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domingo, 18 de julho de 2021

Exames de equivalência à frequência - Ensino secundário - 2021/2022


Calendário dos exames nacionais do ensino secundário - 2.ª fase - 2021/2022


Calendário dos exames nacionais do ensino secundário - 1.ª fase - 2021/2022


Calendário - provas de equivalência à frequência do ensino básico - 2021/2022


 

Roteiros “Escola + 21/23”

Novos documentos do Plano Escola + 21/23:






Análise de Mona Lisa

             «Mona Lisa» é uma das pinturas mais célebres da história da humanidade, um óleo sobre madeira da autoria de Leonardo da Vinci, algures entre 1503 e 1506, de 77 por 53 cm. A obra compreende o retrato de uma mulher misteriosa e encontra-se exposta no Museu do Louvre, em Paris.

            O título do quadro é “Mona Lisa”, sendo que «Mona» é a contração do termo italiano «Madona», que significa «Senhora» ou «Madame». Assim sendo, o título será «Senhora / Madame Lisa». A obra é também conhecida pela designação de «Gioconda», que pode significar «mulher alegre» ou «a esposa de Giocondo».

            Relativamente às técnicas utilizadas na imagem, destaca-se a do sfumato, a qual foi criada pelos primeiros pintores flamengos, mas aperfeiçoada por Da Vinci. A técnica consiste na criação de gradações de luz e sombra que diluem as linhas dos contornos do horizonte. No caso concreto da «Mona Lisa», o recurso ao sfumato cria a ilusão de que a paisagem se vai afastando do retrato feminino, pintado com nitidez, por oposição à paisagem esfumada – sfumato –, conferindo profundidade à obra.

            A pintura apresenta uma mulher sentada, revelando apenas a parte superior do seu corpo. Atrás dela, vemos uma paisagem que mistura a natureza (as águas e as montanhas) e a ação humana (os caminhos). Note-se que o corpo feminino é construído pelas mãos e o vértice superior o seu rosto.

            O aspeto que mais interesse desperta no quadro é o sorriso da mulher, enigmático e ambíguo. Vários são os estudos e as interpretações sobre e do sorriso; aparentemente, as rugas em torno dos olhos e na curva dos lábios parecem indiciar felicidade.

            Já o olhar apresenta uma expressão carregada de intensidade; por outro lado, a pintura foi construída de forma a sugerir que os olhos inquisitivos e penetrantes nos seguem de todos os ângulos.

            No que diz respeito à postura, a mulher está sentada, com o braço esquerdo apoiado na cadeira, enquanto a mão direita se encontra poisada sobre a esquerda. A postura, em termos gerais, sugere alguma formalidade e solenidade, tornando claro que está a posar para o quadro.

            Em fundo, encontra-se uma paisagem imaginária, constituída por montanhas com gelo, águas e caminhos traçados pelo ser humano. Essa paisagem é desigual, pois é mais baixa do lado esquerdo e mais alta do direito.

            No que concerne à identidade da mulher retratada, ela continua a ser um mistério, destacando-se três dentre as várias teorias que a procuram decifrar. A primeira hipótese defende que a figura feminina é Lisa del Giocondo, esposa de Francesco del Giocondo, uma figura proeminente da sociedade de Florença. De acordo com alguns estudos, há documentos que atestam que Da Vinci estava a pintar um quadro dessa mulher. Por outro lado, acredita-se que ela teria sido mãe pouco tempo antes e o quadro seria uma encomenda do marido para comemorar o acontecimento. De acordo com outras investigações, as várias camadas de tinta parecem sugerir que, nas primeiras versões da obra, a mulher teria um véu no cabelo que era usado tradicionalmente pelas mulheres grávidas ou que tinham dado à luz recentemente.

            A segunda hipótese aponta para Isabel de Aragão, a duquesa de Milão, para quem Leonardo trabalhou. Segundo alguns estudos, o tom verde escuro e o padrão das vestes da figura feminina indiciam que pertence à casa de Visconti-Sforza. Por outro lado, uma comparação da Mona Lisa com retratos de Isabel de Aragão evidencia algumas semelhanças entre ambas.

            A terceira hipótese sugere que a figura retratada é a do próprio Leonardo Da Vinci, envergando roupas femininas. Esta teoria explicaria o facto de a paisagem ser mais elevada do lado direito (associado ao género feminino) do que o esquerdo (associado ao género masculino). Esta possibilidade radica nas semelhanças existentes entre a figura feminina retratada e os autorretratos do pintor.

            Ainda relativamente à figura da mulher, é de salientar também o facto de ela não possuir sobrancelhas, visto que, na época, era comum as mulheres rasparem as sobrancelhas, dado que os pelos das mulheres eram sinónimo de luxúria. Este traço é visível noutros quadros de Da Vinci, como “Retrato de Ginevra de Benci”.

 

sábado, 17 de julho de 2021

Calendário - Exames nacionais do 9.º ano 2021/2022


 

Calendário das provas de aferição 2021/2022


 

Férias / Interrupções letivas 2021/2022


 

Calendário escolar 2021/2022


 

Matemática mínima


 

O mito do Rei Midas - Iseult Gillespie

Exames que não servem para nada


 
«Fazer corresponder classificações iguais a desempenhos diferentes viola o mais elementar princípio que deve estar na base de uma avaliação justa...»

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Análise do filme "Parasita"

 I. Introdução
 
                Parasita é um filme sul-coreano de 2019, realizado por Bong Joon-ho. Trata-se de uma película que mistura vários géneros, que vão desde o thriller à comédia.

 
 
II. Ficha técnica
 
Título: Parasita.

Ano de produção: 2019.

Data de lançamento: maio de 2019.

País de origem: Coreia do Sul.

Realizador: Bom Joon-ho.

Género: thriller, drama e comédia.

Duração: 132 minutos.

Classificação: maiores de 16 anos.

Prémios:

- Oscar de Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Filme Estrangeiro.

- Palma de Ouro de Cannes.

 
 
III. Sinopse
 

                O filme retrata a vida da família Kim, pobre, que manipula os Park, ricos, na tentativa de encontrar um trabalho e uma remuneração. Graças a um conjunto de mentiras e planos mirabolantes, os Kim infiltram-se na mansão da família abastada, de forma semelhante à adotada pelos parasitas, que vivem num corpo sem que o hospedeiro se aperceba.

                De facto, a película centra-se na família Kim, que leva uma vida abaixo do nível de pobreza. Ela é constituída pelos progenitores – Ki-taek e Chung-sook – e pelos seus dois filhos – Ki-woo, o filho, e Ki-jeong, a filha –, os quais vivem num pequeno apartamento subterrâneo, localizado numa zona perigosa da cidade. Os quatro membros sobrevivem dobrando caixotes que vendem para uma pizaria local.

                Min-hyuk é um universitário que se prepara para ir estudar no estrangeiro e sugere a Ki-woo, seu amigo, fique com o seu trabalho como tutor de uma adolescente rica. O jobem forja um diploma e candidata-se ao emprego, que acaba por obter, graças ao interesse que a rapariga – Da-hye – demonstra por ele.

                Do outro lado da barricada temos a família Park, que vive numa mansão rica, rodeada de luxo e conforto. Dong-ik é o CEO de uma empresa informática e a sua esposa, Yeon-gyo, divide a vida entre os filhos, Da-hye e Da-song. A Sr.ª Park refere casualmente ao novo tutor da filha, que está à procura de uma professora de arte para o filho. O tutor diz-lhe que conhece uma rapariga que acabou de regressar dos Estados Unidos, onde estudou Belas Artes, que podem desempenhar a função. Deste modo, Ki-jeong passa a trabalhar para os Park.

                Posteriormente, os dois jovens desenvolvem um plano tendente ao despedimento do motorista e da criada da família Park, permitindo que os seus pais sejam contratados para os seus lugares, passando todos a conviver sob o mesmo teto, fingindo que não se conhecem.

                Certa noite, quando os donos da casa se encontram fora, a antiga empregada, Gook Moon-gwang, surge de surpresa e insiste em ir buscar algo à cave. É deste modo que os Kim descobrem que a mansão possui um bunker onde está escondido o marido da ex-criada há cerca de quatro anos, porque está cheio de dívidas e receia ser morto por causa disso.

                O casal e a família acabam por se envolver numa luta em que disputam um lugar na mansão. Entrementes, os Park regressam, o que obriga os Kim a amarrar Gook Moon-gwang e Geun-sae na cave. A antiga criada, durante o processo, sofre uma pancada na cabeça e morre.

                Por outro lado, nessa mesma noite desaba uma tempestade enorme e, quando os Kim regressam a sua casa, encontram-no inundado até ao teto, completamente destruído, o que os obriga a pernoitar num local público, com os demais desalojados.

                No dia seguinte, no intuito de proteger a família, Ki-woo desloca-se ao bunker para se livrar dos reféns, mas é atacada por Geun-sae. Depois de cerca de quatro anos preso, o homem pega numa faca e irrompe na festa de aniversário de Da-song, o filho de Park. Começa por esfaquear Ki-jeong e, depois, ataca Dong-ik, que reage com nojo ao seu cheiro. Depois de ver a filha morrer, Ki-taek pega na faca, mas, em vez de atacar o assassino, mata o patrão.

                De seguida, foge e esconde-se no bunker. Posteriormente, a família Kim é julgada e condenada, os Park vendem a mansão e o patriarca dos Kim permanece escondido na cave. Para combater a solidão, tenta comunicar em código morse com o seu filho, piscando as luzes todas as noites.

 
 
IV. Temas
 
4.1. Contrastes sociais e relações familiares
 

                Parasita constitui um retrato bastante crítico da sociedade sul-coreana contemporânea, focado nas diferenças sociais e nas desigualdades económicas entre as diversas classes.

                Assim, as famílias Park e Kim simbolizam os dois extremos: aquela é milionária e esta vive abaixo do limiar de pobreza. Para sobreviver, os segundos trabalham em conjunto, engendrando diferentes esquemas. De facto, todos contribuem para o sustento da família, seja de que forma for.

                Em contrapartida, os Park parecem não comungar da união dos Kim: opai passa imenso tempo longe de casa e a mãe preocupa-se com tudo, enquanto os filhos são super-protegidos e se preocupam apenas com os seus estudos. Se pensarmos noutras obras, de outros géneros, percebemos como a superproteção não traz bons resultados futuros. É o caso das personagens Pedro da Maia e Eusebiozinho Silveira, de Os Maias. O primeiro é um fraco e suicida-se, incapaz de suportar a traição e fuga da esposa, e o segundo vive num permanente estado de inferioridade física e psicológica.

 
4.2. O parasitismo
 
                Como já foi referido, o filme retrata a forma como aquela família desfavorecida, como última e desesperada estratégia de sobrevivência, se infiltra na casa e vida de uma família abastada.

                Quando a personagem Ki-woo começa a trabalhar para os Park, os Kim descobrem o caminho para um espaço luxuoso, requintado e confortável, exatamente o oposto da sua realidade. No momento em que os patrões abandonam a mansão para acampar, subitamente os desvalidos veem-se sozinhos, rodeados de tudo aquilo que nunca possuíram nem sonharam obter.

                Os “novos senhores” descobrem que existe um bunker onde se encontra, trancado, o marido da antiga empregada dos Park, Geun-sae, há vários anos, porque estava cheio de dívidas que colocavam em risco a sua vida. Assim sendo, é fácil concluir que este casal compartilhava do desespero dos Kim, embora por motivos diferentes. Por outro lado, também para ele a habitação constituía um refúgio. Quando o par descobre a tramoia dos Kim, envolve-se numa luta com estes, luta essa que perdem, acabando por ficar presos no bunker. No fundo, esta luta simboliza uma disputa pelo lugar de parasita da mansão e da família.

 
4.3. A sobrevivência
 
                A questão financeira (a posse ou a ausência de dinheiro) está no centro da película e é ela que constitui um dos seus fios condutores.

                Neste contexto, a família Kim parece configurar a vilã da história, por causa dos esquemas e atos criminosos que praticam, manipulando, mentindo, invadindo a habitação e a vida de outra família e ameaçando a sua existência. Deste modo, quando, no final, são castigados, o espectador pode ser levado a concluir que se fez justiça.

                No entanto, por outro lado, se considerarmos que os parasitas – quer os Kim quer o casal do bunker – apenas agem da forma como agem por necessidade extrema, pelo instinto de sobrevivência, o olhar do espectador pode ser caracterizado por alguma empatia por estas personagens. Confrontados com a miséria extrema e o desespero que esta acarreta, sem saídas, elas agarram-se ao que podem, independentemente do que seja – lícito ou criminoso. A única coisa que interessa é sobreviver, seja de que forma for. É isso que demonstra a atitude do marido da antiga empregada que, ao ser descoberto pelos Kim, implora que o deixem continuar lá, onde se sente seguro e confortável, ao contrário da vida no exterior.

 
4.4. Conflitos de classes sociais
 
                Ao longo da obra, vamos assistindo a um conflito entre patrões e empregados, sobretudo o motorista.

                Fazendo parte de uma sociedade capitalista que se caracteriza (também) pelos extremos sociais – muito ricos versus muito pobres –, os empregados observam o dia a dia dos Park, o seu conforto e luxo, e constatam como as suas vidas são muito mais difíceis e infelizes. É isso que os Kim constatam ao observar a forma despreocupada e feliz como os Park vivem, pois não têm preocupações e a sua existência é extremamente facilitada pela riqueza. É com base nisto que a família procura justificar os seus atos criminosos: estão a tentar viver mais um dia.

                Quando os Park regressam a casa, o motorista e os filhos dos Kim têm de se esconder debaixo da mesa e é a partir daí que escutam a conversa entre Dong-ik e Yeon-gyo sobre os empregados, marcada por um tom de superioridade e desprezo, até nojo. Exemplo disto é o modo como o marido se refere ao seu motorista e à sua roupa, que cheira mal. Isto provoca a fúria e a revolta de Ki-taek, que aumenta quando, no dia seguinte, ao transportar o patrão, observa o gesto deste, que tapa o nariz com a mão por causa do cheiro do motorista.

                Durante a festa de aniversário do filho mais novo dos Park, Ki-woo liberta inadvertidamente o prisioneiro do bunker. Durante os anos que passou preso naquele espaço, Geun-sae idolatrava o pai Park, chegando a orar para uma foto sua todas as noites; contudo, ao ver-se livre, esfaqueia Ki-jeong, que segurava o bolo de aniversário, e, de seguida, ataca o patriarca. O motorista, que parece anestesiado perante a cena, ouve as ordens que o patrão lhe grita, e, ao observar a sua expressão de nojo perante o cheiro e a imagem de Geun-sae, agarra na faca e, em vez de atacar o assassino da filha, mata o patrão, foge e esconde-se na casa.

                Deste modo, Dong-ik deixa de ser um simples homem e representa o privilégio de classe e a injustiça, de uma organização social prenhe de contrastes profundos.

 
4.5. A mentira e os esquemas criminosos
 
                A vida da família Kim muda a partir do momento em que Min-hyuk, um amigo, lhes oferece um presente: um talismã – uma pedra – que atrai a riqueza. Em simultâneo, traz uma oferta de trabalho, propondo a Ki-woo que se faça passar por professor e o substitua nessa função.

                O facto de ser militar faz com que o jovem saiba falar inglês, o que facilita o plano. A sua irmã falsifica, então, um diploma de uma universidade conceituada. Deste modo, ele é contratado, descobre que existe uma vaga para uma professora de arte e fornece os dados à irmã, que finge também ser outra pessoa, de nome Jennifer.

                Ki-jeong é uma jovem muito inteligente, habituada a trabalhar como atriz em velórios e a enganar os outros. Após uma rápida pesquisa no Google, ela descobre vários argumentos para convencer a mãe Park de que o filho necessita de fazer sessões de arteterapia.

                É assim que os Kim se introduzem na mansão e na vida dos Park. Ki-woo aproveita o trabalho como tutor e inicia uma relação secreta com a filha adolescente, enquanto Ki-jeong engendra um plano para que os Park despeçam o seu motorista: durante uma boleia, ela deixa a sua «lingerie» no banco traseiro do automóvel para o patrão encontrar e deduzir que o motorista mantém relações sexuais no veículo. De facto, Dong-ik encontra a peça de vestuário, conta à esposa e ambos despedem o funcionário. Para o seu posto, contratam Ki-taek, que usa para o efeito o nome Mr. Kevin.

                Falta, então, encontrar emprego para a mãe, o que implica livrarem-se da empregada dos Park. Sabendo que a mulher é alérgica a pêssegos, eles vão colocando a penugem da fruta nos seus pertences, o que faz com que aquela tenha várias crises alérgicas, cada vez mais graves. Ao mesmo tempo, os Kim convencem a patroa de que Goak Moon-gwang sofre de tuberculose. Deste modo, a mulher é despedida. O patrão comenta depois com o novo motorista que precisa de contratar uma nova empregada, pois a anterior «comia por duas».

                É assim que Chung-sook entra na mansão dos Park. Deste modo, os quatro membros da família Kim passam a trabalhar para os mesmos patrões e a conviver na mesma casa, agindo como desconhecidos.

 
 
V. O humor
 
                Não obstante os momentos trágicos com várias mortes sangrentas, o filme possui uma vertente cómica bem marcada, um humor negro e macabro que faz rir o espectador mesmo nos momentos mais trágicos e que configura um processo de crítica social e política. Nada disto é estranho ou incomum no mundo dos Artes. Por exemplo, já Gil Vicente, no século XV, utilizava o cómico com um duplo sentido: cómico e crítico.

                Entre os vários momentos cómicos, merecem destaque as «alfinetadas» à vizinha Coreia do Norte e ao seu regime, nomeadamente à questão nuclear, sendo de destacar uma cena em que Gook Moon-gwang imita o seu líder, Kim Jong-un, ridicularizando-o.

 
 
VI. Significado do desenlace do filme
 
                Depois de Ki-taek ter assassinado o patrão e se ter escondido no bunker, a sua esposa e o seu filho, que fica com sequelas psicológicas decorrentes do ataque de que foi vítima por Geun-sae, são julgados.

                Durante a noite, ele vai ver a mansão e nota que as luzes estão a piscar, acabando por perceber que é o seu pai a tentar comunicar consigo através de código morse. As últimas cenas da película mostram-nos o seu monólogo, no qual promete que irá estudar, enriquecer e comprar uma casa. Contudo, o final do filme apresenta-nos o jejum no pequeno apartamento da família, o que significa que os seus sonhos jamais se concretizarão e nunca sairá daquela existência precária. Não obstante todos os esquemas maquinados e os crimes cometidos, a família Kim volta ao ponto de partida, com a particularidade de ter perdido dois dos seus membros.

 
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