Ó Portugal d'outras eras
Como agora estás mudado...
Povo de heróis, porque esperas,
Esquecendo o teu passado?
Cospem-te os filhos na face
Com hipócritas lamúrias;
Ó Pátria, quem te vingasse
D'essas infames injúrias.
Ó terra de crenças mortas,
Tens brigões afadistados...
São fidalgos que nas hortas
Bebem vinho e cantam fados.
Fidalgos, aventureiros,
De brasão já carcomido,
Fostes outrora os primeiros
E quanto tendes descido!
A autoridade, que encobre
Vosso escândalo canalha,
Ao povo, só porque é pobre,
Constantemente enxovalha.
Como agora estás mudado...
Povo de heróis, porque esperas,
Esquecendo o teu passado?
Cospem-te os filhos na face
Com hipócritas lamúrias;
Ó Pátria, quem te vingasse
D'essas infames injúrias.
Ó terra de crenças mortas,
Tens brigões afadistados...
São fidalgos que nas hortas
Bebem vinho e cantam fados.
Fidalgos, aventureiros,
De brasão já carcomido,
Fostes outrora os primeiros
E quanto tendes descido!
A autoridade, que encobre
Vosso escândalo canalha,
Ao povo, só porque é pobre,
Constantemente enxovalha.
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