segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Revisão curricular (ensino secundário)
Revisão curricular (2.º e 3.º ciclos)
sábado, 10 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Portagens: alternativas à A25
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Desbloqueado
Desde a madrugada de sexta-feira, a conta referente a este blogue estava bloqueada pelo Google. Esclarecido o problema, a mesma foi desbloqueada por volta das dezoito horas de hoje. Afinal, de Portugal aos Estados Unidos, mesmo usando os meios tecnológicos, ainda há uns milhares de quilómetros a superar.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Quem deve o quê e a quem, ou a teia da dívida eurpeia
The circle below shows the gross external, or foreign, debt of some of the main players in the eurozone as well as other big world economies. The arrows show how much money is owed by each country to banks in other nations. The arrows point from the debtor to the creditor and are proportional to the money owed as of the end of June 2011. The colours attributed to countries are a rough guide to how much trouble each economy is in.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Restauração da Independência (II)
Restauração da Independência (I)
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Mark Twain - n. 30/11/1835
Ninguém respondeu.
- Tom!
Nada.
- Sempre gostava de saber onde se meteu aquele rapaz. TOM!
Silêncio absoluto.
A velhota puxou os óculos para baixo e, por cima deles, olhou o quarto em volta; tornou a puxá-los para cima e olhou através deles. Raras vezes ou nunca procurava de óculos uma coisa tão pequena como um rapaz, mas este par era o de luxo, o seu orgulho; eram só para a vista, e não para serviço, pois via tão bem por eles como através das portas do fogão. Durante um momento pareceu indecisa e, por fim, disse, não muito de rijo, mas em voz suficientemente alta para os móveis a ouvirem:
- Garanto-te que, se te apanho, te...
Mark Twain, As Aventuras de Tom Sawyer
Objetivos
O texto argumentativo possui um conjunto de objetivos que confluem em três grandes componentes
. A Intelectual:
- Instrução (docere)
- Argumentação (probare)
- Edificação ética (monere)
. A emocional:
- Deliberação (conciliare)
- Remissão para o próprio texto (delectare)
. A passional:
- fomento de emoções momentâneas (movere, concitare)
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Sebastianismo
A
derrota em Alcácer Quibir e o desaparecimento de D. Sebastião em Alcácer
Quibir, em 1578, deixaram Portugal na orfandade e sob o domínio castelhano.
Esta situação inspirou vários escritores que viram no acontecido o desfazer do
sonho de um grande império. Só uma fé messiânica nos poderia salvar da
degradante situação.
Gonçalo Anes, de alcunha o Bandarra,
sapateiro de Trancoso, inspirado na Bíblia, cantou em trovas um tempo novo
simbolizado pelo rei D. Sebastião, o Encoberto, libertador da opressão e da
miséria do povo e da "erronia" do mundo. Compostas entre 1530 e 1540,
as Trovas de Bandarra resultariam na
expressão mais relevante do messianismo
anterior a D. Sebastião, com base no profetismo hebraico (crença na vinda do
Messias), no mito peninsular do Encoberto e nas reminiscências das lendas do
ciclo arturiano (o rei Artur desapareceu, está guardado numa ilha e
regressará), dando origem a uma doutrina e a um mística: o SEBASTIANISMO, de que D. Sebastião permanecerá como símbolo por
excelência.
A sociedade não se reconhecia a si
própria e nela confluíram antagonismos e projetos, em refletida crise de
identidade nacional potenciada, a partir de meados do século XVI, pelas
oscilações vitais na dinâmica estrutural do Império Português. Assim, sublimou em D. Sebastião a vontade de um povo no reforço e dilatação do Império e na
reafirmação do seu papel de guardião da fé cristã, retratada nas obras de
Camões, Diogo Bernardes e Pêro de Andrade Caminha, que a morte do rei, porém,
tão abruptamente obliterou. Durante o
domínio filipino, sob um pulsar nacionalista, suceder-se-iam os episódios de aventureiros que, fazendo-se passar por
D. Sebastião ou encarnando a esperança no Encoberto, insidiosa e teimosamente
mantiveram vivo e consubstanciaram o desejo de libertação do jugo espanhol em
Portugal.
Alcácer Quibir
No
Norte de África eram constantes as lutas entre várias fações marroquinas. O pretexto
para a intervenção de D. Sebastião surgiu com a deposição, em 1576, do sultão
Mulei Maamede pelo sultão Mulei Moluco, este auxiliado pelos Turcos. Ora, o
auxílio dos Turcos era uma ameaça para a segurança das nossas costas e para o comércio
com a Guiné, Brasil e Oriente. Por isso, D. Sebastião decidiu apoiar Mulei
Maamede, que nos ofereceu Arzila, e procurou apoio de outros reis. Filipe II veio a retirar-se. Da Alemanha, Flandres e Itália vieram soldados mercenários e auxílio
em armas e munições. Fez-se o recrutamento do exército português, mas
verificou-se muita corrupção, o que fez com que o exército expedicionário, constituído por cerca de 15 000 homens, fosse pouco disciplinado, mal preparado, inexperiente
e com pouca coesão.
D. Sebastião partiu de Lisboa a 25 de
Junho de 1578, passou por Tânger, onde estava Mulei Maamede, seguiu para Arzila e
daqui para Larache, por terra, havendo quem preferisse que se fosse por mar,
para permitir maior descanso às tropas. Seguiram depois a caminho de Alcácer
Quibir, onde encontraram o exército de Mulei Moluco, muito superior em número. A
4 de Agosto de 1578, com o exército esgotado pela fome, pelo cansaço e pelo
calor, deu-se a batalha. Nestas condições, o exército português, pesem alguns
atos de grande bravura, foi completamente dizimado, sendo muitos os mortos, um
dos quais o próprio rei D. Sebastião, que preferiu a morte à fuga, enquanto os
sobreviventes foram feitos prisioneiros. Esta batalha é conhecida também pelo
nome de "Batalha dos Três Reis", pois nela vieram a morrer, além de
D. Sebastião, Mulei Maamede e Mulei Moluco.
O
resultado e as consequências desta batalha foram catastróficos para Portugal. Por um lado, morreu o rei, não deixando sucessor, o que levantou uma crise dinástica e ameaçou a
independência de Portugal face a Castela, pois um dos candidatos à sucessão era Filipe II de Espanha. Filipe veio efetivamente a ascender ao trono em 1580,
após a morte do Cardeal D. Henrique. Por outro, a maioria da nobreza portuguesa que
participara na batalha ou morrera ou fora aprisionada. Por último, para apagar os elevados
resgates exigidos pelos marroquinos, o país ficou enormemente endividado e
depauperado nas suas finanças.
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