Germa é uma
personagem fundamental da narrativa, cumprindo uma dupla função: narradora
testemunhal, caucionando, pela observação dos factos, grande parte dos
acontecimentos narrados, e detentora temática pela sua complexa relação com
Quina.
Germa cresceu
numa aprendizagem da vida e das coisas, num processo sob a forma de espiral:
recuando no passado, quando regressa ao presente não é a mesma, porque se
transformou num processo de aprendizagem em contacto sobretudo com a tia.
Germa é a
sobrinha e herdeira universal de Quina, sujeito virtual da enunciação
endodiegética. Toda a obra constitui uma evocação nostálgica e compreensiva de
Quina, resultante de uma grande admiração e carinho que se foram desenvolvendo
ao longo do tempo.
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