▪ Treze anos.
▪ Nobre: sangue dos Vilhenas e dos Sousas (I, 2); o epíteto de “dona bela” (I, 2).
▪ Precocemente desenvolvida, física e psicologicamente (I, 2,3 e 6).
▪ Doente: sofre de tuberculose (a doença dos românticos).
▪ Culto de Camões: evoca constantemente o passado (II, 1).
▪ Sebastianista: culto de D. Sebastião, o que martiriza a mãe involuntariamente (II, 1).
▪ Vive no pressentimento de que qualquer coisa terrível estava iminente sobre a família.
▪ Perspicaz, dotada de poderosa intuição e do dom da profecia (I, 4; II, 3; III, 12).
▪ Marcada pelo Destino: a fatalidade atinge-a e destrói-a (III, 12).
▪ Modelo da mulher romântica: a mulher-anjo bom.
▪ Ao idealizar esta personagem, Garrett estaria a pensar na sua filha Maria Adelaide, igualmente não legitimada por um casamento válido.
Maria de Noronha tem 13 anos, é uma menina bela, mas frágil, com tuberculose, e acredita com fervor que D. Sebastião regressará. Tem uma grande curiosidade e espírito idealista. Ao pressentir a hipótese de ser filha ilegítima sofre moralmente. Será ela a vítima sacrificada no drama.
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