“Árvores
do Alentejo” é um soneto da autoria de Florbela Espanca em versos decassílabos
e de rima emparelhada e interpolada, de acordo com o esquema rimático ABBA, que
faz parte da obra Charneca em Flor, publicada em 1931.
Neste
poema, Florbela Espanca alude à planície alentejana, que agoniza sob um sol
escaldante, um «brasido» que anseia pela água regeneradora da vida, a «bênção
de uma fonte». Todavia, no texto não são as árvores que, realmente, agonizam
perante a aridez da charneca, mas, sim, o sujeito poético, uma figura que se
eleva acima do horizonte e tenta amenizar tanto a sua dor como a da natureza, a
quem se dirige em tom apelativo, por exemplo, no último terceto (Custódia
Pereira, Do Sentimento em Florbela Espanca).
O soneto abre com... [continuação da análise aqui: Árvores-do-Alentejo]
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