1. A nota apresentada no início do
sermão fornece alguns dados pertinentes sobre o contexto extralinguístico em
que foi proferido e sobre o próprio texto.
1.1- Indique o local e a data em que
foi proferido o sermão.
Resposta: O sermão foi proferido em 1654, na
Ilha de Maranhão, Brasil. Foi proferido, mais precisamente, na catedral de S. Luís
(localizada na cidade de S. Luís, daí o nome da catedral).
1.2- Recorde as informações que recolheu
sobre a vida e a obra do Padre António Vieira e indique o motivo por que se
encontrava nesse local nessa data.
Resposta: Após o falhanço do seu plano em apoiar os napolitanos
sob o domínio espanhol e de quase ter sido morto devido a isso, o Padre António
Vieira regressa a Portugal, onde é denunciado, pela primeira vez, à Inquisição.
De seguida, D. João IV afasta-o do seu convívio após o acidente de D. Teodósio,
e é então que o regresso do Padre ao Brasil é ordenado, em Novembro de 1652, e
o rei D. João IV, seu eterno amigo, nada faz para impedir a sua partida devido
ao ocorrido recentemente.
1.3-De acordo com a nota, qual era a
reacção à «doutrina» que o Padre António Vieira pregava?
Resposta: A reacção à doutrina pregada pelo Padre António Vieira
incidia para duas vertentes: para a vertente espiritual e cultural do Homem,
cuja era entendida pela sociedade através das diversas alegorias presentes no
Sermão.
1.3.1. Os ensinamentos da referida
doutrina eram relevantes em duas vertentes da vida do homem. Identifique-as.
Resposta: As duas vertentes da vida do homem, nas quais os
ensinamentos da doutrina eram relevantes, eram as seguintes: a vertente
espiritual e a cultural.
1.4. Transcreva o adjectivo usado para
qualificar o Sermão e mencione a sua subclasse.
Resposta: O adjectivo utilizado para classificar o Sermão é
“alegórico” e é um adjectivo qualificativo.
1.4.1.
O adjectivo referido remete para a figura de retórica «alegoria». Apresente uma
definição deste recurso estilístico e um exemplo.
Resposta: A “Alegoria” pode ser definida como uma representação
que transmite um outro significado em adição ao significado literal do texto,
isto é, é uma expressão que é dita com o objectivo de dar a noção de outra. Tal
como acontece com a metáfora, embora sejam figuras de estilo distintas.
Por
exemplo: "O polvo, com aquele seu capelo na cabeça, parece um monge; com
aqueles seus raios estendidos, parece uma estrela; com aquele não ter osso nem
espinha, parece a mesma brandura, a mesma mansidão."
O polvo aparece aqui como uma notável representação
alegórica da hipocrisia com que se mascara o ser humano e, em particular,
alguns membros da igreja.
Sofia G.
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