O espaço
psicológico, revelação do interior das personagens, é geralmente observável a
partir de monólogos interiores, sonhos, visões, meditações, devaneios ou
reflexões.
Sendo Quina e
Germa personagens modeladas, são, evidentemente, dotadas de grande densidade
psicológica, de uma vida interior rica e capazes de recorrer à introspeção.
No caso de
Quina, a revelação do espaço psicológico ocorre nos momentos de transe ou
desorbitação (pp. 66-67, 170) e nos derradeiros instantes de vida (p. 234).
A vida interior
de Quina manifesta-se, sobretudo, na sua reação contra o materialismo
interesseiro do pai, na evocação emotiva que faz da tia e das suas histórias
contadas à lareira (pp. 143-144), no desdém por Bernardo (pp. 7-9).
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