segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
domingo, 5 de dezembro de 2010
Matriz do teste (2.º - 2010-11)
Grupo I
Texto A
» Questionário sobre um texto de Ricardo Reis.
Texto B
» Exercício de escolha múltipla sobre um texto informativo;
» Exercício de Verdadeiro / Falso:
. coesão textual;
. tipos de sujeito;
. relações de sentido entre palavras.
Grupo II
» Questões sobre gramática:
. funções sintácticas;
. actos de fala.
Grupo III
»Texto de reflexão.
Texto A
» Questionário sobre um texto de Ricardo Reis.
Texto B
» Exercício de escolha múltipla sobre um texto informativo;
» Exercício de Verdadeiro / Falso:
. coesão textual;
. tipos de sujeito;
. relações de sentido entre palavras.
Grupo II
» Questões sobre gramática:
. funções sintácticas;
. actos de fala.
Grupo III
»Texto de reflexão.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Álvaro de Campos e Pablo Picasso
Pablo Picasso, Mulher que chora
Que relações poderemos estabelecer entre as obras de Picasso e de Álvaro de Campos?
O vosso trabalho final consiste na elaboração de um texto de apreciação crítica / reflexão, constituído por duzentas a trezentas palavras, no qual reflictam sobre o conceito de arte que ambos traduzem (o quadro de Picasso e o verso de Campos).
1.ª) Quem foi Pablo Picasso (vida e obra)?
2.ª) Identificação da imagem (nome, autor, ano de edição...):
3.ª) Quem foi Newton?
4.ª) O que é o «binómio de Newton»?
5.ª) O que é a Vénus de Milo?
Traçado o plano, passamos então à elaboração do texto, sabendo que são três as áreas centrais do nosso trabalho:
. descrição da imagem;
. clarificação do sentido do verso de Campos;
. relacionação da imagem com o verso, tendo por pano de fundo o tema proposto para a elaboração do texto: o conceito de arte veiculado pelas duas peças de arte.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Perfil
Perfil de Alberto Caeiro, traçado a partir da leitura da Carta a Adolfo Casais Monteiro:
1. Aspectos biográficos:
a) Nascimento: 16 de Abril de 1889, em Lisboa.
b) Falecimento: Lisboa, 1915, vítima de tuberculose.
c) Profissão: nunca exerceu qualquer profissão; viveu à custa de pequenos rendimentos.
d) Educação: instrução primária (4.ª classe).
e) Família:
- órfão de pai e mãe muito jovem;
- vivia com uma velha tia-avó, de pequenos rendimentos, no campo, numa quinta do Ribatejo.
2. Retrato:
a) Traços físicos:
- estatura média;
- aspecto frágil;
- cara rapada;
- louro sem cor;
- olhos azuis.
3. Obra
a) Obras:
- O Guardador de Rebanhos;
- O Pastor Amoroso;
- Poemas Inconjuntos.
b) Relação com Pessoa e heterónimos: é considerado o Mestre.
c) Traços poéticos:
- ausência de pensamento metafísico;
- ausência de racionalização.
d) Relação com a escrita: escreve mal o português.
e) Génese: 8 de Março de 1914, o «dia triunfal» da vida de Pessoa, pois nele apareceu o seu «Mestre», «por pura e inesperada inspiração».
c) Traços poéticos:
- ausência de pensamento metafísico;
- ausência de racionalização.
d) Relação com a escrita: escreve mal o português.
e) Génese: 8 de Março de 1914, o «dia triunfal» da vida de Pessoa, pois nele apareceu o seu «Mestre», «por pura e inesperada inspiração».
«Da nossa semelhança com os deuses»
Neste caso, o assunto gira em torno das (supostas) semelhanças entre humanos e deuses: uma vez que o homem é semelhante aos deuses, deve gerir o seu próprio destino com altivez, coragem e sem medo (Estoicismo), buscando a tranquilidade.
«As rosas amo dos jardins de Adónis»
Nesta ode, Ricardo Reis reflecte, mais uma vez, sobre a temática da efemeridade da vida / volatilidade do tempo.
Nos primeiros oito versos, que podemos considerar a primeira parte do poema, encontramos a tal reflexão sobre a brevidade da vida, a partir de um dos símbolos clássicos repescados por Reis: o da rosa. Neste caso, as rosas são as do jardim de Adónis, a figura mitológica jovem e extremamente formosa que nasceu do incesto de Ciniras, rei de Chipre, com Mirra, sua filha, e que se notabilizou por ser um caçador exímio. Graças à sua formosura, foi objecto da paixão de Vénus, a deusa do Amor, que acabou por o ver sucumbir às mãos de um javali. Este mito está ligado à origem da mirra e à origem da rosa, duas plantas que teriam nascido a partir de uma gota do seu sangue.
O sujeito poético, dirigindo-se a Lídia, começa por afirmar o seu amor pelas rosas do jardim de Adónis, que têm uma vida curta, pois nascem no início e morrem no fim do dia, característica que aponta para o seu simbolismo: a brevidade ou fugacidade da vida. Por outro lado, a sua associação à figura de Adónis remete para a alegria, para a felicidade e para a beleza efémeras [notar a expressividade do adjectivo «volucres», uma palavra de origem latina que traduz: a) os fundamentos clássicos da poesia deste heterónimo; b) o recurso a uma linguagem erudita, oposta à linguagem simples de Caeiro; c) a brevidade da vida].
Na segunda quadra, encontramos a referência a outra figura clássica, a de Apolo, o deus que tinha por missão conduzir o carro solar à volta do Universo, puxado por quatro cavalos, também considerado deus da poesia, da música e das artes. Neste caso, surge associado à luz e ao sol, símbolos do dia e da vida, por oposição à noite, símbolo da morte. O «eu» poético aproveita estas referências para expressar o seu desejo de um presente perpétuo, imutável, uma forma de ilusão de eternidade («A luz para elas é eterna» - v. 5).
Nos últimos quatro versos, em jeito de conclusão ou explicação («Assim»), o sujeito poético explicita a sua filosofia de vida. Começa por incentivar a «amada», Lídia, a, juntos, serem como as rosas de Adónis, isto é, a viverem o dia presente como se ele fosse a vida toda («façamos nossa vida um dia» - v. 9) e a ignorarem o passado (a «noite antes») e o futuro (o «após»).
E porquê? Em primeiro lugar, porque ele possui a plena consciência de que a vida é breve («O pouco que duramos» - v. 12). Depois, porque sente a necessidade de aceitar a morte, de a integrar no seu «projecto» de vida, de modo a evitar a dor e a angústia de se saber efémero (como as rosas de Adónis) e mortal. Notar, nestes versos, o recurso ao advérbio de modo «voluntariamente», que expressa o autodomínio, a autodisciplina do «eu» em seguir uma determinada filosofia de vida.
Formalmente, estamos perante um poema constituído por doze versos brancos, distribuídos por três quadras, de métrica que oscila entre o decassílabo (o primeiro par de cada estrofe) e o hexassílabo (o segundo par).
Como é usual nos textos de Reis, predominam as formas verbais no modo conjuntivo (com valor de imperativo), associadas aos apelos dirigidos a Lídia e à feição moral do poema.
A adjectivação traduz a formação clássica de Reis e reflecte os temas que pretende abordar na composição: «volucres» (efémeras, passageiras), «inscientes» (desconhecedoras), «eterna» (a brevidade da vida das rosas).
À semelhança do que sucede com outros textos, também neste é possível identificar um vasto conjunto de marcas clássicas:
. a simbologia das «rosas», da «luz» e do «sol»;
. os latinismos («volucres» e «inscientes»);
. os hipérbatos («As rosas amo dos jardins de Adónis»);
. o recurso a personagens da mitologia clássica (Adónis e Apolo);
. o nome Lídia;
. o princípio horaciano e epicurista do “carpe diem”: gozar o dia de hoje sem curar de saber o que o destino nos reservará para amanhã;
. o tema da efemeridade da vida a que estamos condenados pelo Tempo que tudo devora (como no mito grego de Cronos que devorava os próprios filhos).
O sujeito poético, dirigindo-se a Lídia, começa por afirmar o seu amor pelas rosas do jardim de Adónis, que têm uma vida curta, pois nascem no início e morrem no fim do dia, característica que aponta para o seu simbolismo: a brevidade ou fugacidade da vida. Por outro lado, a sua associação à figura de Adónis remete para a alegria, para a felicidade e para a beleza efémeras [notar a expressividade do adjectivo «volucres», uma palavra de origem latina que traduz: a) os fundamentos clássicos da poesia deste heterónimo; b) o recurso a uma linguagem erudita, oposta à linguagem simples de Caeiro; c) a brevidade da vida].
Na segunda quadra, encontramos a referência a outra figura clássica, a de Apolo, o deus que tinha por missão conduzir o carro solar à volta do Universo, puxado por quatro cavalos, também considerado deus da poesia, da música e das artes. Neste caso, surge associado à luz e ao sol, símbolos do dia e da vida, por oposição à noite, símbolo da morte. O «eu» poético aproveita estas referências para expressar o seu desejo de um presente perpétuo, imutável, uma forma de ilusão de eternidade («A luz para elas é eterna» - v. 5).
Nos últimos quatro versos, em jeito de conclusão ou explicação («Assim»), o sujeito poético explicita a sua filosofia de vida. Começa por incentivar a «amada», Lídia, a, juntos, serem como as rosas de Adónis, isto é, a viverem o dia presente como se ele fosse a vida toda («façamos nossa vida um dia» - v. 9) e a ignorarem o passado (a «noite antes») e o futuro (o «após»).
E porquê? Em primeiro lugar, porque ele possui a plena consciência de que a vida é breve («O pouco que duramos» - v. 12). Depois, porque sente a necessidade de aceitar a morte, de a integrar no seu «projecto» de vida, de modo a evitar a dor e a angústia de se saber efémero (como as rosas de Adónis) e mortal. Notar, nestes versos, o recurso ao advérbio de modo «voluntariamente», que expressa o autodomínio, a autodisciplina do «eu» em seguir uma determinada filosofia de vida.
Formalmente, estamos perante um poema constituído por doze versos brancos, distribuídos por três quadras, de métrica que oscila entre o decassílabo (o primeiro par de cada estrofe) e o hexassílabo (o segundo par).
Como é usual nos textos de Reis, predominam as formas verbais no modo conjuntivo (com valor de imperativo), associadas aos apelos dirigidos a Lídia e à feição moral do poema.
A adjectivação traduz a formação clássica de Reis e reflecte os temas que pretende abordar na composição: «volucres» (efémeras, passageiras), «inscientes» (desconhecedoras), «eterna» (a brevidade da vida das rosas).
À semelhança do que sucede com outros textos, também neste é possível identificar um vasto conjunto de marcas clássicas:
. a simbologia das «rosas», da «luz» e do «sol»;
. os latinismos («volucres» e «inscientes»);
. os hipérbatos («As rosas amo dos jardins de Adónis»);
. o recurso a personagens da mitologia clássica (Adónis e Apolo);
. o nome Lídia;
. o princípio horaciano e epicurista do “carpe diem”: gozar o dia de hoje sem curar de saber o que o destino nos reservará para amanhã;
. o tema da efemeridade da vida a que estamos condenados pelo Tempo que tudo devora (como no mito grego de Cronos que devorava os próprios filhos).
terça-feira, 30 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
«Da nossa semelhança com os Deuses»
O presente texto, constituído por versos decassilábicos intercalados com hexassilábicos, começa por comparar os homens a «deidades exiladas», afirmando que aqueles se devem julgar deuses, embora não o sejam na realidade (de notar a expressividade da forma verbal «tiremos»), isto é, devem ser senhores do seu destino. E devem julgar-se deuses (dado que têm a mesma origem) exilados na Terra, ou seja, afastados da convivência com os outros deuses, os que vivem no Olimpo. A semelhança que existe entre estas «entidades» passa pela Vida, possuída por direito próprio e tão antiga que ninguém a pode impugnar. Quer isto dizer que, se os deuses receberam o direito a ela das mãos de Júpiter, os homens possuem o mesmo direito a um nível semelhante, em tempo e qualidade.
No segundo andamento do poema, o sujeito poético defende um determinado conceito de vida para o Homem, começando por aconselhá-lo a portar-se altivamente (v. 7) e a ser dono de si mesmo, uma atitude tipicamente estoicista. Por outro lado, deve orientar-se no sentido de levar uma vida em paz, serena, tranquila, sem sobressaltos, sem agitação (a magna quies), ideia acentuada pela comparação, presente nos versos 8 a 10, com a «vila», a casa de campo concedida aos mortais pelos deuses para amenizar os rigores do Verão (o «estio»). Os homens deveriam usar a sua existência da mesma forma: num ambiente bucólico, sossegado, fazendo o culto da natureza (a aurea mediocritas). E esta parte não termina sem um apelo à moderação e ao quietismo (típicos do Epicurismo), por oposição a «outra forma mais apoquentada» de conduzir a existência, justificado pelo facto de esta estar cheia de incertezas («é indecisa» - v. 13) e desaguar necessariamente na morte (é «afluente / Fatal do rio escuro.» - vv. 13-14 - perífrase e eufemismo).
Na última estrofe, o «eu» apela ao autodomínio. Dado que o Destino comanda os próprios deuses, se situa acima deles, que lhe obedecem e não lhe podem fugir; dado que o Destino é calmo e inexorável (o que aponta para uma concepção fatalista da existência), os homens deverão primar pelo autodomínio. Assim, deverão construir o seu próprio destino (visto que não é possível fugir ao Fado e aos próprios deuses) e, deste modo, a opressão que o Destino exerce parecerá voluntária (conformismo) e os homens entrarão no mundo da morte pelos próprios pés, como se se tratasse de um acto voluntário e deliberado.
À semelhança do que sucede em muitas das suas odes, Ricardo Reis defende uma filosofia de vida assente nos seguintes princípios:
. Autodomínio;
. Abnegação / resignação;
. Desprendimento;
. Controlo das paixões;
. Evitar tudo o que possa causar perturbação;
. Construção do próprio destino (conformismo e submissão a ele);
. ...
A razão deste modelo de vida encontra-se na impossibilidade de escapar ao Fado. Os seus objectivos / as suas consequências passam por evitar o sofrimento e a angústia causados pela morte, pela construção de uma vida sem sobressaltos e pela dignificação do ser humano.
Na última estrofe, o «eu» apela ao autodomínio. Dado que o Destino comanda os próprios deuses, se situa acima deles, que lhe obedecem e não lhe podem fugir; dado que o Destino é calmo e inexorável (o que aponta para uma concepção fatalista da existência), os homens deverão primar pelo autodomínio. Assim, deverão construir o seu próprio destino (visto que não é possível fugir ao Fado e aos próprios deuses) e, deste modo, a opressão que o Destino exerce parecerá voluntária (conformismo) e os homens entrarão no mundo da morte pelos próprios pés, como se se tratasse de um acto voluntário e deliberado.
À semelhança do que sucede em muitas das suas odes, Ricardo Reis defende uma filosofia de vida assente nos seguintes princípios:
. Autodomínio;
. Abnegação / resignação;
. Desprendimento;
. Controlo das paixões;
. Evitar tudo o que possa causar perturbação;
. Construção do próprio destino (conformismo e submissão a ele);
. ...
A razão deste modelo de vida encontra-se na impossibilidade de escapar ao Fado. Os seus objectivos / as suas consequências passam por evitar o sofrimento e a angústia causados pela morte, pela construção de uma vida sem sobressaltos e pela dignificação do ser humano.
Funções sintácticas (GC8)
1.1.
a) sujeito
b) modificador do nome restritivo
c) predicado
d) predicativo do sujeito
e) modificador preposicional
f) complemento directo
g) sujeito
h) modificador do nome apositivo
2.
2.1. a)
2.2. d)
2.3. c)
2.4. c)
2.5. b)
2.6. b)
3.
1 - d
2 - a / f
3 - a / f
4 - h
5 - b
4.
4.1.
a) modificador preposicional
b) modificador do nome restritivo
c) sujeito
d) predicado
e) complemento directo
f) modificador do nome restritivo
g) modificador do nome restritivo
h) sujeito
i) predicado
j) complemento directo
k) modificador do nome restritivo
5.
a)
«Quando bebem» - modificador frásico
«os jovens» - sujeito
«marcianos» - predicativo do sujeito
b)
«Infelizmente» - modificador frásico
«miseravelmente» - modificador (adverbial) do grupo verbal
c)
«do comentário que fizeram» - complemento oblíquo
«que fizeram» - modificador do nome restritivo
«anteontem» - modificador adverbial
d)
«Domingo» - modificador nominal (com valor similar a um grupo preposicional => «No domingo») do grupo verbal
«o Benfica» - sujeito
e)
«Obviamente» - modificador (adverbial) frásico
«boas classificações» - complemento directo
f)
«Alunos preocupados com a saúde dos professores» - sujeito
«preocupados com a saúde dos professores» - modificador (adjectival) do nome restritivo
«raros» - predicativo do sujeito
g)
«Embora estivesse nervoso» - modificador frásico
h)
«Os alunos» - sujeito
«da visita de estudo» - complemento do adjectivo
i)
«de exibições» - complemento do nome
«assustadora e inquietante» - predicativo do sujeito
j)
«de fazer greve» - complemento do nome
«me» - complemento indirecto
k)
«O Pedro» - sujeito
«de fazer estes exercícios» - complemento do adjectivo
l)
«do sucesso do Orçamento de Estado.» - complemento oblíquo
m)
«O pão e a cebola» - sujeito
«bem» - complemento oblíquo
n)
«Na aula» - modificador frásico
«da poesia de Ricardo Reis» - complemento oblíquo
«de Ricardo Reis» - modificador do nome restritivo
o)
«com o vosso esforço» - complemento do adjectivo
«meus caros» - vocativo
p)
«Esta ficha» - sujeito
«no domingo» - modificador do grupo verbal
«por mim» - complemento agente da passiva
q)
«Hoje» - modificador do grupo verbal
«a minha mãe» - sujeito
«me» - complemento indirecto
«da rua» - modificador do grupo verbal
r)
«A luta dos portugueses» - sujeito
«pela dignidade» - complemento do nome
«justa» - predicativo do sujeito
s)
«que é minha aluna» - modificador do nome apositivo
t)
«pelo Natal» - complemento do adjectivo
6.
a)
«simpáticas» - modificador do nome restritivo
«a atenção dos professores» - complemento directo
«dos professores» - complemento do nome
b)
«à presidência da República.» - complemento oblíquo
c)
«Para alívio dos alunos» - modificador (preposicional) da frase
d)
«que mora em Almeida» - modificador do nome restritivo
«em Almeida» - complemento oblíquo
«uma avaria» - complemento directo
«na A25» - modificador do grupo verbal
a) sujeito
b) modificador do nome restritivo
c) predicado
d) predicativo do sujeito
e) modificador preposicional
f) complemento directo
g) sujeito
h) modificador do nome apositivo
2.
2.1. a)
2.2. d)
2.3. c)
2.4. c)
2.5. b)
2.6. b)
3.
1 - d
2 - a / f
3 - a / f
4 - h
5 - b
4.
4.1.
a) modificador preposicional
b) modificador do nome restritivo
c) sujeito
d) predicado
e) complemento directo
f) modificador do nome restritivo
g) modificador do nome restritivo
h) sujeito
i) predicado
j) complemento directo
k) modificador do nome restritivo
5.
a)
«Quando bebem» - modificador frásico
«os jovens» - sujeito
«marcianos» - predicativo do sujeito
b)
«Infelizmente» - modificador frásico
«miseravelmente» - modificador (adverbial) do grupo verbal
c)
«do comentário que fizeram» - complemento oblíquo
«que fizeram» - modificador do nome restritivo
«anteontem» - modificador adverbial
d)
«Domingo» - modificador nominal (com valor similar a um grupo preposicional => «No domingo») do grupo verbal
«o Benfica» - sujeito
e)
«Obviamente» - modificador (adverbial) frásico
«boas classificações» - complemento directo
f)
«Alunos preocupados com a saúde dos professores» - sujeito
«preocupados com a saúde dos professores» - modificador (adjectival) do nome restritivo
«raros» - predicativo do sujeito
g)
«Embora estivesse nervoso» - modificador frásico
h)
«Os alunos» - sujeito
«da visita de estudo» - complemento do adjectivo
i)
«de exibições» - complemento do nome
«assustadora e inquietante» - predicativo do sujeito
j)
«de fazer greve» - complemento do nome
«me» - complemento indirecto
k)
«O Pedro» - sujeito
«de fazer estes exercícios» - complemento do adjectivo
l)
«do sucesso do Orçamento de Estado.» - complemento oblíquo
m)
«O pão e a cebola» - sujeito
«bem» - complemento oblíquo
n)
«Na aula» - modificador frásico
«da poesia de Ricardo Reis» - complemento oblíquo
«de Ricardo Reis» - modificador do nome restritivo
o)
«com o vosso esforço» - complemento do adjectivo
«meus caros» - vocativo
p)
«Esta ficha» - sujeito
«no domingo» - modificador do grupo verbal
«por mim» - complemento agente da passiva
q)
«Hoje» - modificador do grupo verbal
«a minha mãe» - sujeito
«me» - complemento indirecto
«da rua» - modificador do grupo verbal
r)
«A luta dos portugueses» - sujeito
«pela dignidade» - complemento do nome
«justa» - predicativo do sujeito
s)
«que é minha aluna» - modificador do nome apositivo
t)
«pelo Natal» - complemento do adjectivo
6.
a)
«simpáticas» - modificador do nome restritivo
«a atenção dos professores» - complemento directo
«dos professores» - complemento do nome
b)
«à presidência da República.» - complemento oblíquo
c)
«Para alívio dos alunos» - modificador (preposicional) da frase
d)
«que mora em Almeida» - modificador do nome restritivo
«em Almeida» - complemento oblíquo
«uma avaria» - complemento directo
«na A25» - modificador do grupo verbal
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Errata - 1.º teste escrito
Diz o povo que a mesma água não passa duas vezes sob a mesma ponte.
É angustiante para um professor constatar a falsidade de tal afirmação quando é confrontado, após anos a batalhar, com a permanência dos mesmos erros, das mesmas falhas, tradutoras de uma estagnação da aprendizagem, quando não de uma involução.
Pela enésima vez, destacamos aqui alguns dos erros que teimam em brotar na escrita...
1.º) "A interrogação «Que faço eu no mundo?», leva-nos...". → O sujeito não se separa, por qualquer sinal de pontuação, do verbo / do predicado: "A interrogação «Que faço eu no mundo» leva-nos...".
2.º) "Ele questiona o motivo da sua existência porque ele se sente infeliz. Ele considera que não está a fazer nada no mundo..." (e por aí fora). → Deve evitar-se a repetição da mesma palavra ou expressão no texto (excepto quando essa repetição é intencional, para enfatizar algo): "Ele questiona o motivo da sua existência porque [omissão do sujeito - alguém se recorda da elipse?] se sente infeliz e considera que não está a fazer nada no mundo..." (notar também que há formas mais adequadas para transmitir a ideia de «não estar a fazer nada no mundo»).
3.º) "A interrogação leva-nos a pensar que o autor quando escreveu o poema encontrava-se um pouco confuso...». → Deixemos de lado a referência incorrecta ao «poeta» (em vez de «eu», «sujeito poético»...), à escrita do poema e a anteposição do pronome relativamente ao verbo («se encontrava») e centromo-nos no seguinte: as orações intercaladas numa frase complexa isolam-se com o recurso à vírgula: «A interrogação leva-nos a pensar que o poeta, quando escreveu o poema, se encontrava um pouco confuso...».
4.º) "No entanto, vemos que este pensamento lhe traz dor, «Nada que a noite acalme ou levante a aurora», e por mais que...". → Como fazer transcrições textuais?
Hipótese A: "No entanto, vemos que este pensamento lhe traz dor: «Nada que a noite acalme ou levante a aurora...» (v. 5)."
É angustiante para um professor constatar a falsidade de tal afirmação quando é confrontado, após anos a batalhar, com a permanência dos mesmos erros, das mesmas falhas, tradutoras de uma estagnação da aprendizagem, quando não de uma involução.
Pela enésima vez, destacamos aqui alguns dos erros que teimam em brotar na escrita...
1.º) "A interrogação «Que faço eu no mundo?», leva-nos...". → O sujeito não se separa, por qualquer sinal de pontuação, do verbo / do predicado: "A interrogação «Que faço eu no mundo» leva-nos...".
2.º) "Ele questiona o motivo da sua existência porque ele se sente infeliz. Ele considera que não está a fazer nada no mundo..." (e por aí fora). → Deve evitar-se a repetição da mesma palavra ou expressão no texto (excepto quando essa repetição é intencional, para enfatizar algo): "Ele questiona o motivo da sua existência porque [omissão do sujeito - alguém se recorda da elipse?] se sente infeliz e considera que não está a fazer nada no mundo..." (notar também que há formas mais adequadas para transmitir a ideia de «não estar a fazer nada no mundo»).
3.º) "A interrogação leva-nos a pensar que o autor quando escreveu o poema encontrava-se um pouco confuso...». → Deixemos de lado a referência incorrecta ao «poeta» (em vez de «eu», «sujeito poético»...), à escrita do poema e a anteposição do pronome relativamente ao verbo («se encontrava») e centromo-nos no seguinte: as orações intercaladas numa frase complexa isolam-se com o recurso à vírgula: «A interrogação leva-nos a pensar que o poeta, quando escreveu o poema, se encontrava um pouco confuso...».
4.º) "No entanto, vemos que este pensamento lhe traz dor, «Nada que a noite acalme ou levante a aurora», e por mais que...". → Como fazer transcrições textuais?
Hipótese A: "No entanto, vemos que este pensamento lhe traz dor: «Nada que a noite acalme ou levante a aurora...» (v. 5)."
Hipótese B: "No entanto. vemos que este pensamento lhe traz dor (»Nada que a noite acalme ou levante a aurora...» - v. 5)."
5.º) A confusão entre autor e eu / sujeito poético: o autor escreveu o texto; a entidade intrínseca ao poema é designada por «eu», «sujeito poético», «sujeito lírico»...
6.º) Concordância do verbo com o sujeito: "Duas das razões que provocam um sentimento de «horror» ao sujeito poético é, por um lado, o facto...". → O verbo concorda em número com o sujeito: "Duas das razões que provocam um sentimento de «horror» ao sujeito poético são, por um lado, o facto...".
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Correcção (1.º teste)
05/11/2010
GRUPO I
TEXTO A
1. No texto, estão referidos dois momentos temporais. Um deles diz respeito ao presente, representado pela madrugada, descrita em termos muito negativos e angustiantes para o sujeito poético: "Agora / Raia do fundo / Do horizonte, encoberta e fria, a manhã." (vv. 1-3). O outro momento remete para um passado recente, concretamente a noite, vista como um tempo longo, de insónia e de arrastamento ("Em toda a noite o sono não veio." - v. 1).
2. A interrogação referida produz diversos sentidos. Por um lado, acentua o estado de agitação interior do sujeito poético, agravado pela noite de vigílai, de insónia. Por outro lado, remete para um dos temas centrais do poema: o autoquestionamento do «eu» sobre a sua existência e o seu lugar no mundo. Neste sentido, a interrogação enfatiza o desespero e a angústia do sujeito poético face a essas realidades.
3. Os versos 14 e 15 representam a «noite» como o lugar de onde nasce a «manhã» ou, de forma mais precisa, esta surge como uma realidade gerada naquela e que, saindo lentamente de dentro dela, a anula ("Nem o símbolo ao menos vale, a significação / Da manhã..." - vv. 13-14).
4. O horror referido pelo sujeito poético no verso 8 justifica-se por diversas razões. Desde logo, resulta da noção de que cada dia nada de novo lhe traz, o que gera a permanência do seu estado de alma profundamente negativo, marcado pela dor, pela angústia, pela decepção ("... o mesmo dia do fim / Do mundo e da dor..." - vv. 9-10). Por outro lado, o sujeito poético mostra-se cansado da sua espera em vão ("... tantas vezes ter sempre 'sperado em vão" - v. 17), o que provoca a sua desistência de qualquer tipo de esperança ("Para quem (...) Já nada 'spera..." - vv. 16 e 18). Além disso, o sujeito poético está consciente da indiferenciação do tempo, resultante da repetição incessante dos dias sempre iguais ("Um dia igual aos outros, da eterna família / De serem assim..." - vv. 11-12).
1.1. d)
1.2. c)
1.3. a)
1.4. c)
2.
1 - g
2 - e
3 - a
4 - c
1.
a) complemento oblíquo
b) complemento indirecto e complemento directo
c) modificador
2.
a) sujeito nulo subentendido
b) sujeito nulo indeterminado
c) sujeito nulo expletivo
d) sujeito simples
3.
Grupos nominais:
. O teste deste período inicial
. este período inicial
. este período
. uma prova muito simples
. uma prova
Grupo verbal:
. é uma prova muito simples
Grupos adjectivais:
. inicial
. muito simples
Grupo preposicional:
. deste período inicial
2. A interrogação referida produz diversos sentidos. Por um lado, acentua o estado de agitação interior do sujeito poético, agravado pela noite de vigílai, de insónia. Por outro lado, remete para um dos temas centrais do poema: o autoquestionamento do «eu» sobre a sua existência e o seu lugar no mundo. Neste sentido, a interrogação enfatiza o desespero e a angústia do sujeito poético face a essas realidades.
3. Os versos 14 e 15 representam a «noite» como o lugar de onde nasce a «manhã» ou, de forma mais precisa, esta surge como uma realidade gerada naquela e que, saindo lentamente de dentro dela, a anula ("Nem o símbolo ao menos vale, a significação / Da manhã..." - vv. 13-14).
4. O horror referido pelo sujeito poético no verso 8 justifica-se por diversas razões. Desde logo, resulta da noção de que cada dia nada de novo lhe traz, o que gera a permanência do seu estado de alma profundamente negativo, marcado pela dor, pela angústia, pela decepção ("... o mesmo dia do fim / Do mundo e da dor..." - vv. 9-10). Por outro lado, o sujeito poético mostra-se cansado da sua espera em vão ("... tantas vezes ter sempre 'sperado em vão" - v. 17), o que provoca a sua desistência de qualquer tipo de esperança ("Para quem (...) Já nada 'spera..." - vv. 16 e 18). Além disso, o sujeito poético está consciente da indiferenciação do tempo, resultante da repetição incessante dos dias sempre iguais ("Um dia igual aos outros, da eterna família / De serem assim..." - vv. 11-12).
TEXTO B
1.1. d)
1.2. c)
1.3. a)
1.4. c)
2.
1 - g
2 - e
3 - a
4 - c
GRUPO II
1.
a) complemento oblíquo
b) complemento indirecto e complemento directo
c) modificador
2.
a) sujeito nulo subentendido
b) sujeito nulo indeterminado
c) sujeito nulo expletivo
d) sujeito simples
3.
Grupos nominais:
. O teste deste período inicial
. este período inicial
. este período
. uma prova muito simples
. uma prova
Grupo verbal:
. é uma prova muito simples
Grupos adjectivais:
. inicial
. muito simples
Grupo preposicional:
. deste período inicial
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