De seguida, o narrador comove-se com o sofrimento do condenado, jovem de apenas 18 anos, e com o motivo que o levou ao cárcere: o amor puro, inocente e jovem, que o levou à perdição. De facto, Simão é o protagonista de uma história de amor, que o narrador resume na seguinte frase: «Amou, perdeu-se e morreu amando». Em tom coloquial, dirige-se especialmente às leitoras [o narratário]. Porquê a elas? Porque, enquanto pertencentes ao género feminino, se comoverão, certamente, com a história do jovem e sentirão compaixão pelo seu caso, que, na sua visão, será injusto. Nesta sequência, dá a conhecer ao leitor o ódio e a indignação que sentiu quando tomou conhecimento da história de Simão, vítima da injustiça, dos ódios pessoais e da insensibilidade dos homens.
quinta-feira, 12 de maio de 2022
Resumo da Introdução de Amor de Perdição
segunda-feira, 9 de maio de 2022
Parada do Dia da Vitória em Moscovo
Análise do poema «Fonte», de Herberto Hélder
- Estella Freire
- Ligação
domingo, 8 de maio de 2022
Origem da palavra «gravata»
O professor Marco Neves, neste post, explica-nos a sua origem, numa viagem que começa na Croácia e termina em Portuga, passando pela França.
sábado, 7 de maio de 2022
quarta-feira, 4 de maio de 2022
'Conselho' ou 'concelho'?
A concordância entre o nome e o adjetivo
terça-feira, 3 de maio de 2022
Dia Mundial da Liberdade de Imprensa
segunda-feira, 2 de maio de 2022
ENEM 2021
terça-feira, 26 de abril de 2022
Análise da cena 16 da Farsa de Inês Pereira - Monólogo de Inês
▪ O irmão pede a Inês que tenha coragem.
▪ O Escudeiro morreu.
▪ Foi morto por um pastor quando fugia de uma
batalha, em Arzila.
O Moço sente-se triste, enquanto Inês
manifesta felicidade, alegria e alívio. Esta antítese realça a oposição
de sentimentos provocados pela morte do Escudeiro: a tristeza do Moço (fingida
ou verdadeira, por ficar desamparado), a alegria de Inês, por se libertar do
casamento que a aprisionava.
O Moço sempre criticou as atitudes do
Escudeiro e denunciou a sua pobreza, decadência e falta de valores. Deste modo,
podemos questionar a sinceridade da sua reação e subentender que as suas
palavras encerram alguma ironia, ou seja, a pena e a tristeza podem ser
fingimento, mas também se pode considerar que a sua tristeza é autêntica, por
ficar desamparado.
Por seu turno, para Inês, acabou-se o
casamento (“Desatado é o nó.” – metáfora), acabou-se o cativeiro. Assim
sendo, está livre e pode recomeçar a vida.