Voz de Tim Moore, que canta «Yes», balada típica dos anos 80 (fez parte do álbum «Flash Forward», de 1985), neste vídeo a ilustrar cenas da telenovela «Selva de Pedra», de 1986.
domingo, 8 de abril de 2012
sexta-feira, 6 de abril de 2012
O suicídio grego
No passado dia 4, um pensionista de 77 anos suicidou-se a tiro na praça Sintagma, em Atenas, Grécia, o berço da civilização europeia.
A nota de suicídio que deixou para trás rezava o seguinte e dispensa comentários:
«O governo de ocupação aniquilou-me literalmente qualquer possibilidade de sobrevivência, dado que o meu rendimento era inteiramente proveniente de uma pensão que eu, sem qualquer suporte de ninguém nem do Estado, financiei durante 35 anos.
Porque a minha idade me impede de assumir uma ação radical (se não fosse isso, se um cidadão decidisse lutar com uma Kalashnikov, eu seria o primeiro a segui-lo), não me resta nenhuma solução exceto colocar um fim decente à minha vida antes de ser forçado a procurar comida nos caixotes do lixo e de ser um peso para os meus filhos.
Eu acredito que a juventude sem futuro brevemente empunhará armas e enforcará todos os traidores nacionais de cima abaixo, como os italianos fizeram a Mussolini em 1945.»
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Exames Nacionais - Mensagem n.º 6
João da Ega
João da Ega é o amigo inseparável de Carlos da Maia. Travam conhecimento e amizade em Coimbra, enquanto estudantes universitários.
O primeiro retrato que nos é fornecido pelo narrador é elucidativo quanto à personalidade e caráter da personagem;
- irreligioso e erético: «... o maior ateu, o maior demagogo...»;
- irreverente, «espantava pela audácia e pelos ditos»;
- exuberante, «exagerou o seu ódio à Divindade, e a toda a Ordem social...»;
- revolucionário, «queria o massacre das classes médias, o amor livre das ficções do matrimónio, a repartição das terras...»;
- satânico, defende o culto de Satanás;
- magro: «... figura esgrouviada e seca...» - traço comum a Eça de Queirós, de quem constituirá o alter-ego;
- usa bigode;
- nariz adunco;
- boémio: «... renovara as tradições da antiga boémia...»;
- romântico e muito sentimental: «... enleado sempre em amores por meninas de quinze anos, filhas de empregados...».
João da Ega representa o Naturalismo, daí que se oponha a Alencar, poeta ultrarromântico. Representa também o intelectual dos grandes ideais, das revoluções facínoras, das grandes alterações sociais, no entanto nada faz para a sua concretização, vivendo num amplo parasitismo, refugiando-se por detrás da figura de Carlos e à custa da fortuna da mãe.
terça-feira, 3 de abril de 2012
Semana Académica - Viseu 2012 - Cartaz
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