segunda-feira, 20 de junho de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
Gramática nos exames
- Coesão: todos os exames, várias questões;
- Funções sintácticas: 4 exames;
- Relações entre palavras: vários exames;
- Orações: vários exames;
- Pontuação (nomeadamente o uso expressivo da pontuação): vários exames;
- Conectores: vários exames;
- Modos / tempos verbais: 2 exames;
- Actos ilocutórios, aspecto verbal, valor do adjectivo, deícticos, pronomes: 1 exame.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Sinais dos tempos
Futuros magistrados apanhados a copiar tiveram todos dez
Indícios de que 137 auditores que estão no Centro de Estudos Judiciários (CEJ) a formarem-se para serem magistrados copiaram num teste levou à anulação do exame. Face à impossibilidade de encontrar uma data para repetir o teste a direcção da instituição decidiu atribuir nota dez a todos os futuros magistrados.
Respostas «modelares» (VII)
Há um par de meses, foi apresentado (mais) um trabalho aos alunos, correspodente, regra geral, ao grupo B do exame nacional, aquele em que é solicitado ao examinando que escreva um texto (entre 80 e 120 ou 130 palavras) sobre um conteúdo de leitura. Esse trabalho partia do seguinte enunciado:
Tal como Álvaro de Campos, também em Alberto Caeiro as sensações são um elemento relevante.
Fazendo um apelo à sua experiência de leitura, exponha, num texto de sessenta a cento e vinte palavras, a sua opinião sobre a importância das sensações na poesia de Caeiro.Das várias respostas elaboradas, a que a seguir se apresenta foi, de longe, a melhor. Um único senão: excedeu, violentamente, o limite de palavras estipulado.
Alberto Caeiro, o "Mestre", assume-se como o poeta das sensações. Ele próprio diz "Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...". Esta filosofia está expressa, essencialmente, no conjunto de poemas intitulado "O Guardador de Rebanhos", onde se apresenta como um simples "pastor dos seus pensamentos que são todos sensações".
E, nesta busca de sensações, opõe-se radicalmente a Fernando Pessoa ortónimo. Caeiro compõe os seus poemas apenas a partir das sensações, negando mesmo a utilidade do pensamento, enquanto que em Pessoa se passa precisamente o contrário, havendo uma intelectualização do sentir: "O poeta é um fingidor" ("Autopsicografia").
Para Caeiro, "pensar é estar doente dos olhos", a sensação é a única realidade, logo há que substituir o pensamento pela sensação. Ver é conhecer e compreender o mundo, por isso pensa vendo e ouvindo. Os seus poemas são, por isso, a descrição da realidade tal como a entende através dos sentidos, em especial da visão e da audição.
É, pois, um sensacionista a quem só interessa o que capta pelas sensações. Para Caeiro, o que importa é ver de forma objectiva e natural a realidade, com a qual contacta a todo o momento: "Para além da realidade imediata não há nada".
As sensações são, portanto, o suporte desta poesia livre, inovadora, próxima da prosa e do falar quotidiano e fazem de Caeiro um verdadeiro "Mestre" e o "Poeta da Natureza". É o mestre porque, ao contrário dos demais heterónimos e do ortónimo, consegue submeter o pensar ao sentir, o que lhe permite viver sem dor, envelhecer sem angústia e morrer sem desespero. Ele não procura encontrar um sentido para a vida e para as coisas que o rodeiam; sente sem pensar, o que faz dele um ser uno, não fragmentado, e da sua poesia algo simples e claro que transmite calma e serenidade.PC
terça-feira, 14 de junho de 2011
Respostas «modelares» (VI)
Exame de 2010 - 2.ª Fase
Grupo III
Partindo da perspectiva exposta no excerto abaixo transcrito, apresente uma reflexão acerca das consequências da acção do Homem no planeta Terra.
Fundamente o seu ponto de vista recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustre cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.
Escreva um texto, devidamente estruturado, de duzentas a trezentas palavras.
«Na verdade, não são os avanços científicos e industriais que ameaçam o Homem e a Natureza, mas sim a maneira errada e inconsciente como a Humanidade aplica as suas conquistas tecnológicas.»
Jacques-Yves Costeau, "Segredos do mar..."
Proposta de plano
INTRODUÇÃO - 1 parágrafo
. Ponto de partida: definição de uma «tese» a partir do tema proposto (consequências
acção do Homem na Terra), em conexão com a citação de
Costeau (o uso deficiente e inconsciente do progresso tecnológico),
que remete para os efeitos negativos.
DESENVOLVIMENTO - 2 / 3 / 4 parágrafos (= n.º de argumentos)
» 1.º argumento: a relação entre o (mau) uso das tecnologias e o aumento da poluição.
- 1.º exemplo: o progresso, o uso intensivo dos meios de transporte (o automóvel, o
avião...) e o recurso a fontes de energia não renováveis aumentam as
emissões de dióxido de carbono (efeito de estufa, mudanças climáti-
cas...).
- 2.º exemplo: os despejos de resíduos industriais em cursos de água (as suiniculturas,
a lavagem de tanques dos grandes petroleiros em alto mar...).
» 2.º argumento: a industrialização e a necessidade cada vez maior de recursos naturais
contribuem para o desgaste do planeta e dos seus recursos, para a
destruição do ecossistema...
- 1.º exemplo: o acidente ocorrido com a plataforma petrolífera da BP ao largo da
costa dos EUA e os reflexos que teve na vida (fauna e flora) da área
afectada.
» Contra-argumentos (não solicitados pelo enunciado):
- o aproveitamento da tecnologia para uma melhoria da qualidade da vida do Homem
(exemplos: os sistemas de aquecimento e / ou ar condicionado, a Internet, a video-
conferência, a telemedicina, o e-learning, etc.);
- o desenvolvimento de tecnologias e energias não poluentes (a energia solar, eólica,
marés, biomassa...), MAS
- também com impactos negativos (a nível da paisagem, desflorestação...).
CONCLUSÃO - 1 parágrafo
» Síntese da argumentação / reflexão:
- A acção humana e os progressos tecnológicos resultam em benefício da vida humana
e, em simultâneo, em prejuízo do planeta e do seu equilíbrio ecológico;
» Apresentação de soluções:
- Necessidade de maior investimento nas tecnologias não poluentes e nas energias reno-
váveis / alternativas;
- Desenvolvimento de campanhas de sensibilização (uso dos meios de transporte colec-
tivos em detrimento dos individuais; poupança de energia...);
- ...
Costeau (o uso deficiente e inconsciente do progresso tecnológico),
que remete para os efeitos negativos.
DESENVOLVIMENTO - 2 / 3 / 4 parágrafos (= n.º de argumentos)
» 1.º argumento: a relação entre o (mau) uso das tecnologias e o aumento da poluição.
- 1.º exemplo: o progresso, o uso intensivo dos meios de transporte (o automóvel, o
avião...) e o recurso a fontes de energia não renováveis aumentam as
emissões de dióxido de carbono (efeito de estufa, mudanças climáti-
cas...).
- 2.º exemplo: os despejos de resíduos industriais em cursos de água (as suiniculturas,
a lavagem de tanques dos grandes petroleiros em alto mar...).
» 2.º argumento: a industrialização e a necessidade cada vez maior de recursos naturais
contribuem para o desgaste do planeta e dos seus recursos, para a
destruição do ecossistema...
- 1.º exemplo: o acidente ocorrido com a plataforma petrolífera da BP ao largo da
costa dos EUA e os reflexos que teve na vida (fauna e flora) da área
afectada.
» Contra-argumentos (não solicitados pelo enunciado):
- o aproveitamento da tecnologia para uma melhoria da qualidade da vida do Homem
(exemplos: os sistemas de aquecimento e / ou ar condicionado, a Internet, a video-
conferência, a telemedicina, o e-learning, etc.);
- o desenvolvimento de tecnologias e energias não poluentes (a energia solar, eólica,
marés, biomassa...), MAS
- também com impactos negativos (a nível da paisagem, desflorestação...).
CONCLUSÃO - 1 parágrafo
» Síntese da argumentação / reflexão:
- A acção humana e os progressos tecnológicos resultam em benefício da vida humana
e, em simultâneo, em prejuízo do planeta e do seu equilíbrio ecológico;
» Apresentação de soluções:
- Necessidade de maior investimento nas tecnologias não poluentes e nas energias reno-
váveis / alternativas;
- Desenvolvimento de campanhas de sensibilização (uso dos meios de transporte colec-
tivos em detrimento dos individuais; poupança de energia...);
- ...
segunda-feira, 13 de junho de 2011
domingo, 12 de junho de 2011
Respostas «modelares» (V)
Exame de 2010 - 2.ª Fase
GRUPO II
Comente a importância de Blimunda na consecução do sonho de voar, em Memorial do Convento, de José Saramago, fazendo referências pertinentes à obra.
R -
Introdução (1.º parágrafo):
- O sonho de voar do padre Bartolomeu de Gusmão;
- A concretização do sonho através da construção da passarola.
Desenvolvimento (2.º / 3.º parágrafos) - Acção de Blimunda:
- Recolha das duas mil vontades;
- Dom de ver por dentro as pessoas e os objectos:
» acompanhamento da construção da passarola;
» verificação da (in)existência de falhas / defeitos de construção da
passarola, olhando periodicamente por dentro.
Conclusão (último parágrafo):
- O papel fulcral de Blimunda na construção da passarola;
- A conjugação dos quatro saberes.
Respostas «modelares» (IV)
Exame de 2010 - 2.ª Fase
TEXTO A
3. Indique um efeito expressivo da enumeração presente na estância 147.
R - Na estância 147, o Poeta enumera o conjunto de qualidades dos vassalos portugueses, como se pode verificar no seguinte extracto, em que aqueles são comparados a leões e a touros bravos: "Olhai que ledos vão, por várias vias, / Quais rompentes liões e bravos touros..." (est. 147, vv. 1-2- ss.).
Com a enumeração, o Poeta pretende, por um lado, enfatizar a superior qualidade dos vassalos do Rei, que tudo suportam e vencem (fome, guerras, condições climatéricas adversas, confrontos religiosos, naufrágios...), e, por outro, destacar os inúmeros perigos enfrentados, na guerra e no mar, durante a aventura dos Descobrimentos.
Com a enumeração, o Poeta pretende, por um lado, enfatizar a superior qualidade dos vassalos do Rei, que tudo suportam e vencem (fome, guerras, condições climatéricas adversas, confrontos religiosos, naufrágios...), e, por outro, destacar os inúmeros perigos enfrentados, na guerra e no mar, durante a aventura dos Descobrimentos.
sábado, 11 de junho de 2011
"O Homem que matou Liberty Valance"
"O Homem que matou Liberty Valance", de John Ford
Ransom Stoddard: You're not going to use the story, Mr. Scott?
Maxwell Scott: No, sir. This is the West, sir. When the legend becomes fact, print the legend.
Maxwell Scott: No, sir. This is the West, sir. When the legend becomes fact, print the legend.
A mensagem de Ulisses, de Fernando Pessoa (in Mensagem)...
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