Português

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Na aula (IV): quantificador dois

P. A que subclasse pertence o quantificador «dois»?

A. Quantificador relacional.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Na aula (III): português vs. «brasileiro»

     Início da aula... Pergunta súbita da aluna, caída do nada:

Joa... - Porque é que os jornais de São Paulo são diferentes dos nossos?

     Resposta pronta do outro lado da sala:

Jos... - Porque uns estão escritos em brasileiro e os nossos em português...

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Na aula (II) - discurso direto e indireto

     Aula em que se reviam as regras de transformação do discurso direto em indireto...

Profe- Temos também as alterações dos advérbios de tempo e lugar. Por quais começamos, M.?

Aluno- Pelos de modo...

Nova espécie de dinossauros

Siats meekerorum
     O Tyrannosaurus rex é um dos mais populares dinossauros que caminharam sobre o planeta Terra. É também o maior dinossauro predador da América do Norte. Viveu no final do período Cretácico e até agora desconhecia-se quem lhe teria antecedido neste lugar de poder. Uma descoberta recente, publicada esta sexta-feira na revista Nature Communications, dá vida a uma nova espécie: o Siats meekerorum.
 (c) Público

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

"O amor é o amor"

O amor é o amor - e depois?
Vamos ficar os dois
a imaginar, a imaginar?...

O meu peito contra o teu peito,
cortando o mar, cortando o ar.
Num leito
há todo o espaço para amar!

Na nossa carne estamos
sem destino, sem medo, sem pudor
e trocamos - somos um? somos dois?
espírito e calor!

O amor é o amor - e depois?

                                        Alexandre O'Neill, in Abandono Vigiado

Prova de Ingresso - Carreira Docente

Guia da prova e respetivos anexos:
Guia da Prova
Anexo I – Informação-Prova | Componente Comum  
Anexo II – Informação-Prova | Componente Especifica (a disponibilizar de acordo com o número 4 do Capítulo III do Guia)
Anexo III – Folhas de respostas – Folha 1 | Folha 2

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Paula Fernandes em Lisboa


sábado, 16 de novembro de 2013

Relações de todo / parte: holónimos e merónimos

1.º) Holonímia (do grego «hólos» = completo, total, inteiro + «onímia» = nomes) designa a relação semântica entre palavras, em que uma ‑ holónimo ‑ refere um todo, a unidade, e a outra ‑ merónimo ‑ refere uma parte desse todo.

2.º) Meronímia (do grego «meros» parte + «onímia» = nomes) é a relação semântica entre palavras, em que uma ‑ merónimo ‑ corresponde a uma parte constituinte de outra ‑ holónimo ‑, que designa um todo, uma unidade.

    Uma «casa» é constituída por «quartos», «sala», «cozinha», «hall», «despensa», etc. («casa»: holónimo ‑ a unidade no seu todo; «sala», «cozinha», «quartos», etc.: merónimos ‑ os elementos que constituem essa unidade ou todo.

Holónimo
Merónimos
flor
raiz, semente, caule, folhas…
barco
convés, leme, mastro, vela…
corpo humano
cabeça, tronco, braços, mãos, pernas…
livro
capa, página, folha, contracapa, lombada…

Relações de hierarquia: hiperónimos e hipónimos

1.º) Hiperonímia (de «hiper» = acima de + «onímia» = nomes) é a relação estabelecida entre uma palavra de sentido mais genérico ‑ hiperónimo ‑, que inclui todos os elementos de uma espécie ou de um grupo, e outra de sentido mais específico ‑ hipónimo ‑, palavra que designa um elemento, um exemplar ou espécime dessa espécie ou grupo.
O hiperónimo partilha os seus traços semânticos com os seus hipónimos, pelo que os pode substituir em todos os contextos.

2.º) Hiponímia (de «hipo» = debaixo de + «onímia» = nomes) é a relação entre uma palavra de sentido mais específico ‑ hipónimo ‑ e outra de sentido mais genérico ‑ hiperónimo ‑ que a engloba.
O hipónimo inclui os traços semânticos do hiperónimo e possui propriedades semânticas específicas.

Hiperónimos
Hipónimos
animal
cão, gato, galinha, cobra, elefante, tigre, leopardo…
flor
margarida, sardinheira, dália, cravo, roseira, magnólia…
habitação
casa, vivenda, andar, apartamento, mansão…
meios de comunicação
rádio, televisão, jornal, internet…
assento
banco, cadeira, sofá, poltrona, pufe, tripé, espreguiçadeira, canapé…

       Em suma, o hiperónimo é um termo genérico cujo significado engloba o de vários outros, sendo o hipónimo cada um dos elementos específicos que cabem na designação de hiperónimo.

Relações de oposição: antónimos

. Antonímia (de «anti-» = em oposição a + «-onímia» = nomes): designa a relação de oposição que se estabelece entre duas ou mais palavras com significados opostos.
alto / baixo
gordo / magro
rápido / lento
eficaz / ineficaz
homem / mulher
                Apesar de os antónimos serem palavras de sentido oposto, possuem, todavia, alguns traços semânticos que as aproximam. Por exemplo, «homem» e «mulher» designam dois géneros, no entanto têm em comum o traço semântico «ser humano».

                A relação de antonímia, por outro lado, pode ser de três tipos:

a. Antonímia contrária / graduável: entre duas ou mais palavras de significado contrário existem um ou mais conceitos intermédios, significando que a relação de oposição é graduável.
Exemplos:
quente / frio – quente / morno / frio
cheio / vazio – cheio / meio / vazio

b. Antonímia contraditória: os significados das palavras excluem-se mutuamente.
Exemplos:
homem / mulher
macho / fêmea
solteiro / casado
presente / ausente
vivo / morto

c. Antonímia conversa: as palavras antónimas podem ser substituídas na frase desde que haja uma inversão da ordem sintática dos elementos, isto é, a relação de oposição obriga que, havendo inversão dos termos na frase, se utilize outra palavra para manter o mesmo sentido.
Exemplos:
Eu dei um presente ao João.
O João recebeu um presente meu.

O Miguel é filho da Maria.
A Maria é mãe do Miguel.
               Este tipo de antonímia ocorre predominantemente nos domínios das relações de parentesco (pai / filho), das relações sociais (credor / devedor; médico / paciente) e das relações temporais e espaciais (antes / depois; em cima / em baixo).

Relações de semelhança entre palavras: sinónimos

. Sinonímia (de «sin-» = juntamente, com + «onímia» = nomes): designa a relação semântica de equivalência de significado entre duas ou mais palavras (sinónimos: palavras que possuem significado idêntico) que podem ser usadas num mesmo contexto, sem que haja alteração do significado do enunciado em que ocorrem.
Exemplos:
. carro – automóvel
. casa – habitação
. dentista ‑ estomatologista

                A sinonímia pode ser total ou parcial.

a. Sinonímia total: as palavras possuem o mesmo significado e são substituíveis umas pelas outras em todos os contextos. Este tipo de sinonímia é muito rara, havendo mesmo autores (Galisson & Coste, por exemplo) que defendem que não existem sinónimos perfeitos numa língua.
Exemplos:
. encarnado – vermelho
. escrever – redigir

b. Sinonímia parcial: as palavras possuem o mesmo significado em muitos contextos, mas não em todos, pelo que são substituíveis umas pelas outras apenas nalguns contextos.
Exemplos:
. estagiária – aprendiz
. casa – domicílio
. morrer – falecer
. principiante – debutante
                Note-se, por exemplo, que são admissíveis frases do género «A Joaquina morreu / «A planta morreu / «A Joaquina faleceu, mas já não é a afirmação «A minha roseira faleceu.
                Por outro lado, de acordo com Zacarias Nascimento et alii (Domínios, pág. 239), há um conjunto de aspetos a ter em conta no uso de sinónimos.

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