quinta-feira, 18 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Errata - 1.º teste escrito
Diz o povo que a mesma água não passa duas vezes sob a mesma ponte.
É angustiante para um professor constatar a falsidade de tal afirmação quando é confrontado, após anos a batalhar, com a permanência dos mesmos erros, das mesmas falhas, tradutoras de uma estagnação da aprendizagem, quando não de uma involução.
Pela enésima vez, destacamos aqui alguns dos erros que teimam em brotar na escrita...
1.º) "A interrogação «Que faço eu no mundo?», leva-nos...". → O sujeito não se separa, por qualquer sinal de pontuação, do verbo / do predicado: "A interrogação «Que faço eu no mundo» leva-nos...".
2.º) "Ele questiona o motivo da sua existência porque ele se sente infeliz. Ele considera que não está a fazer nada no mundo..." (e por aí fora). → Deve evitar-se a repetição da mesma palavra ou expressão no texto (excepto quando essa repetição é intencional, para enfatizar algo): "Ele questiona o motivo da sua existência porque [omissão do sujeito - alguém se recorda da elipse?] se sente infeliz e considera que não está a fazer nada no mundo..." (notar também que há formas mais adequadas para transmitir a ideia de «não estar a fazer nada no mundo»).
3.º) "A interrogação leva-nos a pensar que o autor quando escreveu o poema encontrava-se um pouco confuso...». → Deixemos de lado a referência incorrecta ao «poeta» (em vez de «eu», «sujeito poético»...), à escrita do poema e a anteposição do pronome relativamente ao verbo («se encontrava») e centromo-nos no seguinte: as orações intercaladas numa frase complexa isolam-se com o recurso à vírgula: «A interrogação leva-nos a pensar que o poeta, quando escreveu o poema, se encontrava um pouco confuso...».
4.º) "No entanto, vemos que este pensamento lhe traz dor, «Nada que a noite acalme ou levante a aurora», e por mais que...". → Como fazer transcrições textuais?
Hipótese A: "No entanto, vemos que este pensamento lhe traz dor: «Nada que a noite acalme ou levante a aurora...» (v. 5)."
É angustiante para um professor constatar a falsidade de tal afirmação quando é confrontado, após anos a batalhar, com a permanência dos mesmos erros, das mesmas falhas, tradutoras de uma estagnação da aprendizagem, quando não de uma involução.
Pela enésima vez, destacamos aqui alguns dos erros que teimam em brotar na escrita...
1.º) "A interrogação «Que faço eu no mundo?», leva-nos...". → O sujeito não se separa, por qualquer sinal de pontuação, do verbo / do predicado: "A interrogação «Que faço eu no mundo» leva-nos...".
2.º) "Ele questiona o motivo da sua existência porque ele se sente infeliz. Ele considera que não está a fazer nada no mundo..." (e por aí fora). → Deve evitar-se a repetição da mesma palavra ou expressão no texto (excepto quando essa repetição é intencional, para enfatizar algo): "Ele questiona o motivo da sua existência porque [omissão do sujeito - alguém se recorda da elipse?] se sente infeliz e considera que não está a fazer nada no mundo..." (notar também que há formas mais adequadas para transmitir a ideia de «não estar a fazer nada no mundo»).
3.º) "A interrogação leva-nos a pensar que o autor quando escreveu o poema encontrava-se um pouco confuso...». → Deixemos de lado a referência incorrecta ao «poeta» (em vez de «eu», «sujeito poético»...), à escrita do poema e a anteposição do pronome relativamente ao verbo («se encontrava») e centromo-nos no seguinte: as orações intercaladas numa frase complexa isolam-se com o recurso à vírgula: «A interrogação leva-nos a pensar que o poeta, quando escreveu o poema, se encontrava um pouco confuso...».
4.º) "No entanto, vemos que este pensamento lhe traz dor, «Nada que a noite acalme ou levante a aurora», e por mais que...". → Como fazer transcrições textuais?
Hipótese A: "No entanto, vemos que este pensamento lhe traz dor: «Nada que a noite acalme ou levante a aurora...» (v. 5)."
Hipótese B: "No entanto. vemos que este pensamento lhe traz dor (»Nada que a noite acalme ou levante a aurora...» - v. 5)."
5.º) A confusão entre autor e eu / sujeito poético: o autor escreveu o texto; a entidade intrínseca ao poema é designada por «eu», «sujeito poético», «sujeito lírico»...
6.º) Concordância do verbo com o sujeito: "Duas das razões que provocam um sentimento de «horror» ao sujeito poético é, por um lado, o facto...". → O verbo concorda em número com o sujeito: "Duas das razões que provocam um sentimento de «horror» ao sujeito poético são, por um lado, o facto...".
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Correcção (1.º teste)
05/11/2010
GRUPO I
TEXTO A
1. No texto, estão referidos dois momentos temporais. Um deles diz respeito ao presente, representado pela madrugada, descrita em termos muito negativos e angustiantes para o sujeito poético: "Agora / Raia do fundo / Do horizonte, encoberta e fria, a manhã." (vv. 1-3). O outro momento remete para um passado recente, concretamente a noite, vista como um tempo longo, de insónia e de arrastamento ("Em toda a noite o sono não veio." - v. 1).
2. A interrogação referida produz diversos sentidos. Por um lado, acentua o estado de agitação interior do sujeito poético, agravado pela noite de vigílai, de insónia. Por outro lado, remete para um dos temas centrais do poema: o autoquestionamento do «eu» sobre a sua existência e o seu lugar no mundo. Neste sentido, a interrogação enfatiza o desespero e a angústia do sujeito poético face a essas realidades.
3. Os versos 14 e 15 representam a «noite» como o lugar de onde nasce a «manhã» ou, de forma mais precisa, esta surge como uma realidade gerada naquela e que, saindo lentamente de dentro dela, a anula ("Nem o símbolo ao menos vale, a significação / Da manhã..." - vv. 13-14).
4. O horror referido pelo sujeito poético no verso 8 justifica-se por diversas razões. Desde logo, resulta da noção de que cada dia nada de novo lhe traz, o que gera a permanência do seu estado de alma profundamente negativo, marcado pela dor, pela angústia, pela decepção ("... o mesmo dia do fim / Do mundo e da dor..." - vv. 9-10). Por outro lado, o sujeito poético mostra-se cansado da sua espera em vão ("... tantas vezes ter sempre 'sperado em vão" - v. 17), o que provoca a sua desistência de qualquer tipo de esperança ("Para quem (...) Já nada 'spera..." - vv. 16 e 18). Além disso, o sujeito poético está consciente da indiferenciação do tempo, resultante da repetição incessante dos dias sempre iguais ("Um dia igual aos outros, da eterna família / De serem assim..." - vv. 11-12).
1.1. d)
1.2. c)
1.3. a)
1.4. c)
2.
1 - g
2 - e
3 - a
4 - c
1.
a) complemento oblíquo
b) complemento indirecto e complemento directo
c) modificador
2.
a) sujeito nulo subentendido
b) sujeito nulo indeterminado
c) sujeito nulo expletivo
d) sujeito simples
3.
Grupos nominais:
. O teste deste período inicial
. este período inicial
. este período
. uma prova muito simples
. uma prova
Grupo verbal:
. é uma prova muito simples
Grupos adjectivais:
. inicial
. muito simples
Grupo preposicional:
. deste período inicial
2. A interrogação referida produz diversos sentidos. Por um lado, acentua o estado de agitação interior do sujeito poético, agravado pela noite de vigílai, de insónia. Por outro lado, remete para um dos temas centrais do poema: o autoquestionamento do «eu» sobre a sua existência e o seu lugar no mundo. Neste sentido, a interrogação enfatiza o desespero e a angústia do sujeito poético face a essas realidades.
3. Os versos 14 e 15 representam a «noite» como o lugar de onde nasce a «manhã» ou, de forma mais precisa, esta surge como uma realidade gerada naquela e que, saindo lentamente de dentro dela, a anula ("Nem o símbolo ao menos vale, a significação / Da manhã..." - vv. 13-14).
4. O horror referido pelo sujeito poético no verso 8 justifica-se por diversas razões. Desde logo, resulta da noção de que cada dia nada de novo lhe traz, o que gera a permanência do seu estado de alma profundamente negativo, marcado pela dor, pela angústia, pela decepção ("... o mesmo dia do fim / Do mundo e da dor..." - vv. 9-10). Por outro lado, o sujeito poético mostra-se cansado da sua espera em vão ("... tantas vezes ter sempre 'sperado em vão" - v. 17), o que provoca a sua desistência de qualquer tipo de esperança ("Para quem (...) Já nada 'spera..." - vv. 16 e 18). Além disso, o sujeito poético está consciente da indiferenciação do tempo, resultante da repetição incessante dos dias sempre iguais ("Um dia igual aos outros, da eterna família / De serem assim..." - vv. 11-12).
TEXTO B
1.1. d)
1.2. c)
1.3. a)
1.4. c)
2.
1 - g
2 - e
3 - a
4 - c
GRUPO II
1.
a) complemento oblíquo
b) complemento indirecto e complemento directo
c) modificador
2.
a) sujeito nulo subentendido
b) sujeito nulo indeterminado
c) sujeito nulo expletivo
d) sujeito simples
3.
Grupos nominais:
. O teste deste período inicial
. este período inicial
. este período
. uma prova muito simples
. uma prova
Grupo verbal:
. é uma prova muito simples
Grupos adjectivais:
. inicial
. muito simples
Grupo preposicional:
. deste período inicial
domingo, 14 de novembro de 2010
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