- A invocação: "Vós, Ninfas do Tejo e do Mondego";
- Objectivo: pedir às Ninfas que lhe dêem inspiração para a composição da obra ("Vosso favor invoco");
- Razões do pedido: o receio de que, sem a inspiração das Ninfas, não seja capaz de cumprir o seu propósito ("Que, se não me ajudais, hei grande medo / Que o meu fraco batel se alague cedo").
2.º momento (estância 79 - 81): Argumentos do poeta:
- O poeta já cantou "o vosso Tejo e os vossos Lusitanos";
- Trabalhos e danos que enfrentou:
a) os perigos do mar (79, v. 5);
b) os perigos da guerra (79, v. 6);
c) a pobreza sofrida no Oriente (80, v. 1);
d) os trabalhos passados em regiões estranhas (80, v. 2);
e) as esperanças e as desilusões (80, vv. 3-4);
f) os perigos da navegação: o naufrágio que sofreu (80, vv. 5-8);
g) a ingratidão (81) dos senhores (82, v. 1) que o Poeta cantava e que, em vez de honra e glória, lhe inventaram novos trabalhos (81, vv. 7-8), levando os poetas do futuro a desistir de cantar os feitos que mereçam "ter eterna glória".
3.º momento (estâncias 82 a 86): Crítica ao exercício do poder:
4.º momento (estância 87): Intenções do poeta: cantar apenas aqueles que, arriscando a vida por Deus e pelo seu rei, merecem a imortalidade.
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