1. Identifique o acontecimento motivador desta reflexão.
O acontecimento é a chegada da armada portuguesa a Mombaça, após várias vicissitudes ocorridas em Moçambique e Quiloa, urdidas por Baco.
2. Explicite o valor expressivo dos versos 5 e 6 da estância 105.
Os referidos versos traduzem a insegurança da vida humana, decorrente dos grandes perigos ("Oh! grandes e gravíssimos perigos..." - v. 5) e da incerteza ("... caminho da vida nunca certo..." - v. 6) que a caracterizam.
3. Comente o efeito expressivo da exclamação final da estância e do tom hiperbólico dos últimos quatro versos.
Os referidos recursos acentuam o carácter trágico da condição humana. De facto, na vida, à maior esperança ("que aonde a gente põe sua esperança") sucede, geralmente, o maior perigo e grande insegurança ("tenha a vida tão pouca segurança!").
4. Releia a estância 106 e complete o quadro dado.
5. Clarifique a conclusão a que o Poeta chega nos últimos quatro versos da estância 106.
O Poeta conclui que o ser humano dificilmente pode encontrar segurança e tranquilidade ("Onde pode acolher-se hum fraco humano") num universo hostil que contra ele se arma, dada a sua fragilidade ("Onde terá segura a curta vida") e a condição de "bicho da terra".
6. Reescreva a interrogação que finaliza a estância 106 (máximo de 22 palavras).
Poderá o Homem, "bicho da terra tão pequeno", ultrapassar a sua pequenez face ao universo, muito mais poderoso do que ele?
7. Tendo em conta o conteúdo da Proposição relativamente ao herói de Os Lusíadas, refira uma possível intenção do Poeta com a reflexão feita nestas duas estâncias no que diz respeito aos feitos cometidos pelos portugueses.
O Poeta pretenderá exaltar a valentia dos portugueses, que, mesmo sendo pequenos ("bicho da terra tão pequeno"), venceram os maiores desafios.
8. Para terminar, aponte o tema da reflexão de Camões.
O tema da reflexão é a fragilidade e a efemeridade da vida humana, face aos grandes perigos enfrentados no mar e na terra e as circunstâncias da vida.
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