A Crónica de D. João I foi escrita entre 1434 e 1443, constituindo a terceira e mais perfeita das compostas por Fernão Lopes.
Impressa pela primeira vez em Lisboa, em 1664, foi deixada incompleta, sendo da autoria do cronista a primeira (o interregno entre a morte de D. Fernando e a eleição de D. João I) e a segunda parte (o reinado de D. João I até 1411), não se sabendo se terá legado manuscritos para a terceira, redigida por Gomes Eanes de Zurara, seu sucessor, conhecida como Crónica da Tomada de Ceuta.
A primeira parte narra, pois, o período revolucionário, durante o interregno de 1383-1385. A ação está concentrada em cerca de dezasseis meses: da morte do conde Andeiro (dezembro de 1383) à aclamação do Mestre de Avis como rei de Portugal nas cortes de Coimbra, em abril de 1385, passando pelo alvoroço da multidão que acorre a defendê-lo e pela morte do bispo de Lisboa. O que está em causa é a legitimação da eleição de D. João I, consumada em Coimbra, na sequência da argumentação do doutor João das Regras, enquanto desfecho inevitável imposto pela vontade popular.
A segunda parte compreende o reinado de D. João I, decorrendo entre abril de 1385 e outubro de 1411, e inclui a narração do conflito bélico entre Portugal e Castela, incluindo a Batalha de Aljubarrota, até à assinatura do tratado de paz.
A primeira parte narra, pois, o período revolucionário, durante o interregno de 1383-1385. A ação está concentrada em cerca de dezasseis meses: da morte do conde Andeiro (dezembro de 1383) à aclamação do Mestre de Avis como rei de Portugal nas cortes de Coimbra, em abril de 1385, passando pelo alvoroço da multidão que acorre a defendê-lo e pela morte do bispo de Lisboa. O que está em causa é a legitimação da eleição de D. João I, consumada em Coimbra, na sequência da argumentação do doutor João das Regras, enquanto desfecho inevitável imposto pela vontade popular.
A segunda parte compreende o reinado de D. João I, decorrendo entre abril de 1385 e outubro de 1411, e inclui a narração do conflito bélico entre Portugal e Castela, incluindo a Batalha de Aljubarrota, até à assinatura do tratado de paz.
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