GRUPO I
1. Nas estâncias transcritas, o poeta recusa cantar:
- os interesseiros e egoístas, inimigos da lei de Deus e da lei civil («humana Lei» - est. 84, v. 4), que põem os seus interesses à frente do bem comum e do Rei;
- os ambiciosos que desejam alcandorar-se a altos cargos para poderem exercitar os seus vícios («Nenhum ambicioso / (...) cantarei, / (...) de seus vícios.» - est. 84, vv. 5 a 8);
- os dissimulados que usam o seu poder para satisfazer o «seu desejo feito» (85, 10) e mudam de opinião para agradar a quem manda e ao povo;
- os que, a coberto do hábito religioso, roubam o povo para agradar ao rei inexperiente («Quem, com hábito honesto e grave, veio, / Por contentar o Rei, no ofício novo, / A despir e roubar o pobre povo.» - est. 85, vv. 14-16);
- os hipócritas que defendem a aplicação restrita e justa da lei, mas não o fazem relativamente à justa retribuição dos trabalhadores («Nem quem acha que é justo e que é direito / Guardar-se a lei do Rei severamente, / E não acha que é justo e bom respeito / Que se pague o suor da servil gente...» - est. 86, vv. 17-20);
- os inexperientes que pensam que agem com sabedoria e, por avidez do lucro, taxam de forma excessiva o trabalho dos outros («Nem quem sempre (...) / (...) Pera taxar, com mão rapace e escassa, / Os trabalhos alheios que não passa.» - est. 86, vv. 21-24).
2. Direitos reconhecidos ao povo:
3. Nos versos apontados, o poeta exalta e promete cantar apenas aqueles que arriscaram e deram a vida («a amada vida / (...) perdendo-a» - vv. 26-27) pela fé («Por seu Deus») e pelo rei / pátria («por seu Rei») e que, assim, alcançaram a fama, inteiramente merecida pelas suas obras e pelo seu sacrifício.
4. O poeta apresenta-se cansado («descansando» - v. 31), algo desalentado («Enquanto eu tomo alento» - v. 31) e necessitado de uma pausa para descanso.
Enquanto descansa, Apolo e as Musas redobrarão a sua inspiração. Assim sendo, existe aqui uma relação de interdependência: o poeta necessita de um período de descanso do seu canto para retemperar energias e retomar o seu canto com redobrada inspiração.
- o direito a ser tratado de forma justa e não ser roubado / explorado («A despir e roubar o pobre povo!» - est. 85, v. 16);
- o direito a uma retribuição justa pelo seu trabalho («... é justo e bom respeito / Que se pague o suor da servil gente...» - est. 86, vv. 19-20);
- o direito a ser taxado de forma justa e equilibrada («Pera taxar, com mão rapace e escassa, / Os trabalhos alheios que não passa.» - est. 86, vv. 23-24).
3. Nos versos apontados, o poeta exalta e promete cantar apenas aqueles que arriscaram e deram a vida («a amada vida / (...) perdendo-a» - vv. 26-27) pela fé («Por seu Deus») e pelo rei / pátria («por seu Rei») e que, assim, alcançaram a fama, inteiramente merecida pelas suas obras e pelo seu sacrifício.
4. O poeta apresenta-se cansado («descansando» - v. 31), algo desalentado («Enquanto eu tomo alento» - v. 31) e necessitado de uma pausa para descanso.
Enquanto descansa, Apolo e as Musas redobrarão a sua inspiração. Assim sendo, existe aqui uma relação de interdependência: o poeta necessita de um período de descanso do seu canto para retemperar energias e retomar o seu canto com redobrada inspiração.
Texto A
Texto B
GRUPO II
Versão 1 Versão 2
1.1. C D
1.2. A C
1.3. B C
1.4. B D
1.5. D A
1.6. B A
1.7. C B
2.1. Oração subordinada adverbial: «Se as pessoas não perceberam, por exemplo, o poema "Volto contigo a Ulisses"».
2.2. Ato ilocutório diretivo.
2.3. A oração subordinada adjetiva relativa tem um valor restritivo.