No passado dia 4, um pensionista de 77 anos suicidou-se a tiro na praça Sintagma, em Atenas, Grécia, o berço da civilização europeia.
A nota de suicídio que deixou para trás rezava o seguinte e dispensa comentários:
«O governo de ocupação aniquilou-me literalmente qualquer possibilidade de sobrevivência, dado que o meu rendimento era inteiramente proveniente de uma pensão que eu, sem qualquer suporte de ninguém nem do Estado, financiei durante 35 anos.
Porque a minha idade me impede de assumir uma ação radical (se não fosse isso, se um cidadão decidisse lutar com uma Kalashnikov, eu seria o primeiro a segui-lo), não me resta nenhuma solução exceto colocar um fim decente à minha vida antes de ser forçado a procurar comida nos caixotes do lixo e de ser um peso para os meus filhos.
Eu acredito que a juventude sem futuro brevemente empunhará armas e enforcará todos os traidores nacionais de cima abaixo, como os italianos fizeram a Mussolini em 1945.»
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