Rita desempenha um «papel duplo» na peça de Sttau Monteiro. De facto, por um lado, encontramos a esposa de Manuel, uma mulher submissa ao marido, angustiada com a situação e que lhe implora que não se envolva em questões políticas. Estes traços significam que a sobrevivência do marido é o cerne das suas preocupações, o que nos revela uma mulher profundamente apaixonada por ele.
No segundo acto, encontramos uma outra Rita, a mulher solidária e cúmplice de Matilde, que compreende o seu sofrimento e a sua dor, que denuncia a violência exercida sobre o general, que mostra o seu desespero e revolta com a situação vivida.
Juntamente com o marido, ela simboliza o povo oprimido, impotente, sem vitalidade e ânimo para alterar as circunstâncias em que vive. Ou seja, tem consciência da situação que o oprime, mas não consegue alterá-la, depositando no general todas as suas esperanças para que tal se concretize. Quando ele é preso, simboliza(m) a desilusão, a frustração e a desesperança de toda uma classe que se vê, de súbito, entregue a si própria e incapaz de mudar a situação.
Juntamente com o marido, ela simboliza o povo oprimido, impotente, sem vitalidade e ânimo para alterar as circunstâncias em que vive. Ou seja, tem consciência da situação que o oprime, mas não consegue alterá-la, depositando no general todas as suas esperanças para que tal se concretize. Quando ele é preso, simboliza(m) a desilusão, a frustração e a desesperança de toda uma classe que se vê, de súbito, entregue a si própria e incapaz de mudar a situação.
Sem comentários :
Enviar um comentário