés-noroeste, oés-sudoeste, su-sudeste, su-sueste,
                  su-sudoestes

     No entanto, no caso dos pontos cardeais, se as designações se referirem a uma região, ou quando se usam as correspondentes abreviaturas, escrevem-se com inicial maiúscula:
               - Tu és um homem do Norte, carago!
               - A Josefina casou com o Napoleão no Sul de França.

     · As designações usadas para mencionar alguém cujo nome se desconhece ou se prefere evitar:
               - fulano
               - sicrano
               - beltrano



          2.2. Usa-se facultativamente a minúscula ou maiúscula nos seguintes casos:

     · Disciplinas escolares, cursos e domínios do saber:
               - Língua Portuguesa ou língua portuguesa
               - Inglês ou inglês

     · Nomes de vias, lugares públicos, templos ou edifícios:
               - Convento de Almofala ou convento de Almofala
               - Avenida 25 de Abril ou avenida 25 de Abril
               - Rua Adelino Amaro da Costa ou rua Adelino Amaro da Costa
               - Mosteiro dos Jerónimos ou mosteiro dos Jerónimos

     · Formas de tratamento e dignidades:
               - Santo António ou santo António
               - Senhor Doutor ou senhor doutor
               - Exmo. Senhor ou exmo. senhor

     · Títulos de livros ou obras, excepto o primeiro elemento e os nomes próprios que se grafam com
        maiúscula inicial:
               - Memorial do Convento ou Memorial do Convento
               - O Retrato de Dorian Gray ou O retrato de Dorian Gray
               - O Crime do Padre Amaro ou O crime do padre Amaro

Acordo Ortográfico I - Alfabeto

1. Alfabeto

          O Acordo Ortográfico (AO) introduz as letras k, w e y no alfabeto português. Deste modo, ele passa a ser constituído por 26 letras: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y, z.

          Estas letras passam a usar-se nas seguintes circunstâncias:

     · Nos antropónimos de origem estrangeira e nas palavras que deles derivam:
               - Darwindarwinismo
               - Kantkantiano

     · Nos topónimos de origem estrangeira e nas palavras que deles derivam:
               - Kosovokosovar
               - Washingtonwashingtoniano

     · Nas siglas, símbolos e unidades de medida internacionais:
               - kg (quilograma)
               - km (quilómetro)
               - www (world wide web)
               - WC (Water Closet)

     · Nas palavras de origem estrangeira de uso corrente:
               - kart
               - yoga
               - windsurf
               - windsurfista

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Exame Nacional 2011 - Calendário

  • Código: 639 (Português, 12.º ano)

  • Data:
               » 1.ª fase: 20 de Junho, 14 horas;

               » 2.ª fase: 22 de Julho, 9 horas.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Texto expositivo-argumentativo (I) - Plano da SS

Texto expositivo-argumentativo

Título: "Alberto Caeiro, o Pastor Metáfora"


Introdução:
  • Alberto Caeiro apresenta-se como um simples "guardador de rebanhos";
  • Caeiro é o poeta da Natureza, está de acordo com ela e vê a sua constante renovação;
  • Mestre de Pessoa e dos outros heterónimos.
  • É um sensacionalista a quem só interessa o que capta pelas sensações.

Desenvolvimento:
  • Para Caeiro, "pensar" é estar doente dos olhos, assim elimina a dor de pensar que afecta Pessoa.
  • Dá especial importância ao acto de ver, passeando ao observar o mundo;
  • Só olhe interessa o que capta pelas sensações, uma vez que reduz o sentido das coisas à percepção da cor, da forma e da existência.

Conclusão:
  • Para Caeiro, fazer poesia é uma atitude involuntária e espontânea;
  • Vê o mundo sem necessidade de explicações, aproveitando cada sensação na sua originalidade e simplicidade;
  • Caeiro canta o viver sem dor, o envelhecer sem angústia, o morrer sem desespero...
  • Em suma, é um poeta que vive do sensacionalismo, negando mesmo a utilidade do pensamento.

Papa Bento XVI

domingo, 30 de janeiro de 2011

A privatização dos tempos...

          Nos últimos dias, as escolas privadas / com contrato de associação têm-se desdobrado em iniciativas que procuram impedir o corte (valente!) que o ME se propõe fazer no seu financiamento.

          Aqui ficam dois gráficos que «informam» que, desde que Maria de Lurdes Rodrigues ocupou a cadeira principal no ministério, o número de turmas diminuiu e o seu financiamento aumentou.

           Paradoxos....


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Janeiras

          Os alunos do 1.º ciclo do agrupamento cantam as janeiras na escola sede.

Ficha de leitura de «Lisbon Revisited (1923)» - Correcção

1. O poema constrói-se, essencialmente, com base num discurso que o «eu» poético dirige a uma segunda pessoa do plural.

      1.1. Demonstre a veracidade da afirmação, considerando o modo verbal e a função da
             linguagem predominante.

          De facto, o sujeito poético parece dirigir-se a um tu, o que é visível através do recurso ao modo imperativo («Tirem daqui...», «Não me apregoem...») e à função apelativa da linguagem («Não me venham com conclusões!» - v. 3; «Não me tragam estéticas!» - v. 5).


2. A acumulação de construções negativas, nas três primeiras estrofes, remete para uma
     recusa.

     2.1. Explique, por palavras suas, aquilo que o sujeito poético recusa.

          O sujeito poético recusa a "verdade" (verso 12) que a sociedade tem para lhe oferecer, nomeadamente as "conclusões",  as "estéticas", a "moral", a "metafísica", "as ciências" e "a civilização moderna". No fundo, estamos perante um Campos em tudo oposto ao do delírio sensacionista da "Ode Triunfal".


3. Comente a interrogação retórica presente no verso 11.

          A interrogação retórica do verso 11 traduz o espanto do sujeito poético, que se interroga acerca da razão pela qual estará a ser castigado.


4. A par da recusa referida em 2., o sujeito poético afirma os seus «direitos».

     4.1. Refira-os, justificando a sua resposta com passagens do poema.

          O sujeito poético defende o seu direito de ser diferente dos «outros» ("Fora disso, sou doido, com todo o direito a sê-lo. / Com todo o direito a sê-lo, ouviram?" - vv. 14-15; "Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável? / Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?" -vv. 17-18) e o de ser / estar sozinho ("Vão para o diabo sem mim" - v. 21; "Ah, que maçada quererem que seu seja de companhia!" - v. 27; "Deixem-me em paz!" - v. 36; "(...) quero estar sozinho!" - v. 35).


5. A décima estrofe constitui uma espécie de parêntesis no discurso do sujeito poético.

     5.1. Identifique o sentimento que aí se revela.

          A estrofe referida revela um misto de nostalgia e tristeza, visíveis, por exemplo, nas apóstrofes e personificações "céu azul", "macio Tejo" (sinestesia) e "mágoa revisitada", identificada com a cidade de Lisboa.

     5.2. Indique a que época da vida do sujeito poético se reporta esta estrofe e a respectiva
            simbologia no contexto do poema.

          O sujeito poético refere-se à sua infância, símbolo da alegria e da felicidade perdidas.


     5.3. Interprete a expressividade dos adjectivos presentes nos versos 28 a 31.


          A infância é recordada como um tempo conhecido, imutável, sem surpresas, logo um tempo tranquilizador e de paz. Os adjectivos "eterna", "perfeita", "macio" e "ancestral" enfatizam essas ideias de imutabilidade e de segurança.

     5.4. Demonstre, remetendo para passagens do texto, que o sentimento que liga o sujeito
            poético à cidade de «Lisboa» se prende com os direitos por ele apregoados em estrofes
            anteriores.

          A cidade de Lisboa, presentemente, em nada altera o «eu», o seu estado de espírito, nem procuram convencê-lo a ser aquilo que ele não deseja, limitando-se a permanecer "mudos", "vazios" e "imutáveis". Daí que a cidade se afigure, para o sujeito poético, como perfeita, pois respeita o seu direito à diferença e o seu desejo de solidão.


6. Esclareça o sentido da última estrofe, demonstrando que ela se relaciona intimamente com
    o verso 4: "A única conclusão é morrer."

          Na última estrofe, depois de novo apelo a que o deixem sozinho, em sossego, o sujeito poético faz uso, duas vezes, do verbo "tardar" na forma negativa, remetendo para a ideia de proximidade da morte, ideia essa confirmada pelos nomes maiusculadas "Abismo" e "Silêncio", símbolos da morte, cuja inexorabilidade é a única certeza, já anunciada no verso 4 ("A única conclusão é morrer.").


7. Relacione o título do poema - "Lisbon Revisited" - e o conteúdo da décima estrofe (vv.
    28-33) com o quadro de Miguel Yeco.

Génese do Modernismo português

          Diversos textos assinalam a génese do Modernismo em Portugal:
  • Artigos publicados por Fernando Pessoa na revista "A Águia": "A Nova Poesia Portuguesa sociologicamente considerada» e «A Nova Poesia Portuguesa no seu aspecto psicológico»;
  • Textos de Mário de Sá-Carneiro:
                    . o livro de contos Princípio, publicado em Outubro de 1912;
                    . a composição do poema "Dispersão", entre Fevereiro e Maio de 1913;
                    . a composição da novela O Homem dos Sonhos, em Março de 1913;
                    . a composição da novela O Fixador de Instantes, em Julho de 1913;
                    . a composição da novela Mistério, em Agosto de 1913;
                    . A Confissão de Lúcio, em Setembro de 1913.
  • Outros textos de Fernando Pessoa:
                    . Na Floresta do Alheamento (1913);
                    . O Marinheiro (1913);
                    . o poema «Pauis» (Fevereiro de 1914), que assinala a estreia poética de Pessoa e a
                      ruptura com o saudosismo e que dá origem à primeira corrente cosmopolita e
                      modernista chamada «Paulismo», ainda que efémera.
  • Lançamento da revista Orpheu (dois números) em 1915, concretizando-se assim um projecto inicialmente pensado por Luís de Montalvor ao regressar do Brasil.

Modernismo: delimitação

          De acordo com o Prof. Carlos Reis, é possível  balizar o Modernismo português de acordo com duas perspectivas:
  • 1.ª perspectiva: desde finais do século XIX (cerca de 1890) até depois da II Guerra Mundial, mesmo até finais dos anos 50 (Pós-Modernismo).
  • 2.ª perspectiva: das vésperas da Primeira Guerra Mundial até à Segunda Guerra Mundial.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

«O dos Castelos»

          "O dos Castelos" é o primeiro poema de Mensagem, estando por isso inserido na primeira parte da obra, intitulada "Brasão" e, dentro desta, numa subparte designada "Os Campos". O campo é a parte inferior do escudo nacional e tem duas partes: a dos Castelos e a das Quinas. Daqui surge o nome do poema: O (Campo) dos Castelos. Recordar que o outro poema que integra este primeiro «andamento» de Mensagem se intitula O (Campo) das Quinas.

          Neste poema, Fernando Pessoa descreve a Europa e descreve-a como um ser feminino deitado sobre os cotovelos, fitando (ter presente a diferença semântica entre «olhar» e «fitar») «De Oriente a Ocidente», com «românticos cabelos» (que representam a herança cultural do Norte da Europa) e «olhos gregos» (que simbolizam a herança cultural do Sul europeu, a herança cultural grega). Por esta descrição, é fácil detectar a personificação da Europa, que se estende por toda a composição poética. Por outro lado, convém atentar na expressividade do verbo «jazer», que significa «estar deitado», mas também «estar morto ou como morto». Ora tal pode significar uma alusão à necessidade de despertar de uma certa letargia o continente europeu e conduzi-lo na senda da construção de um novo império. Seria interessante reflectir sobre o chamado projecto europeu (Comunidade Europeia) e num certo adormecimento da sua construção, bem como sobre as esperanças depositadas no Tratado de Lisboa.

          A segunda estrofe começa por reflectir a disposição dos cotovelos: o esquerdo é representado pela Itália, enquanto o direito pela Inglaterra. Tal disposição reitera o que foi dito acerca dos cabelos e dos olhos, isto é, remete para as raízes culturais europeias: o Norte e o Sol, a cultura romântica e a cultura greco-latina.

          Os versos 9 e 10 retomam a forma verbal «fita» e caracterizam o olhar da Europa: «esfíngico e fatal». Esta dupla adjectivação associa, à atitude expectante e contemplativa, as noções de enigma e de mistério (convém rememorar a lenda associada à Esfinge egípcia) com que a figura feminina «fita» o «Ocidente», que representa a sua vocação (da Europa, leia-se) histórica, isto é, o «futuro» que já desvendou no passado e que promete voltar a repetir-se futuramente. Ora, no último verso, Portugal é apresentado como o «rosto» da Europa, onde se situa o «tal» olhar que «fita» o «Ocidente». Associando os dois últimos versos do texto, podemos concluir, neste contexto, que o Ocidente constitui, efectivamente o «futuro do passado» (paradoxo), isto é, o trajecto que conduzirá Portugal a dar cumprimento à missão histórica que «repete» o passado (dos Descobrimentos). Em suma, o país de Camões e do próprio Pessoa será, metaforicamente, a locomotiva que guiará a Europa na senda desse futuro esperançoso.

          Simbolicamente, este primeiro poema da Mensagem apresenta a imagem de uma Europa decadente («A Europa jaz», isto é, está prostrada, está morta), que vive das glórias do passado (as origens gregas, a expansão romana e o império colonial inglês). Neste contexto, Portugal surge como o único país, com o papel messiânico que Pessoa lhe atribui, capaz de fazer ressurgir e renascer o continente europeu. Portugal deverá recuperar o seu estatuto de potência civilizadora de que já usufruiu no passado e fazer retornar a Europa à glória do passado. É curioso observar como, no actual (2011) contexto de crise e de impasse da União Europeia , Fernando Pessoa está cheio de razão quando apresenta esta imagem de um continente morto à espera de alguém com valor suficiente para a ressuscitar.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...