Português

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Vírgula I - Correção (G 57)

1. (A), (D), (E), (G).

2. (A).

3.1 (B);

3.2 (C);

3.3 (B);

3.4 (A);

3.5 (A);

3.6 (A);

3.7 (B);

3.8 (C).



. Ficha

Preposição "a" antes de um título começado por um artigo definido

     Qual é a forma correta de escrever: Rui Vitória fez declarações à "Bola"? ou Rui Vitória fez declarações a "A Bola"?

     Quanto o título da publicação (jornal, revista...) é precedido pela preposição a e começa pelas vogais a ou o, correspondente ao artigo definido, deve evitar-se a sua aglutinação ou contração na escrita:
  • Rui Vitória fez declarações a "A Bola".
     Se se especificar o tipo de publicação em causa, a redação difere:
  • Rui Vitória fez declarações ao jornal "A Bola".
     Na oralidade, ocorrem as aglutinações ou contrações:
  • Rui Vitória prestou declarações à "Bola".

Regência do nome "tendência"

     O nome tendência pode selecionar dois complementos:
  • o sujeito da tendência (alguém/algo coisa tende): A tendência do Benfica é jogar pessimamente.;
  • o efeito da tendência (a coisa para que se tende): A tendência de Rui Vitória para o disparate é desconcertante.
     No primeiro exemplo, tendência rege a preposição de, enquanto, no segundo, a regência pode variar em função do contexto:
  • quando é precedido do artigo definido, de determinantes demonstrativos ou possessivos, o nome ocorre com a preposição para antes de expressões nominais (estranhei a/essa/a sua tendência para o disparate) e de ou para antes de verbos no infinitivo (estranhei a/essa/a sua tendência de/para fazer disparates);
  • depois de artigo indefinido ou sem qualquer determinante, emprega-se com para antes de expressões nominais [revelou (uma) tendência para o disparate] e a ou para antes de verbos no infinitivo [revelou (uma) tendência a/para fazer disparates].

O 'impato'


     Este documento foi produzido num agrupamento de escolas e assinado pela sua diretora. Não conheço o seu IMPATO na comunidade que lhe está associada, mas o número de erros e falhas ortográficos deveria fazer corar de vergonha quem o produziu, assinou e publicou. Porém, é Natal, por isso ninguém leva a mal.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

terça-feira, 27 de novembro de 2018

"Les Demoiselles d'Avignon" ou "As meninas de Avignon"



  • É considerada a pintura que abre o período cubista de Picasso.
  • As figuras centrais são cinco mulheres que olham o espectador de modo sensual e provocador.
  • A sua postura é "primitiva" e não uma imitação da realidade natural: as suas formas são angulosas e toscas.
  • As mulheres situadas à direita do quadro têm um ar assustador, quase inumano, um reflexo da influência das primitivas artes africanas e dos seus símbolos e figuras.
  • https://pt.slideshare.net/hcaslides/picasso-1507740

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Sonda da NASA chega a Marte: direto

"A pensar morreu um burro"

     A origem desta expressão é particularmente curiosa.

     No século XIV, o escritor francês Jean Buridan (1300-1358) produziu um conto a que deu o título de O Burro. Nesse texto, o autor narra-nos a história de um pobre asno que se encontra defronte de duas vasilhas, uma com aveia e outra com água. Cheio de fome e sede, o animal não se consegue decidir em qual das vasilhas se irá saciar primeiro. Pensa, pensa, pensa... e morre de fome e sede. De facto, o burro morreu a pensar.

Fonte: Dicionário de insultos (Ségio Luís de Carvalho)

Puta

     A origem do termo é incerta, mas, regra geral, consideram-se duas possíveis origens.
     Por um lado, puta designava, entre os romanos, a rapariga, a moçoila; no fundo, tratar-se-ia do feminino de puto (do latim puttus), equivalente a rapaz ou moço. No entanto, há quem defenda que o vocábulo latino se aplicaria já a rapariga de rua, logo a prostituta. A este propósito ainda, note-se que, em Portugal, puto designa apenas um rapaz pequeno ou moço; já no Brasil, o termo constitui um palavrão, visto que se refere ao prostituto.
     Por outro lado, a palavra proviria do latim putida, que significava mulher malcheirosa e de má vida.

     Seja qual for a origem da palavra, todos conhecemos o significado com que hoje é usada.

Significado de "chungoso"

     O chungoso é aquele (ou aquilo) que tem mau aspeto, pouco caráter, má qualidade ou falta de valor.
     O termo é de origem japonesa e chegou ao conhecimento dos portugueses aquando da sua chegada a esse país distante, onde depararam com uma literatura erótica cujos desenhos explícitos provocaram o escândalo dos nossos navegadores.
     Essa literatura era chamada shunga e desse termo surgiu o vocábulo chunga, que se refere, pois, a algo reles.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Afim e mantem-a



     Isto foi apresentado numa sessão com alunos do ensino secundário por duas técnicas exteriores à escola.

      Ninguém se apercebeu, começando pelas próprias. 

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Vírgula I (G 57)


1.      Identifique as frases em que existe um erro de pontuação relacionado com o uso da vírgula.
(A)   Ontem, o João disse-me que os seus amigos, vêm à festa de aniversário.
(B)   José, convidaste os teus amigos?
(C)   Se todos os alunos estudassem como o Pedro, teriam boas notas, sem dúvida.
(D)  No próximo fim de semana, eu e os meus amigos, vamos assistir a uma peça de teatro.
(E)   O assunto que debatemos, levanta muitos problemas.
(F)    O André, depois de tanto esforço, conseguiu realizar o seu sonho.
(G)  Os exercícios que todos consideraram aborrecidos, foram, na verdade, muito importantes para o teste.
(H)  A Ana partirá amanhã para o Porto.
(I)     Depois de teres apresentado o trabalho ontem, deves sentir-te mais aliviado.

2.      Assinale a(s) opção(ões) que permite(m) completar corretamente a afirmação que se segue.
Nas frases apresentadas anteriormente, os erros de pontuação resultam da não observância de uma regra segundo a qual
(A)   os elementos essenciais da frase — como o sujeito e o predicado — não podem ser separados por vírgula.
(B)   o vocativo surge sempre no início da frase, sendo isolado por vírgula.
(C)   o verbo que introduz o predicado nunca é antecedido de vírgula.
(D)  a vírgula isola orações subordinadas adjetivas relativas restritivas.

3.      Identifique, em cada grupo, a frase em que a vírgula é utilizada corretamente.

3.1. Grupo A
(A)   Os vários cargos que Vieira desempenhou ao longo da sua vida, revelam a sua inteligência e a sua visão. 
(B)   Os vários cargos que Vieira desempenhou ao longo da sua vida revelam a sua inteligência e a sua visão.
(C)   Os vários cargos, que Vieira desempenhou ao longo da sua vida revelam a sua inteligência e a sua visão.

3.2. Grupo B
(A)   A intenção de Vieira na elaboração de cada sermão, espelha-se na mobilização de instrumentos retóricos.
(B)   A intenção de Vieira, na elaboração de cada sermão espelha-se na mobilização de instrumentos retóricos.
(C)   A intenção de Vieira, na elaboração de cada sermão, espelha-se na mobilização de instrumentos retóricos.

3.3. Grupo C
(A)   Os homens são, na verdade, o grande alvo do orador que os descreve de forma bastante crítica.
(B)   Os homens são, na verdade, o grande alvo do orador, que os descreve de forma bastante crítica.
(C)   Os homens são, na verdade, o grande alvo do orador que, os descreve de forma bastante crítica.

3.4. Grupo D
(A)   No Sermão de Santo António aos peixes, os recursos expressivos estão ao serviço da mensagem que se pretende transmitir.
(B)   No Sermão de Santo António aos peixes, os recursos expressivos, estão ao serviço da mensagem que se pretende transmitir.
(C)   No Sermão de Santo António aos peixes, os recursos expressivos estão ao serviço da mensagem, que se pretende transmitir.

3.5. Grupo E
(A)   Os vários ataques que o Padre António Vieira elabora ao longo do sermão revelam, com clareza, o seu olhar crítico sobre a realidade social.  
(B)   Os vários ataques que o Padre António Vieira elabora ao longo do sermão, revelam, com clareza, o seu olhar crítico sobre a realidade social.  
(C)   Os vários ataques, que o Padre António Vieira elabora ao longo do sermão revelam, com clareza, o seu olhar crítico sobre a realidade social. 

3.6. Grupo F
(A)   A estrutura do sermão que estudámos é concebida pelo Padre António Vieira a partir da indicação das propriedades do sal.
(B)   A estrutura do sermão que estudámos é concebida, pelo Padre António Vieira a partir da indicação das propriedades do sal.
(C)   A estrutura do sermão que estudámos, é concebida pelo Padre António Vieira a partir da indicação das propriedades do sal.

3.7. Grupo G
(A)   No capítulo dedicado às virtudes em geral, o Padre António Vieira considera os peixes, dignos de admiração e louvor.
(B)   No capítulo dedicado às virtudes em geral, o Padre António Vieira considera os peixes dignos de admiração e louvor.
(C)   No capítulo dedicado às virtudes em geral o Padre António Vieira, considera os peixes dignos de admiração e louvor.

3.8. Grupo H
(A)   Foram bastante severas, as críticas e as acusações do Padre António Vieira ao seu auditório.  
(B)   Foram bastante severas as críticas e as acusações do Padre António Vieira, ao seu auditório.  
(C)   Foram bastante severas as críticas e as acusações do Padre António Vieira ao seu auditório.


. Correção

Barba serrada


     E foi serrada com o quê? Serrote? Motosserra?

domingo, 28 de outubro de 2018

Substratos


                A língua portuguesa pertence ao grupo das línguas românicas, também chamadas neolatinas, resultado das transformações que ocorreram no latim vulgar que chegou à Península Ibérica. O latim é uma língua que nasceu na Itália, numa região chamada Lácio (Latium), pequeno distrito situado na margem do rio Tibre e foi levado para o território ibérico pelas legiões romanas.
                Antes da ocupação romana da Península Ibérica, os povos que a habitavam eram numerosos e apresentavam língua e cultura bastante diversificadas. Havia duas camadas de população muito diferenciadas: a mais antiga – Ibéria – e outra mais recente – os Celtas, que tinham o seu centro de expansão nas Gálias. Em suma, antes de se falar latim na Península Ibérica, nela falavam-se muitas línguas que influenciaram, em maior ou menor grau, a língua latina e, consequentemente, as novas línguas que se viriam a formar a partir dele.


Os substratos

                Antes de os romanos conquistarem a Península Ibérica, povos indo-europeus como os lígures, ilíricos e ambro-ilíricos habitaram-na no II milénio a.C., bem como os celtas, um povo também indo-europeu, que terá aqui chegado no séc. VII a.C.
                Mais tarde, outros povos além destes se instalaram ou frequentaram o território peninsular: egípcios, fenícios, cretenses, cartagineses, tartéssios (no estuário do Guadalquivir), talvez afins do etrusco.
                Posteriormente, quando os romanos ocuparam, efetivamente, a Península, esta já era habitada por outros povos:
. iberos (vindos do norte de África;
. fenícios (em entrepostos comerciais na costa sul);
. gregos (na costa catalã);
. bascos (vindos, provavelmente, da Ásia Menor ou do norte de África);
. celtas, pertencentes a vários tribos:
- cantabros, ásturese galaicos (a norte do rio Douro);
- lusitanos (entre os rios Douro e Mondego);
- cónios, etc.
                Esses povos falavam línguas próprias que, quando os romanos impuseram o latim na Península, a partir do século III a.C., acabaram por se lhe submeter, deixando, no entanto, alguns vestígios no latim. São os chamados substratos: os contributos linguísticos deixados pelas línguas faladas pelos vários povos que habitaram a Península antes da romanização.

sábado, 27 de outubro de 2018

Belenenses - 2 Benfica - 0

     O comentário ao desempenho do treinador do Benfica hoje não é meu, daí a inveja que sinto:
"Hoje nada a dizer, fizemos o que pudemos contra uma excelente equipa. O Belenenses é uma equipa fantástica e, como tal, fizemos o que nos era possível. 2-0 acaba por ser um resultado positivo e que dará motivação para o futuro. Acredito que depois do jogo de hoje a equipa tenha muita revolta. Eu que injustamente já me fartei de criticar o Sr. Rui Vitória, hoje não tenho nada a apontar: muito bem montada a equipa, muito bem a rodar alguns jogadores e devo dizer que esteve genial nas substituições. Felizmente, teve capacidade para perceber que não deveria desmontar a linha de 4 defesas, se não poderíamos ter levado mais. Orgulho, muito orgulho neste Benfica! Parabéns, rapazes, grande esforço frente a esta super equipa. Carrega, Benfica! 1904!

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Regência do verbo "parecer-se"

O verbo parecer-se, na aceção «ser semelhante», pode ser intransitivo:
  • «Toda a família se parece.»*
Pode também ser transitivo indireto, selecionando, neste caso, complemento oblíquo, introduzido pelas preposições a ou com:
  • «A crítica diz que este livro se parece ao anterior.»*
  • «Eu acho que os animais se parecem com os donos.»

*Casteleiro, João Malaca (dir.), Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses, Lisboa: Texto Editores, 2007

A euróbica faz bem à coluna


Predicativo do complemento indireto

     De acordo com o sítio Ciberdúvidas [aqui], existe, na língua portuguesa, um caso de predicativo do complemento indireto, que ocorre com o verbo chamar.

     Assim, de acordo com o post, na frase «Chamavam gulosa à Maria.», o verbo «chamar» é transitivo indireto, exigindo a presença de um complemento indireto: à Maria. A este, está-lhe inerente o adjetivo gulosa, que é um caso (raro) de predicativo do complemento indireto, e que acontece apenas com o verbo chamar.

     Celso Cunha e Lindley Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo, p. 147, 2.ª edição, fazem notar que «somente com o verbo chamar pode ocorrer o predicativo do complemento indireto:

     «A gente só ouvia o Pancário chamar-lhe ladrão e mentiroso. (Castro Soromenho, Viragem)»

     «Chamam-lhe fascista por toda a parte. (Ciro dos Anjos, Montanha)»

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Dália


Do indo-europeu ao latim

                Nos finais do século XVIII, os europeus que começaram a contactar com a literatura tradicional da Índia deram conta que o sânscrito, língua clássica daquele país longínquo, era semelhante ao latim e ao grego a tal ponto que deveria ter uma origem comum. Nas décadas seguintes, compreendeu-se que também as línguas germânicas, celtas e eslavas, bem como o persa, língua falada no Irão, pertenciam à mesma família, a que se passou a chamar indo-europeu por a ela pertencerem quase todas as línguas da Europa, da Índia e de grande parte das regiões entre uma e outra.
                Foi Sir William Jones, jurista, filólogo e humanista inglês, quem demonstrou, em 1786, que o sânscrito, uma língua antiga da Índia, era inequivocamente próxima do grego, do latim e das demais línguas já referidas. No discurso dirigido à Sociedade Asiática, publicado em 1788, considerado o início da Linguística Histórico-Comparativa, afirmou o seguinte:
            O sânscrito, sem levar em conta a sua antiguidade, possui uma estrutura maravilhosa: é mais perfeito que o grego, mais rico que o latim e mais extraordinariamente refinado do que ambos. Mantém, todavia, com estas duas línguas tão grande afinidade, tanto nas raízes verbais quanto nas formas gramaticais, que não é possível tratar-se do produto do acaso. É tão forte essa afinidade que qualquer filólogo que examine o sânscrito, o grego e o latim não pode deixar de acreditar que os três provieram de uma fonte comum, a qual talvez já não exista. Razão idêntica, embora menos evidente, há para supor que o gótico e o celta tiveram a mesma origem que o sânscrito. (ROBINS, 1983, p.107)
                O termo indo-europeu acabou por ser cunhado, em 1813, pelo polímata inglês Thomas Young.
                Em suma, dos diversos estudos dos filólogos, cientistas, gramáticos comparativos e humanistas, foi possível descobrir que o latim e o sânscrito eram aparentados o suficiente para terem uma origem comum, nos moldes em que dizemos que o francês e o português têm origem no latim. A suposta língua que deu origem ao latim, ao grego, ao sânscrito, ao protogermânico, etc., foi chamada protoindo-europeu (PIE). No entanto, não há praticamente nenhum resquício escrito da passagem do PIE para as línguas da família indo-europeia e a sua reconstituição é feita com base na comparação entre as diversas línguas indo-europeias e nas mudanças linguísticas atestadas historicamente.
                As línguas dos povos indo-europeus (que terão vivido cerca de 5000 a.C.) foram-se diferenciando e dando origem a diversos grupos de línguas:
. o anatólio (que se desenvolveu provavelmente por volta de 2000 a.C.);
. o indo-iraniano (cerca de 1400 a.C.);
. o balto-eslavo;
. o tocariano;
. o arménio;
. o albanês;
. o helénico (cerca de 1300 a.C.);
. o germânico;
. o céltico;
. o itálico (o latim era uma das línguas do grupo itálico).
                Assim, pode supor-se que o PIE terá sido falado provavelmente antes de 2500 a.C., mas as datações são todas muito difíceis de estabelecer e muito hipotéticas. Para termos ideia da extensão cronológica envolvida nas transformações entre as línguas indo-europeias, é lícito dizer-se que o latim teve origem em torno do século XI a.C. (as inscrições mais antigas encontradas datam do século VII, embora Roma tenha sido fundada por Rómulo, segundo a lenda, em 753 a.C.) e o sânscrito entre 1500 e 1000 a.C.
                O quadro seguinte ilustra as principais famílias linguísticas que tiveram origem no protoindo-europeu:


O símbolo (†) indica que se trata de uma língua que não tem mais falantes nativos, ou seja, trata-se de uma língua morta.
No quadro, estão representadas famílias de línguas que não pertencem ao indo-europeu.

                O indo-europeu não é, obviamente, a única família de línguas do planeta. Idiomas como o árabe, o chinês e o turco não são indo-europeus e cada um pertence a uma família linguística, respetivamente, o semítico, o sino-tibetano e o altaico (a inclusão deste último é incerta, mas esta família inclui também o coreano e o japonês, entre outras).

Fontes:
. Gramática de Português, Maria Regina Rocha (pág. 14);
. História da Língua, Rodrigo Gonçalves e Renato Basso.



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