Este
capítulo é importante, porque nos descreve a morte do padrinho. Há toda uma
ironia que envolve a descrição, o que é típico de Manuel António de Almeida.
O
padrinho de Leonardo adoece, por isso é chamado o dono da botica, que promete
curá-lo com umas pílulas. A comadre encara a prescrição das pílulas com
ceticismo e tem razão, pois três dias depois ele morre, o que causa o pranto de
amigos, vizinhos e conhecidos.
Após a
morte, coloca-se o problema de saber para onde há de ir morar Leonardo e da
herança. D. Maria e a comadre procuram e encontram o testamento do compadre,
que estipula que Leonardo é o herdeiro universal do padrinho. Mal Leonardo
Pataca toma conhecimento da novidade, apresenta-se para tomar conta do filho, o
que desagrada a este, pois recorda-se do pontapé. No entanto, acaba por se
mudar para casa do pai, que fica com tudo, juntamente com a comadre. Nos
primeiros dias, tudo corre bem, a família está novamente unida: Leonardo Pataca,
Leonardo, a irmã e a comadre. Todavia, os problemas começam a surgir, porque
Leonardo e Chiquinha não se dão.
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