1988
sexta-feira, 21 de março de 2014
Na aula (XIV): sinédope
«O recurso expressivo presente no verso "Que da Ocidental praia lusitana" é a sinédope».
quarta-feira, 19 de março de 2014
Dia do Pai
És o melhor pai do mundo!
terça-feira, 18 de março de 2014
Na aula (XIII): um caso de suicídio
Contexto: expressividade do eufemismo «Tirar Inês ao mundo determina»...
Resposta da Joana: «Afonso IV quer suicidar Inês de Castro.»
sexta-feira, 7 de março de 2014
terça-feira, 4 de março de 2014
Ex-aluno terá de pagar 60 mil euros por difamar professora
Um antigo aluno de uma escola secundária foi condenado, por um tribunal australiano, a pagar 93.849 dólares (60.745 euros), por difamar uma professora na internet.
(c) A Bola
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Consílio dos Deuses no Olimpo
. Início da
narração (estância 19): «in medias res», à semelhança das
epopeias greco-latinas.
. A ação de Os Lusíadas não é narrada cronologicamente. De facto, o poeta
inicia a narração quando a viagem de Vasco da Gama à Índia se situa já no
Oceano Índico, perto da costa de Moçambique.
Esta técnica narrativa, um traço das antigas
epopeias, designa-se «in medias res»,
ou seja, a narração é iniciada a meio dos acontecimentos.
. O início da viagem e os acontecimentos
que ocorreram até ao ponto em que a narração é iniciada na estância 19 serão
contados posteriormente, num recuo temporal (analepse), pelo próprio Vasco da Gama.
. Espaço:
‑ Oceano Índico;
Continuação da análise → Análise do Consílio dos Deuses no Olimpo.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
"Poeminha sobre o Trabalho"
Chego sempre à hora certa,
contam comigo, não falho,
pois adoro o meu emprego:
o que detesto é o trabalho.
contam comigo, não falho,
pois adoro o meu emprego:
o que detesto é o trabalho.
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Correção do Exame / Teste Intermédio de Português 12.º ano 2014
Grupo I
A
A
1. A rémora é um peixe pequeno ("tão pequeno no corpo" - l. 4; "não sendo maior de um palmo" - l. 4), possui grande força e poder ("tão grande na força e no poder" - l. 4) e é capaz de imobilizar uma nau de grande porte ("se se pega ao leme de uma Nau da Índia (...) a prende e amarra mais que as mesmas âncoras." (ll. 5-6).
2. De facto, existe uma analogia entre a língua de Santo António e a Rémora, pois ambos têm muito poder e força, que contraste com a sua fragilidade física, a sua pequenez e a sua humildade.
Assim, a Rémora, não obstante o facto de ser pequena, é capaz de travar e imobilizar uma nau ("freio da Nau" - l. 13) e de a guiar no seu trajeto, visto que é "leme do leme" (l. 13)
Por sua vez, a língua de Santo António é capaz de travar as paixões humanas, guiando racionalmente a ação dos homens.
3. As duas Naus simbolizam os vícios da soberba e da vingança. A Nau Soberba simboliza a arrogância e a vaidade, sendo representada pelas "velas inchadas do vento" (l. 18). Por outro lado, a sua destruição - desfeita nos baixos - significa as consequência desastrosas que a «prática» deste pecado trazem a quem os comete.
Por sua vez, a Nau Vingança é simbolizada pelo belicismo ("a artilharia abocada e os bota-fogos acesos" - ll. 21-22), estando associada à guerra, à violência e à destruição. O desfecho violento e destruidor da batalha é a consequência natural da prática deste pecado.
Assim, a Rémora, não obstante o facto de ser pequena, é capaz de travar e imobilizar uma nau ("freio da Nau" - l. 13) e de a guiar no seu trajeto, visto que é "leme do leme" (l. 13)
Por sua vez, a língua de Santo António é capaz de travar as paixões humanas, guiando racionalmente a ação dos homens.
3. As duas Naus simbolizam os vícios da soberba e da vingança. A Nau Soberba simboliza a arrogância e a vaidade, sendo representada pelas "velas inchadas do vento" (l. 18). Por outro lado, a sua destruição - desfeita nos baixos - significa as consequência desastrosas que a «prática» deste pecado trazem a quem os comete.
Por sua vez, a Nau Vingança é simbolizada pelo belicismo ("a artilharia abocada e os bota-fogos acesos" - ll. 21-22), estando associada à guerra, à violência e à destruição. O desfecho violento e destruidor da batalha é a consequência natural da prática deste pecado.
B
Opção 1
1. A interrogação final traduz a dúvida, a incerteza e a perplexidade do poeta acerca da dificuldade de o ser humano, em virtude da sua fragilidade ("um fraco humano" - v. 13), encontrar um lugar seguro onde se acolha e se sinta protegido ("Onde terá segura a curta vida" - v. 14)
As exclamações explicitam os "grandes e gravíssimos perigos" (v. 5) que espreitam o ser humano, no mar e em terra, durante a sua vida insegura ("Tenha a vida tão pouca segurança!" - v. 8).
2. Nas duas estâncias, o poeta destaca e enfatiza o esforço, a coragem e o espírito de sacrifício dos portugueses, traços que estiveram origem da superação dos diversos e grandes perigos que enfrentaram ("Ó grandes e gravíssimos perigos" - v. 5), no mar e em terra ("No mar / (...) Na terra..." - vv. 9-11). O heroísmo dos portugueses é acentuado pelo contraste entre a grandeza dos perigos que os espreitavam (v. 5) e a sua pequenez e fragilidade ("um fraco humano " - v. 13; "um bicho da terra tão pequeno?" - v. 16).
Opção 2
1. A conjunção adversativa "Mas" (v. 13) estabelece um contraste entre a crença do poeta na existência de uma "ilha extrema do sul" (v. 4), uma "terra de suavidade" (v. 3), onde "A vida é jovem e o amor sorri" (v. 6) e se pode encontrar a felicidade ("Felizes, nós? Ah, talvez, talvez..." - v. 11), e a noção de que essa crença se desmorona ao ser "concretizada" através do pensamento ("Mas já sonhada se desvirtua, / Só de pensá-la cansou pensar" - vv. 13-14). Assim, "O mal não cessa, não dura o bem" (v. 18), o frio instala-se ("Sente-se o frio de haver luar" - v. 16), o mal profundo invade a alma (v. 21) e o bem mantém-se longe do coração (v. 22).
2. Características temáticas da poesia de Fernando Pessoa presentes neste poema:
- a presença do pensamento e a dor de pensar ("Mas já sonhada se desvirtua, / Só de pensá-la cansou pensar" - v. 13-14);
- o cruzamento entre o sonho e a realidade ("Não sei se é sonho, se realidade" - v. 1);
- a imagem-símbolo ("Que na ilha extrema do sul se olvida" - v. 4);
- a desesperança e o pessimismo existencial ("O mal não cessa, não dura o bem." - v. 18; "Que cura a alma seu mal profundo" - v. 21).
Grupo II
Versão 1 Versão 2
1.1. B D
1.2. C B
1.3. D C
2.1. Complemento direto.
2.2. Oração subordinada adverbial causal.
2.1. Complemento direto.
2.2. Oração subordinada adverbial causal.
Grupo III
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Na aula (XII): do loureiro da figueira
«Não é a figueira que dá o loureiro para pôr na comida»?
(Ângela)
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Na aula (XI): erros de autografia
Texto de opinião do grupo IV do teste intermédio do 9.º ano sobre a importância da escrita:
«Escrever nos nossos dias conta muito em termos de bom português como em testes para não termos pouca cotação devido a erros de autografia.»
domingo, 9 de fevereiro de 2014
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