domingo, 30 de julho de 2017
sexta-feira, 28 de julho de 2017
Tom Sawyer - Episódio 19: "Corrida de Rãs"
quinta-feira, 27 de julho de 2017
Tom Sawyer - Episódio 18: "Fazer as pazes não é fácil"
ao é
quarta-feira, 26 de julho de 2017
Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória
terça-feira, 25 de julho de 2017
Notícias do dia
- Directores das escolas defendem ano dividido em dois semestres.
- Conselho Nacional de Educação contra ano escolar com dois semestres.
- Fenprof acusa governo de recusar turmas legais do pré-escolar.
- Portugal obtém duas medalhas de bronze nas Olimpíadas de Matemática.
- Polícia foi chamada ao Liceu Pedro Nunes para acalmar pais revoltados com matrículas.
- Moradas falsas: "As escolas públicas não são todas iguais".
- Os pais do Filipa de Lencastre que dão luta aos «falsos encarregados de educação».
Tom Sawyer - Episódio 17: "De Regresso à Escola"
"Obrigado" ou "obrigada" como forma de agradecimento?
Bom, as duas formas...
Obrigado dirá um homem; obrigada dirá uma mulher. Simples, não é?
Helder Guégués, na sua obra Em Português, se faz favor (pág. 219), explica-nos o porquê de ser assim. 'Ouçamos' as suas palavras:
"Inicialmente, quando era adjetivo verbal, dir-se-ia «fico-lhe muito obrigado / obrigada», como também se dizia «fico-lhe muito agradecido / agradecida». Por economia, ocorreu uma redução, passando a dizer-se simplesmente «obrigado / obrigada», «agradecido / agradecida», «grato / grata»..., mas concorda, em todos os casos, em género e número (mesmo que pouco se use no plural): obrigado, obrigada, obrigados, obrigadas."
Regência do verbo "preferir"
É muito comum ouvir / ler construções como "Prefiro comer em casa do que comer na cantina". Construções erradas, note-se desde já.
De facto, o verbo preferir rege a preposição a: Prefiro uma vitória do Benfica a uma de Portugal.
Igualmente errada é a construção preferir antes: Prefiro antes comer em casa do que comer na cantina.
O verbo preferir pressupõe, então, construções como preferir isto àquilo ou preferir uma coisa a outra.
Assim, a frase correta seria Prefiro comer em casa a comer na cantina.
O mesmo sucede também com o adjetivo preferível, que rege igualmente a preposição a: É preferível optar pelo termo português 'clique' a [optar] pelo original inglês 'click'.
segunda-feira, 24 de julho de 2017
Para ti, pai!
Enrique Iglesias, Quizás
(2002)
domingo, 23 de julho de 2017
23/07/2001: por esta hora, o princípio do fim
A morte do meu pai foi a morte do herói de toda a vida.
Origem da palavra "rubrica"
Esta palavra deriva do vocábulo latino rubrica, o qual estava relacionado com rubro (vermelho) e designava "terra, argila vermelha" ou "giz de cor vermelha.
Ora, os títulos dos livros antigos e dos manuscritos medievais eram sempre escritos a vermelho, dai a designação rubricas.
Atualmente, os dicionários registam rubrica como o título dos capítulos de livros de direito civil, significado que se foi alargando para pequeno apontamento ou indicação. Posteriormente, a palavra passou a designar também uma assinatura abreviada.
Fonte: linguamodadoisec.
"Rúbrica" ou "rubrica"?
A forma correta é rubrica, sem acento, já que se trata de uma palavra paroxítona / grave.
"Mal-estar" ou "mau-estar"?
Quando sentimos uma indisposição ou um incómodo, devemos dizer "mal-estar", uma palavra composta pelo advérbio "mal" e "estar".
Para comprovar que esta é a forma correta, basta inverter os termos que a constituem: "estar mal".
Se dúvidas ainda houver, basta refletir que a palavra oposta é "bem-estar" e não "bom-estar".
Tom Sawyer - Episódio 16: "O Funeral"
sexta-feira, 21 de julho de 2017
Exame Nacional de Português - 9.º ano - 2.ª fase - 2017 - Enunciado
Tom Sawyer - Episódio 15: "Pobre Tia Polly"
Plural de "hífen"
O plural de "hífen" é "hífenes".
No português do Brasil, são admitidas duas formas: hífenes e hífens.
No português do Brasil, são admitidas duas formas: hífenes e hífens.
quinta-feira, 20 de julho de 2017
Plural de "blog" e "blogue"
Ambas as palavras seguem a regra geral de formação do plural, acrescentando um -s à(s) forma(s) de singular:
- blogue → blogues
- blog → blogs
"Blog" ou "blogue"?
Qual é a forma correta de designar esta ferramenta?
Resposta: ambas as formas podem ser usadas.
Se se optar por "blog", um empréstimo, o vocábulo deve ser escrito entre aspas ou em itálico, precisamente por se tratar de um empréstimo / estrangeirismo.
quarta-feira, 19 de julho de 2017
Tom Sawyer - Episódio 13: "Eu e os Piratas"
Plural de "mal-estar"
Qual é o plural da palavra composta "mal-estar"?
Resposta: mal-estares.
Plural de Júpiter
A palavra Júpiter designa, simultaneamente, o pai dos deuses entre os Romanos e o o maior e mais antigo planeta do nosso Sistema Solar.
Qual será o seu plural?
Júpiter é uma palavra proparoxítona, isto é, esdrúxula, recaindo, assim, o acento na terceira sílaba a contar do fim.
O seu plural forma-se acrescentando -es ao singular, o que faz com que adquira mais uma sílaba nesse processo:
- singular: Ju | pi | ter
1 2 3
- plural: Ju | pi | te | res
1 2 3 4
Ora, como o acento, na língua portuguesa, não pode recuar além da antepenúltima sílaba, neste caso avança uma sílaba: Júpiter → Jupíteres.
1 2 3 4
Ora, como o acento, na língua portuguesa, não pode recuar além da antepenúltima sílaba, neste caso avança uma sílaba: Júpiter → Jupíteres.
terça-feira, 18 de julho de 2017
Tom Sawyer - Episódio 12: "A Becky fica triste"
segunda-feira, 17 de julho de 2017
Regência do verbo "informar"
A regência do verbo informar é um daqueles casos bicudos da língua portuguesa, à semelhança do que sucede com outros verbos, como, por exemplo, gostar.
A regra, porém, é simples:
1. Usamos a preposição "de" ("informo de que") sempre que está referida a entidade
que informamos (informar alguém de algo):
- Informo os caros alunos de que o teste foi adiado.
- O PM informou o país de que os impostos iriam descer.
Nos exemplos apresentados, as expressões "os caros alunos" e "o país" desempenham a função sintática de complemento direto, enquanto "de que o teste foi adiado" e "de que os impostos iriam descer" são orações subordinadas substantivas completivas que desempenham a função sintática de complemento oblíquo.
2. Usamos "informar que" (portanto omitimos a preposição "de") quando a entidade
a quem informamos não está presente na frase:
- Informo que o teste foi adiado.
- O PM informou que os impostos iriam baixar.
Neste caso, a oração completiva desempenha a função sintática de complemento direto.
Quem estiver interessado em aprofundar esta questão, pode consultar o Ciberdúvidas [ligação].
que informamos (informar alguém de algo):
- Informo os caros alunos de que o teste foi adiado.
- O PM informou o país de que os impostos iriam descer.
Nos exemplos apresentados, as expressões "os caros alunos" e "o país" desempenham a função sintática de complemento direto, enquanto "de que o teste foi adiado" e "de que os impostos iriam descer" são orações subordinadas substantivas completivas que desempenham a função sintática de complemento oblíquo.
2. Usamos "informar que" (portanto omitimos a preposição "de") quando a entidade
a quem informamos não está presente na frase:
- Informo que o teste foi adiado.
- O PM informou que os impostos iriam baixar.
Neste caso, a oração completiva desempenha a função sintática de complemento direto.
Em síntese, o verbo «informar»
admite as seguintes regências:
1. Informar alguém de + nome:
. Ele informou-o da hora do
teste.
2. Informar alguém de, sobre, acerca de, a respeito de + nome:
. O
professor informou os alunos sobre a vinda do ME à escola.
. A
GNR informou a família do Ernesto da morte da avó.
3. Informar + oração completiva
iniciada por “que” (informar que):
. O
aluno informou que o seu pai faleceu.
4. Informar alguém + oração completiva
iniciada por “se” (informar se):
. Informaram-vos
se a escola vai chegar?
5. Informar de que (informar alguém de
alguma coisa):
. Informei
os alunos de que estavam todos reprovados.
Quem estiver interessado em aprofundar esta questão, pode consultar o Ciberdúvidas [ligação].
Diferença entre "roubar" e "furtar"
As formas verbais "roubar" e "furtar" são frequentemente usadas enquanto sinónimos. Ora, tal não é exato. Para esclarecer a questão, transcrevemos, com a devida vénia, um esclarecimento de Miguel Faria de Bastos, no Ciberdúvidas:
No Código Penal português, dentro do capítulo dos crimes contra a propriedade, dois artigos estabelecem a diferença penalizando diferentemente cada uma das duas situações.
No Código Penal português, dentro do capítulo dos crimes contra a propriedade, dois artigos estabelecem a diferença penalizando diferentemente cada uma das duas situações.
O artigo 203.º, sob a epígrafe
"Furto", dá a definição seguinte, com o regime seguinte:
«1 -
Quem, com ilegítima intenção de apropriação para si ou para outra pessoa,
subtrair coisa móvel alheia, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena
de multa.
2 - A tentativa é punível.
3 - O procedimento criminal
depende de queixa.»
O artigo 210.º, sob a epígrafe
"Roubo", dá a definição seguinte, com o regime seguinte:
«1 -
Quem, com ilegítima intenção de apropriação para si ou para outra pessoa,
subtrair, ou constranger a que lhe seja entregue, coisa móvel alheia, por meio
de violência contra uma pessoa, de ameaça com perigo iminente para a vida ou
para a integridade física, ou pondo-a na impossibilidade de resistir, é punido
com pena de prisão de um a oito anos.
2 - A
pena é a de prisão de três a quinze anos, se:
a)
Qualquer dos agentes produzir perigo para a vida da vítima ou lhe infligir,
pelo menos por negligência, ofensa à integridade física grave; ou
b) Se
verificarem, singular ou cumulativamente, quaisquer requisitos referidos nos
n.os 1 e 2 do artigo 204.º, sendo correspondentemente aplicável o disposto no
n.º 4 do mesmo artigo.
3 - Se do
facto resultar a morte de outra pessoa, o agente é punido com pena de prisão de
oito a dezasseis anos.»
Em resumo, no roubo há uma subtração com constrangimento ou violência; no furto a
subtração não comporta constrangimento ou violência.
As definições destas duas figuras
estão centradas nesta mesma ideia em qualquer dos Códigos Penais da lusofonia.
Na linguagem comum, é muito
frequente usar-se o termo roubar ou roubo aplicado a ambas as figuras.
Modalidade de horário de trabalho - Meia jornada
Martin Landau
1928 - 2017 (15/07) |
domingo, 16 de julho de 2017
Tom Sawyer - Episódio 11: "Em Busca do Tesouro"
Acentuação de "mês" e "meses"
Porque é que o singular "mês" é acentuado e o plural não?
De acordo com as regras de acentuação da língua portuguesa:
1. São acentuadas com acento agudo as palavras oxítonas (isto é, agudas) termi-
nadas em -a, -e e -o abertos e com acento circunflexo as que terminam em
-e e -o fechados, seguidas ou não de -s.
Assim, sendo a palavra "mês" oxítona terminada em -e fechado (neste caso
seguida de -s), terá de receber um acento circunflexo.
2. São acentuadas as palavras paroxítonas (isto é, graves):
- terminadas em -i ou -u abertos (seguidos ou não de -s):
. júri
. bónus
. tónus
- constituídas por -i ou -u tónicos que não formam ditongo com a vogal
anterior:
. egoísta
. países
. saúde
- terminadas em -l, -n, -r ou -x:
. açúcar
. agradável
. hífen
. infalível
- terminadas em -um ou -uns:
. álbum
. álbuns
- terminadas em ditongo oral:
. amásseis
. cantaríeis
. jóquei
A palavra "meses" é igualmente paroxítona, porém não se enquadra em nenhuma das regras enunciadas, pelo que não é acentuada graficamente.
nadas em -a, -e e -o abertos e com acento circunflexo as que terminam em
-e e -o fechados, seguidas ou não de -s.
Assim, sendo a palavra "mês" oxítona terminada em -e fechado (neste caso
seguida de -s), terá de receber um acento circunflexo.
2. São acentuadas as palavras paroxítonas (isto é, graves):
- terminadas em -i ou -u abertos (seguidos ou não de -s):
. júri
. bónus
. tónus
- constituídas por -i ou -u tónicos que não formam ditongo com a vogal
anterior:
. egoísta
. países
. saúde
- terminadas em -l, -n, -r ou -x:
. açúcar
. agradável
. hífen
. infalível
- terminadas em -um ou -uns:
. álbum
. álbuns
- terminadas em ditongo oral:
. amásseis
. cantaríeis
. jóquei
A palavra "meses" é igualmente paroxítona, porém não se enquadra em nenhuma das regras enunciadas, pelo que não é acentuada graficamente.
terça-feira, 11 de julho de 2017
sexta-feira, 7 de julho de 2017
Na aula (XXIX): um «s» e um «c» entram num bar...
Cenário: teste de Português do 8.º ano.
Aluno: Setor, o que quer dizer sume?
Professor: Sume? Em que linha do texto está a palavra?
Aluno: Linha X...
Professor: Fulano, é esta: cume?
Aluno: É...
Aluno: Setor, o que quer dizer sume?
Professor: Sume? Em que linha do texto está a palavra?
Aluno: Linha X...
E lá vai TODA a gente à procura da palavra na linha indicada. Lida e relida e ninguém encontra o termo. Porém, como o professor está um pouquinho à frente dos seus alunos, à segunda os olhos param a meio da linha:
Professor: Fulano, é esta: cume?
Aluno: É...
Autárquicas 2017: apresentação da candidatura de Fernando Seara a Odivelas
Este homem é todo ele um programa...
Autárquicas 2017: Vaginas Gratuitas
Talvez estejamos perante um caso de concorrências desleal...
quarta-feira, 5 de julho de 2017
Tom Sawyer - Episódio 10: "Joe, o índio"
segunda-feira, 3 de julho de 2017
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