segunda-feira, 3 de julho de 2017
sábado, 24 de junho de 2017
sexta-feira, 23 de junho de 2017
Calendário dos Exames Nacionais do 9.º Ano - 2018
Calendário das provas de aferição 2018
quinta-feira, 22 de junho de 2017
Regência do verbo "discordar"
Peça do jornal "Público" de 22/06/2017, assinada pelas jornalistas Clara Viana e Andreia Sanches:
«"... tudo irá ser esclarecido" e que não será preciso anular a prova com a qual aliás discorda...»
Ou a gramática da língua portuguesa mudou de ontem para hoje, ou o verbo discordar rege a preposição de: discordar de alguém ou de alguma coisa
Quem rege a preposição com é o verbo concordar: concordar com alguém ou algo.
Mais um serviço inestimável prestado pelo jornalismo à língua portuguesa.
Correção do exame nacional de Português - 9.º ano - 2017 - 1.ª fase
I
1. A
2. C
3. B
4. C
2. C
3. B
4. C
II
1. A
2. C
3. C
4. B
III
A
1. No palácio, vive-se um ambiente de grande medo, fragilidade e insegurança perante o iminente ataque do tio bastardo (daí o reforço da segurança da cidade, nomeadamente das portas e dos lumes), ambiente esse que contrasta com a atitude da ama, evidenciada pela comparação entre os seus braços (a forma segura como estreita o príncipe) e as muralhas de uma cidadela. Nota ainda para a presença do advérbio de exclusão "Só", que enfatiza o facto de apenas a ama se mostrar segura no universo do palácio.
2. Na iminência do ataque do tio bastardo e vendo o perigo que o príncipe correria nessa circunstância, a ama trocou as duas crianças de berço, tendo consciência de que, ao fazê-lo, estaria a condenar o seu filho a uma morte praticamente certa. Daí os "beijos desesperados", revelando, em suma, o adjetivo a urgência de fazer a troca, bem como todo o amor e carinho que dedicava ao seu filho e a dor e o desespero resultantes da consciência de que o estava a entregar à morte.
3. A comparação transmite, por um lado, a violência e a agressividade do ato, patentes na expressividade e repetição da forma verbal "arrancou", e, por outro, o valor / a preciosidade da criança, cujo valor enquanto herdeiro do trono o tornava valioso como o ouro.
2. Na iminência do ataque do tio bastardo e vendo o perigo que o príncipe correria nessa circunstância, a ama trocou as duas crianças de berço, tendo consciência de que, ao fazê-lo, estaria a condenar o seu filho a uma morte praticamente certa. Daí os "beijos desesperados", revelando, em suma, o adjetivo a urgência de fazer a troca, bem como todo o amor e carinho que dedicava ao seu filho e a dor e o desespero resultantes da consciência de que o estava a entregar à morte.
3. A comparação transmite, por um lado, a violência e a agressividade do ato, patentes na expressividade e repetição da forma verbal "arrancou", e, por outro, o valor / a preciosidade da criança, cujo valor enquanto herdeiro do trono o tornava valioso como o ouro.
B
4. Momento(s):
- Consílio dos Deuses;
- Tempestade;
- Ilha dos Amores.
Modo como Vénus contribui para a valorização do esforço dos portugueses:
- Consílio dos Deuses: Vénus contraria a argumentação de Baco (opositor à
empresa dos portugueses) e elogia os seus feitos.
- Tempestade: Vénus convoca as ninfas para acalmarem os ventos, permitindo,
com o amainar da tempestade, que a viagem prossiga.
- Ilha dos Amores: Vénus conduz os portugueses a uma ilha, onde as ninfas os
esperam, para os recompensar pelos seus esforços e feito.
com o amainar da tempestade, que a viagem prossiga.
- Ilha dos Amores: Vénus conduz os portugueses a uma ilha, onde as ninfas os
esperam, para os recompensar pelos seus esforços e feito.
IV
1.
(a) - 2
(b) - 1
(c) - 4
2.1. C
´
2.2. B
2.3. A
3. B, D
4. O artista tê-los-á imaginado quando os leu.
4. O artista tê-los-á imaginado quando os leu.
V
segunda-feira, 19 de junho de 2017
Correção do exame nacional de Português - 12.º ano - 2017 - 1.ª fase
I
A
1. Dois conceitos de criação artística:
1.º) ato de criação artificial, mecânico, um trabalho árduo de intelectualização;
2.º) ato de criação entendido como algo de espontâneo, simples, natural,resultante da comunhão com a natureza; é o ato de captar a natureza através dos sentidos.
2. Alberto Caeiro procura evitar o pensamento e a abstração, buscando a objetividade e o sentir, fruindo a natureza através dos seus sentidos. Em suma, o verso nega o pensamento / exprime a recusa do pensamento e a procura do sensacionismo.
3. Traços:
- a "verdade" reside na natureza e na comunhão do sujeito poético com ela;
- ele procura viver de acordo com a "Terra" e de forma espontânea ("De nos deixarmos ir");
- comunhão plena com a natureza ("E levar ao colo pelas Estações contentes");
- predomínio das sensações, privilegiando o olhar ("E olho para as flores e sorrio");
- a natureza transmite-lhe sensações de paz, tranquilidade, contentamento (vv. 10, 15);
- ausência / recusa do pensamento (vv. 11-12).
Ler a análise do poema aqui.
3. Traços:
- a "verdade" reside na natureza e na comunhão do sujeito poético com ela;
- ele procura viver de acordo com a "Terra" e de forma espontânea ("De nos deixarmos ir");
- comunhão plena com a natureza ("E levar ao colo pelas Estações contentes");
- predomínio das sensações, privilegiando o olhar ("E olho para as flores e sorrio");
- a natureza transmite-lhe sensações de paz, tranquilidade, contentamento (vv. 10, 15);
- ausência / recusa do pensamento (vv. 11-12).
Ler a análise do poema aqui.
B
4. Dois episódios marcantes da infância:
i) a partida do pai do narrador;
ii) a partida da mãe e da irmã mais velha.
. Aspetos que os distinguem:
5. O ambiente descrito apresenta os seguintes traços:
- chuvas e vento => soturnidade;
- neves da montanha => frio;
- luz da candeia e negrume da cozinha => soturnidade, melancolia;
- histórias de terror: o medo, o desamparo;
- tempestade: o tumulto interior.
O narrador encara a sua infância, marcada pela partida e ausência dos pais e da irmã, como um longo inverno, uma época caracterizada pelo frio e tristeza da ausência do calor, do carinho, do amor dos pais. Tudo lhe parece triste, vazio, soturno; até as histórias contadas ao serão são de teor negativo, pois que de terror.
i) a partida do pai do narrador;
ii) a partida da mãe e da irmã mais velha.
. Aspetos que os distinguem:
- aquando da partida do pai, apenas o narrador assiste; no momento da partida das suas mulheres, há "um mar de cabeças agitadas e aos gritos";
- o pai não se volta nem despede no momento da partida; a mãe diz-lhe adeus à medida que se afasta;
- o narrador chora na noite seguinte à partida da mãe e da irmã, ao contrário do que sucede com a partida do pai ("Dessa vez houve choro pela noite adiante").
. Aspeto que os aproxima: a solidão do narrador.
5. O ambiente descrito apresenta os seguintes traços:
- chuvas e vento => soturnidade;
- neves da montanha => frio;
- luz da candeia e negrume da cozinha => soturnidade, melancolia;
- histórias de terror: o medo, o desamparo;
- tempestade: o tumulto interior.
O narrador encara a sua infância, marcada pela partida e ausência dos pais e da irmã, como um longo inverno, uma época caracterizada pelo frio e tristeza da ausência do calor, do carinho, do amor dos pais. Tudo lhe parece triste, vazio, soturno; até as histórias contadas ao serão são de teor negativo, pois que de terror.
II
Versão A Versão B
1. C B
2. D C
3. A B
4. D A
5. A D
6. B A
7. A D
8. Deixis pessoal
9. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva.
10. Antecedente: "ensinar ciência"
III
- Argumento 1:
- A memória perceciona a infância, condicionada pelo presente.
- Exemplo 1: se o presente é negativo, a infância é percecionada saudosa e positivamente como um tempo de felicidade e alegria.
- A memória 'guarda' momentos significativos / marcantes da nossa infância.
- Exemplo 2: um momento de grande felicidade ou tristeza; um gesto que alguém nos dedicou e marcou.
- A memória não guarda tudo o que nos aconteceu, seleciona apenas alguns acontecimentos.
- A perceção que temos do passado / da infância é sempre condicionada pelo tempo - pela sua passagem e pelas marcas que deixa em nós.
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