Simão era um adepto dos ideais da Revolução Francesa, o que assumia com orgulho. Em consonância, defendia uma revolução pelas armas em Portugal, o que afastou alguns dos seus companheiros e o levou ao cárcere académico durante seis meses. Deste modo, reprovou o ano letivo, e o pai repeliu-o da sua presença.
Porém, Simão mudou radicalmente
quando conheceu Teresa Albuquerque, que viu pela primeira vez da janela do seu
quarto. Tratava-se de uma «menina de quinze anos, rica herdeira,
regularmente bonita e bem-nascida», filha de Tadeu de Albuquerque, inimigo
figadal de Domingos Botelho, devido a questões judiciais, e o seu ódio aumentou
quando o filho do juiz feriu dois criados seus no incidente da fonte.
Teresa e Simão apaixonaram-se e
faziam planos de vida em comum. Todavia, um dia, Tadeu surpreendeu Teresa e
Simão namorando à janela e arrancou-a violentamente daí. Ao ouvir os gemidos da
sua amada, Simão ficou muito perturbado e passou a noite pensando em vingança.
Quando amanheceu, decidiu voltar a Coimbra e lá esperar notícias de Teresa, que
lhe escreveu, informando-o da ameaça de seu pai de a encerrar num convento.
Apesar da ameaça, a jovem mantém-se firma no seu amor por Simão e disposta a
tudo suportar em seu nome.