TAREFA: responder à pergunta seguinte: 1. Scarlatti e Baltasar têm percepções diferentes da «ave gigantesca» (linha 12). Explique em que consiste a diferença, ilustrando o ponto de vista de cada uma destas personagens com uma citação adequada.
Scarlatti, como músico que é trata aquela "ave gigantesca" como que se um instrumento musical, fazendo-a vibrar ao colocar sobre uma das asas as mãos, este diz ainda que para aquela máquina voar dependia de uma força que a conseguisse levantar e manter no ar , e diz também com um ar como que de desconfiado que as asas da máquina fixas como são não poderiam bater "pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e, singularmente, toda a ave vibrou apesar do seu grande peso", "se houver forças que façam levantar isto, então ao homem nada é impossível", enquanto que Baltasar, é mecânico "enfarruscado da forja" trata a máquina como um produto de muito trabalho e dedicação e que esse esforço irá ser recompensado com a concretização da ideia "em todo ele só brilhava o gancho, do muito e constante trabalho" , "basta ter forma de ave para voar"
1. Scarlatti e Baltasar têm percepções diferentes da «ave gigantesca» (linha 12).
Explique em que consiste a diferença, ilustrando o ponto de vista de cada uma destas personagens com uma citação adequada.
Scarlatti olha para a «ave gigantesca» como um obstáculo impossível de vencer, ultrapassar, devido ao seu grande porte. Por outro lado, Baltasar vê aquela «ave gigante» como se fosse uma ave que voa sem qualquer restrição ou impedimento. Estas duas opiniões divergem na medida em que, Scarlatti olha para a constituição da ave, isto é, tem em atenção o material, o tamanho sendo realista na sua opinião. Já Baltasar é um pouco sonhador, infantil por ligar apenas à forma e não ao todo da constituição da «ave gigante».
As citações mais adequadas para completar o meu raciocínio são, da parte do Scarlatti “…se houver forças que façam levantar isto, então ao homem nada é impossível…” e da parte de Baltasar é a expressão utilizada pelo narrador “Baltasar responderia que basta ter forma de ave para voar…”.
1. Scarlatti e Baltasar têm perceções diferentes da «ave gigantesca» (linha 12).
Explique em que consiste a diferença, ilustrando o ponto de vista de cada uma destas personagens com uma citação adequada.
Scarlatti, musico vê a «ave gigantesca» como um utensílio musical, fazendo-a vibrar ao colocar as suas mãos sobre uma das asas, e revela uma atitude pensante, fazendo o voo da máquina derivar de uma força que a conseguisse erguer e constatando, de forma cética, que as asas da passarola, estando fixas, não podiam bater («pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e, singularmente, toda a ave vibrou apesar do seu grande peso»; «se houver forças que façam levantar isto, então ao homem nada é impossível»). Contrariamente a Baltasar Sete-Sóis, o trabalhador «enfarruscado da forja», que encara a «ave gigantesca» como o resultado de um trabalho esforçado e crê na possibilidade de concretizar a sua fantasia («em todo ele só brilhava o gancho, do muito e constante trabalho»; «basta ter forma de ave para voar»).
1- Scarlatti, sendo um músico tão conceituado trata a "ave gigantesca" como um instrumento musical, tocando com as mãos numa das asas e fazendo-a vibrar. Scarlatti revela que para aquela máquina voar depende de uma força que a conseguisse levantar e manter no ar e revela também que as asas da máquina fixas como são não poderiam bater "pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e, singularmente, toda a ave vibrou apesar do seu grande peso", "se houver forçar que façam levantar isto, então ao homem nada é impossível", "enquanto que Baltasar, é mecânico enfarruscado da forja" trata a máquina como um produto de muito trabalho e dedicação e que esse esforço irá ser recompensado com a concretização da ideia "em todo ele só brilhava o gancho, do muito trabalho", "basta ter forma de ave para voar".
Scarlatti e Baltazar têm diferentes perspectivas de uma mesma obra sendo ela a "ave gigantesca" , os dois têm diferentes maneiras de pensar , e ambos pensam de acordo com a sua profissão. Enquanto que Scarlatti, diz que para aquela máquina voar irá depender de uma força que a consiga levantar e manter no ar , acrescentando também que as asas da máquina fixas como são não poderiam bater , "se houver forças que façam levantar isto, então ao homem nada é impossível", Scarlatti diz estas afirmações com um ar de desconfiado como se aquilo fosse algo impossível de realizar. Baltasar, no entanto tem uma perspectiva bastante divergente da de Scarlatti , este trata a máquina como um produto de muito trabalho e dedicação e que esse esforço irá ser recompensado com a concretização dessa ideia , desse sonho. Scarlatti mostra uma perspectiva mais racionalista, uma racionalidade mais popular uma vez que é musico "pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado" e não percebe acerca do assunto em questão, ao passo que Baltazar é mecânico "enfarruscado da forja" e tem muita trabalho investido, e sabe que aquilo que ele idealizou é possível de realizar, "em todo ele só brilhava o gancho, do muito e constante trabalho" , "basta ter forma de ave para voar" Temos assim uma perspectiva pessimista e incrédula em relação aquela "ave gigantesca" por parte de Scarlatti e uma perspectiva optimista e esperançosa por parte de Baltazar.
De facto, Scarlatti e Baltasar apresentam pontos de vista bastante diferentes no que se refere à “ave gigantesca”. Em primeiro lugar, apresenta-se o ponto de vista de Baltasar, um humilde e educado obreiro. Segundo Baltasar, aquela representação artística não passa de um mero fruto de um longo e árduo trabalho (“em todo ele só brilhava o gancho, do muito e constante trabalho”) e como tal, acreditava fielmente que seria, sem dúvida, completamente possível à ave realizar o seu voo (“basta ter forma de ave para voar”). Em segundo lugar, destaca-se a percepção do Scarlatti. Do ponto de vista do músico de enorme renome, a “ave gigantesca” não passa de um instrumento musical. Esta ideia pode ser fundamentada a partir do facto de mal o artista ter colocado as suas mãos sobre umas das asas da referida ave, apesar do seu enormíssimo peso, toda ela ter vibrado (“Pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e, singularmente toda a ave vibrou apesar do seu grande peso”). Para finalizar, contrariamente à perspectiva de Baltasar, Scarlatti é muito mais realista e acrescenta que o voo da obra, a “ave gigantesca”, apenas se poderá realizar através de uma força que conseguisse realmente suportar a ave (“se houver forças que façam levantar isto, nada ao homem é impossível”). Até porque, segundo o músico, é completamente impossível uma obra daquele porte conseguir passar sequer por uma porta, para o mundo exterior (“mas, havendo esta ave de voar, como sairá, se não cabe na porta”).
Domenico Scarlatti e Baltasar têm notoriamente perspetivas diferentes acerca da “ave gigante”. Estas divergências de perspetivas podem ser explicadas pela diferença dos mundos em que cada um vive. Domenico é um conceituado músico «fazendo-a vibrar ao colocar as mãos numa das asas» e Baltasar um simples mecânico «sempre era ele o mecânico» Baltasar vê a ave como uma obra fantástica fruto de um trabalho rigoroso. Domenio Scarlatti, trata a “ave gigantesca” como um instrumento musical. Esta afirmação pode ser explicada pela expressão «fazendo-a vibrar ao colocar as mãos numa das asas». Partindo do acontecimento Scarlatti ao pousar as suas mãos numa asa da ave, apesar de todo enormíssimo peso referido, toda ela vibrou. Scarlatti revela-se um homem racional, porque afirmou que o voo da «ave gigante» só se poderia realizar através de uma força que a conseguisse suportar. Ao contrário de Scarlatti, Baltasar revela-se um homem um pouco ingénuo visto que acredita e afirma plenamente que a «ave gigante» pode voar «basta ter forma de ave para voar”).
Scarlatti e Baltasar têm percepções diferentes da "ave gigantesca",Enquanto Domenico Sclarlatti olhava para a gigantesca avé como se fosse uma maquina, Baltasar, olhava para a mesma avé como uma obra de arte que ele mais a sua mulher blimunda haviam construído, contudo a diferença entre cada um deles consiste no fato de cada um interpertar a "ave Gigante" de acordo com os seus ideais, com o seu ponto de vista, com a sua opinião, crenças, cultura, contudo Scarlatti olha de maneira diferente para a "ave gigante" porque o seu trabalho é ser mecânico e devido a isso tem ideias, pontos de vista diferentes de Baltazar. Domenico Sclarlatti, observa essa "ave gigante" como se fosse uma maquina, que se equilibrava sobre uns espeques laterais e ele ao tocar na ave toda ela estremece-se, como se fosse uma maquina. Por outro lado Baltazar, olha para a ave como sendo uma obra de arte pois foi ele mais a sua esposa que construíram a ave.
Scarlatti e Baltasar têm perceções diferentes acerca da “ave gigantesca” pois, segundo Baltasar aquela forma de arte era o resultado de um longo e esperançoso trabalho e por isso, acreditava justamente que aquela ave ia conseguir voar, como é observável no seguinte excerto, “basta ter forma de ave para voar”. Por outro lado Scarlatti, realista e objetivo, ao observar a “ave” constatou que não passava de um instrumento musical, pois quando colocou as suas mãos sobre uma das suas asas, observou e sentiu que esta vibrou, imediatamente, apesar da sua constituição e do seu peso.“Pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e, singularmente toda a ave vibrou apesar do seu grande peso”, e acrescentou posteriormente, á sua reação e ao seu diálogo com Baltasar, que era humanamente impossível suportar aquele enorme peso, “se houver forças que façam levantar isto, nada ao homem é impossível”.
Scarlatti é um músico, que trata a "ave gigantesca" como um instrumento musical, ele toca com as mãos numa das asas fazendo-a vibrar. Scarlatti diz que para aquela máquina voar depende de uma força que a conseguisse levantar e manter no ar e diz também que as asas da máquina fixas como são não poderiam bater "pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e toda a ave vibrou apesar do seu grande peso", "se houver forçar que façam levantar isto, então ao homem nada é impossível", “ Baltasar é um mecânico enfarruscado da forja" trata a «ave gigantesca» como um produto de muito trabalho e dedicação e que esse esforço vai ser recompensado com a concretização da ideia "em todo ele só brilhava o gancho, do muito trabalho", "basta ter forma de ave para voar".
Por um lado a "ave gigante" é, para Baltasar, um mecânico que trabalhou arduamente para concretizar o seu sonho, o resultado de todo o seu esforço (“Em todo ele só brilhava o gancho, do muito e constante trabalho”). Este acredita que a sua fantasia, pôr aquele objeto a voar, é algo possível de alcançar ("Basta ter forma de ave para voar"). Por outro lado temos a perspectiva de Scarlatti, um músico bastante conceituado, que encara a ave como um instrumento musical depois de esta ter vibrado em resposta ao seu toque (“Pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e, singularmente toda a ave vibrou apesar do seu grande peso”). Ao contrário de Baltasar, Scarlatti acha que para aquele pássaro levantar voo é preciso uma força capaz de o suportar (“se houver forças que façam levantar isto, nada ao homem é impossível”) e que para além disso é impossível tal acontecer enquanto as asas da ave estiverem fixas ("Estas asas são fixas, Assim é, Nenhuma ave pode voar sem bater as asas").
O italiano, Scarlatti, como músico que é, vê inicialmente a "ave gigantesca" como um objeto musical, ao pousar as mãos sobre este como se fosse um teclado, que de seguida vibrou, apesar do seu enorme peso; de seguida, começa a questionar o funcionamento deste objecto, graças ao facto de as suas asas serem fixas e de ser um objeto enorme, de metal e madeira, com grande peso ("pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e, singularmente, todaa ave vibrou apesar do seu grande peso..." e "se houver forças que façam levantar isto, então ao homem nada é impossível"). Então, logo à partida, assumimos Scarlatti como um homem realista, que utiliza a razão e a lógica como instrumentos de perceção e pensamento. Por outro lado, Baltasar, o mecânico desta obra, vê esta "ave" como o resultado de grande dedicação, esforço e empenho, e crê que o facto de as asas serem fixas não significa que não possa levantar voo, e que a forma interessa muito mais do que o suposto funcionamento. ("basta ter forma de ave para voar, mas eu respondo que o segredo do voo não é nas asas que está"). Baltasar é um homem mais sonhador e imaginativo, que acredita no empenho que põe no seu trabalho e que se baseia na forma e na possibilidade, e não na realidade, no que parece óbvio e na lógica.
Scarlatti e Baltasar têm na realidade percepções muito distintas sobre a “ave gigantesca”. Por um lado, temos a perspectiva do músico (Scarlatti) que descreve esta obra como se ela fosse um instrumento musical. De acordo com o músico italiano esta “ave gigantesca” é um simples instrumento musical, pois este tocou nela como se esta fosse um teclado e tudo vibrou apesar do enorme peso da ave (“pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e, singularmente, toda a ave vibrou apesar do seu grande peso”). O italiano refere também que esta ave não voa, pois não existe força nenhuma capaz de suportar o seu peso (“se houver forças que façam levantar isto, nada ao homem é impossível”). Por outro lado, Baltasar que é um simples mecânico tem uma perspectiva completamente oposta. De acordo com o mecânico, aquela obra surgiu devido a muito empenho e trabalho, pois sendo ele um grande trabalhador, esta ave representa para ele o resultado de um duro esforço (“estava sujo, enfarrusacado da forja, em todo ele só brilhava o gancho, do muito e constante trabalho”). Baltasar diz, ao contrário do italiano, que se é uma ave então ela pode voar, tenha ela o peso e o tamanho que tiver ("basta ter forma de ave para voar").
Scarlatti e Baltasar têm percepções diferentes da «ave gigantesca». As percepções diferentes de cada um variam devido às suas profissões, ao seu modo de pensar, ao 'mundo' em que cada um vive. Scarlatti vê a «ave gigantesca» como um instrumento musical que ao pousar a sua mão sobre uma das asas da ave, esta vibra. Nesta citação podemos concluir isso(" ... pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e,singularmente, toda a ave vibrou, apesar do seu grande peso").Este afirma ainda que é impossível levantar a ave quanto mais transportá-la para a rua e pô la a voar. (" ... se houver forças que façam levantar isto, então ao homem nada é impossível") e (" ... havendo esta ave de voar, como sairá, se não cabe na porta."). Já na perspectiva de Baltasar, este vê a «ave gigantesca» como um obra feito com muito trabalho e dedicação numa forma de ave que poderia voar, (" ... em todo ele só brilhava o gancho, do muito e constante trabalho."), (" ... basta ter forma para voar ..."). Ambos revelam diferenças, Scarlatti é mais assente na terra, mais realista enquanto que Baltasar é mais sonhador, mais ingénuo em relação ao seu trabalho, pois acredita que a ave é capaz de voar.
Scarlatti e Baltasar são dois homens muito distintos, tanto a nível de profissões, como a nível de perceções. E muito provavelmente as perceções diferentes derivam do “mundo” que rodeia cada um. Quando é confrontado com a ave gigantesca, Domenico Scarlatti, que é um homem educado e culto, percepciona-a como um instrumento musical (“…pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado…”), daí que provoque a sua vibração quando coloca as mãos sobre uma das asas (“…toda a ave vibrou apesar do seu grande peso…”). Por outro lado, tenta entender a forma como esta poderá voar, revelando algum cepticismo em relação a essa possibilidade, dado que as “asas são fixas” (linha 25) e “Nenhuma ave pode voar sem bater as asas” (linha 25), ou seja, ele procura uma explicação científica e racional para a ave gigantesca e a maneira como voa. Já Baltasar é quem está a construir a obra, é “o mecânico, (…) sujo, enfarruscado da forja” (linhas 19-20), que não questiona a visão do padre e aceita que “basta ter forma de ave para voar”, acreditando no trabalho que realiza e no valor do sonho que está a ajudar a concretizar. Esta personagem não questiona os sonhos e aceita a visão dos outros, não tentando racionalizar o mundo nem obter explicações intelectuais para os fenómenos.
Ao se depararem com a "ave gigantesca" Baltasar e Scarlatti acabam por ter opiniões divergentes. Por um lado , Scarlatti, um músico, ao visualizar a ave , toca-lhe nas assas como se fosse um teclado, por sua vez as assas vibram ao seu toque, ("...aproximou-se da máquina (...) pousou a mão nas assas como se fosse um teclado..."), por fim concluiu que era impossível a ave voar, isto devido às sua assas se encontrarem fixas, (" Estas assas são fixas. (...) Nenhuma ave pode voar sem bater as assas."), mostra assim o seu ceticismo e falta de imaginação (" ... mas, havendo esta ave de voar, se não cabe na porta.").
Por outro lado, Baltassar Sete-Sois, um mecânico e também um dos criadores da obra, mostra que a ave é para ele a concretização de um sonho , é o produto do trabalho arduo, (“em todo ele só brilhava o gancho, do muito e constante trabalho”), podemos assim concluir que Baltassar sentia orgulho na sua obra e possui a absoluta crença que a ave poderia vir a voar, (“basta ter forma de ave para voar”), mostra assim uma prespectiva mais irrealista, sonhadora e imaginativa.
Scarlatti e Baltasar têm perceções diferentes acerca da “ave gigantesca” pois, segundo Baltasar aquela forma de arte era o resultado de um longo e esperançoso trabalho e por isso, acreditava justamente que aquela ave ia conseguir voar, como é observável no seguinte excerto, “basta ter forma de ave para voar”. Por outro lado Scarlatti, realista e objetivo, ao observar a “ave” constatou que não passava de um instrumento musical, pois quando colocou as suas mãos sobre uma das suas asas, observou e sentiu que esta vibrou, imediatamente, apesar da sua constituição e do seu peso.“Pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e, singularmente toda a ave vibrou apesar do seu grande peso”, e acrescentou posteriormente, á sua reação e ao seu diálogo com Baltasar, que era humanamente impossível suportar aquele enorme peso, “se houver forças que façam levantar isto, nada ao homem é impossível”.
Scarlatti, como músico que é trata aquela "ave gigantesca" como que se um instrumento musical, fazendo-a vibrar ao colocar sobre uma das asas as mãos, este diz ainda que para aquela máquina voar dependia de uma força que a conseguisse levantar e manter no ar , e diz também com um ar como que de desconfiado que as asas da máquina fixas como são não poderiam bater "pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e, singularmente, toda a ave vibrou apesar do seu grande peso",
ResponderEliminar"se houver forças que façam levantar isto, então ao homem nada é impossível", enquanto que Baltasar, é mecânico "enfarruscado da forja" trata a máquina como um produto de muito trabalho e dedicação e que esse esforço irá ser recompensado com a concretização da ideia "em todo ele só brilhava o gancho, do muito e constante trabalho" , "basta ter forma de ave para voar"
1. Scarlatti e Baltasar têm percepções diferentes da «ave gigantesca» (linha 12).
ResponderEliminarExplique em que consiste a diferença, ilustrando o ponto de vista de cada
uma destas personagens com uma citação adequada.
Scarlatti olha para a «ave gigantesca» como um obstáculo impossível de vencer, ultrapassar, devido ao seu grande porte. Por outro lado, Baltasar vê aquela «ave gigante» como se fosse uma ave que voa sem qualquer restrição ou impedimento. Estas duas opiniões divergem na medida em que, Scarlatti olha para a constituição da ave, isto é, tem em atenção o material, o tamanho sendo realista na sua opinião. Já Baltasar é um pouco sonhador, infantil por ligar apenas à forma e não ao todo da constituição da «ave gigante».
As citações mais adequadas para completar o meu raciocínio são, da parte do Scarlatti “…se houver forças que façam levantar isto, então ao homem nada é impossível…” e da parte de Baltasar é a expressão utilizada pelo narrador “Baltasar responderia que basta ter forma de ave para voar…”.
1. Scarlatti e Baltasar têm perceções diferentes da «ave gigantesca» (linha 12).
ResponderEliminarExplique em que consiste a diferença, ilustrando o ponto de vista de cada uma destas personagens com uma citação adequada.
Scarlatti, musico vê a «ave gigantesca» como um utensílio musical, fazendo-a vibrar ao colocar as suas mãos sobre uma das asas, e revela uma atitude pensante, fazendo o voo da máquina derivar de uma força que a conseguisse erguer e constatando, de forma cética, que as asas da passarola, estando fixas, não podiam bater («pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e, singularmente, toda a ave vibrou apesar do seu grande peso»; «se houver forças que façam levantar isto, então ao homem nada é impossível»). Contrariamente a Baltasar Sete-Sóis, o trabalhador «enfarruscado da forja», que encara a «ave gigantesca» como o resultado de um trabalho esforçado e crê na possibilidade de concretizar a sua fantasia («em todo ele só brilhava o gancho, do muito e constante trabalho»; «basta ter forma de ave para voar»).
1- Scarlatti, sendo um músico tão conceituado trata a "ave gigantesca" como um instrumento musical, tocando com as mãos numa das asas e fazendo-a vibrar. Scarlatti revela que para aquela máquina voar depende de uma força que a conseguisse levantar e manter no ar e revela também que as asas da máquina fixas como são não poderiam bater "pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e, singularmente, toda a ave vibrou apesar do seu grande peso", "se houver forçar que façam levantar isto, então ao homem nada é impossível", "enquanto que Baltasar, é mecânico enfarruscado da forja" trata a máquina como um produto de muito trabalho e dedicação e que esse esforço irá ser recompensado com a concretização da ideia "em todo ele só brilhava o gancho, do muito trabalho", "basta ter forma de ave para voar".
ResponderEliminarScarlatti e Baltazar têm diferentes perspectivas de uma mesma obra sendo ela a "ave gigantesca" , os dois têm diferentes maneiras de pensar , e ambos pensam de acordo com a sua profissão. Enquanto que Scarlatti, diz que para aquela máquina voar irá depender de uma força que a consiga levantar e manter no ar , acrescentando também que as asas da máquina fixas como são não poderiam bater , "se houver forças que façam levantar isto, então ao homem nada é impossível", Scarlatti diz estas afirmações com um ar de desconfiado como se aquilo fosse algo impossível de realizar.
ResponderEliminarBaltasar, no entanto tem uma perspectiva bastante divergente da de Scarlatti , este trata a máquina como um produto de muito trabalho e dedicação e que esse esforço irá ser recompensado com a concretização dessa ideia , desse sonho.
Scarlatti mostra uma perspectiva mais racionalista, uma racionalidade mais popular uma vez que é musico "pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado" e não percebe acerca do assunto em questão, ao passo que Baltazar é mecânico "enfarruscado da forja" e tem muita trabalho investido, e sabe que aquilo que ele idealizou é possível de realizar, "em todo ele só brilhava o gancho, do muito e constante trabalho" , "basta ter forma de ave para voar"
Temos assim uma perspectiva pessimista e incrédula em relação aquela "ave gigantesca" por parte de Scarlatti e uma perspectiva optimista e esperançosa por parte de Baltazar.
De facto, Scarlatti e Baltasar apresentam pontos de vista bastante diferentes no que se refere à “ave gigantesca”.
ResponderEliminarEm primeiro lugar, apresenta-se o ponto de vista de Baltasar, um humilde e educado obreiro. Segundo Baltasar, aquela representação artística não passa de um mero fruto de um longo e árduo trabalho (“em todo ele só brilhava o gancho, do muito e constante trabalho”) e como tal, acreditava fielmente que seria, sem dúvida, completamente possível à ave realizar o seu voo (“basta ter forma de ave para voar”).
Em segundo lugar, destaca-se a percepção do Scarlatti. Do ponto de vista do músico de enorme renome, a “ave gigantesca” não passa de um instrumento musical. Esta ideia pode ser fundamentada a partir do facto de mal o artista ter colocado as suas mãos sobre umas das asas da referida ave, apesar do seu enormíssimo peso, toda ela ter vibrado (“Pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e, singularmente toda a ave vibrou apesar do seu grande peso”). Para finalizar, contrariamente à perspectiva de Baltasar, Scarlatti é muito mais realista e acrescenta que o voo da obra, a “ave gigantesca”, apenas se poderá realizar através de uma força que conseguisse realmente suportar a ave (“se houver forças que façam levantar isto, nada ao homem é impossível”). Até porque, segundo o músico, é completamente impossível uma obra daquele porte conseguir passar sequer por uma porta, para o mundo exterior (“mas, havendo esta ave de voar, como sairá, se não cabe na porta”).
Domenico Scarlatti e Baltasar têm notoriamente perspetivas diferentes acerca da “ave gigante”. Estas divergências de perspetivas podem ser explicadas pela diferença dos mundos em que cada um vive. Domenico é um conceituado músico «fazendo-a vibrar ao colocar as mãos numa das asas» e Baltasar um simples mecânico «sempre era ele o mecânico»
ResponderEliminarBaltasar vê a ave como uma obra fantástica fruto de um trabalho rigoroso.
Domenio Scarlatti, trata a “ave gigantesca” como um instrumento musical. Esta afirmação pode ser explicada pela expressão «fazendo-a vibrar ao colocar as mãos numa das asas». Partindo do acontecimento Scarlatti ao pousar as suas mãos numa asa da ave, apesar de todo enormíssimo peso referido, toda ela vibrou.
Scarlatti revela-se um homem racional, porque afirmou que o voo da «ave gigante» só se poderia realizar através de uma força que a conseguisse suportar.
Ao contrário de Scarlatti, Baltasar revela-se um homem um pouco ingénuo visto que acredita e afirma plenamente que a «ave gigante» pode voar «basta ter forma de ave para voar”).
Scarlatti e Baltasar têm percepções diferentes da "ave gigantesca",Enquanto Domenico Sclarlatti olhava para a gigantesca avé como se fosse uma maquina, Baltasar, olhava para a mesma avé como uma obra de arte que ele mais a sua mulher blimunda haviam construído, contudo a diferença entre cada um deles consiste no fato de cada um interpertar a "ave Gigante" de acordo com os seus ideais, com o seu ponto de vista, com a sua opinião, crenças, cultura, contudo Scarlatti olha de maneira
ResponderEliminardiferente para a "ave gigante" porque o seu trabalho é ser mecânico e devido a isso tem ideias, pontos de vista diferentes de Baltazar.
Domenico Sclarlatti, observa essa "ave gigante" como se fosse uma maquina, que se equilibrava sobre uns espeques laterais e ele ao tocar na ave toda ela estremece-se, como se fosse uma maquina.
Por outro lado Baltazar, olha para a ave como sendo uma obra de arte pois foi ele mais a sua esposa que construíram a ave.
Scarlatti e Baltasar têm perceções diferentes acerca da “ave gigantesca” pois, segundo Baltasar aquela forma de arte era o resultado de um longo e esperançoso trabalho e por isso, acreditava justamente que aquela ave ia conseguir voar, como é observável no seguinte excerto, “basta ter forma de ave para voar”. Por outro lado Scarlatti, realista e objetivo, ao observar a “ave” constatou que não passava de um instrumento musical, pois quando colocou as suas mãos sobre uma das suas asas, observou e sentiu que esta vibrou, imediatamente, apesar da sua constituição e do seu peso.“Pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e, singularmente toda a ave vibrou apesar do seu grande peso”, e acrescentou posteriormente, á sua reação e ao seu diálogo com Baltasar, que era humanamente impossível suportar aquele enorme peso, “se houver forças que façam levantar isto, nada ao homem é impossível”.
ResponderEliminarScarlatti é um músico, que trata a "ave gigantesca" como um instrumento musical, ele toca com as mãos numa das asas fazendo-a vibrar. Scarlatti diz que para aquela máquina voar depende de uma força que a conseguisse levantar e manter no ar e diz também que as asas da máquina fixas como são não poderiam bater "pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e toda a ave vibrou apesar do seu grande peso", "se houver forçar que façam levantar isto, então ao homem nada é impossível", “ Baltasar é um mecânico enfarruscado da forja" trata a «ave gigantesca» como um produto de muito trabalho e dedicação e que esse esforço vai ser recompensado com a concretização da ideia "em todo ele só brilhava o gancho, do muito trabalho", "basta ter forma de ave para voar".
ResponderEliminarPor um lado a "ave gigante" é, para Baltasar, um mecânico que trabalhou arduamente para concretizar o seu sonho, o resultado de todo o seu esforço (“Em todo ele só brilhava o gancho, do muito e constante trabalho”). Este acredita que a sua fantasia, pôr aquele objeto a voar, é algo possível de alcançar ("Basta ter forma de ave para voar").
ResponderEliminarPor outro lado temos a perspectiva de Scarlatti, um músico bastante conceituado, que encara a ave como um instrumento musical depois de esta ter vibrado em resposta ao seu toque (“Pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e, singularmente toda a ave vibrou apesar do seu grande peso”). Ao contrário de Baltasar, Scarlatti acha que para aquele pássaro levantar voo é preciso uma força capaz de o suportar (“se houver forças que façam levantar isto, nada ao homem é impossível”) e que para além disso é impossível tal acontecer enquanto as asas da ave estiverem fixas ("Estas asas são fixas, Assim é, Nenhuma ave pode voar sem bater as asas").
O italiano, Scarlatti, como músico que é, vê inicialmente a "ave gigantesca" como um objeto musical, ao pousar as mãos sobre este como se fosse um teclado, que de seguida vibrou, apesar do seu enorme peso; de seguida, começa a questionar o funcionamento deste objecto, graças ao facto de as suas asas serem fixas e de ser um objeto enorme, de metal e madeira, com grande peso ("pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e, singularmente, todaa ave vibrou apesar do seu grande peso..." e "se houver forças que façam levantar isto, então ao homem nada é impossível"). Então, logo à partida, assumimos Scarlatti como um homem realista, que utiliza a razão e a lógica como instrumentos de perceção e pensamento. Por outro lado, Baltasar, o mecânico desta obra, vê esta "ave" como o resultado de grande dedicação, esforço e empenho, e crê que o facto de as asas serem fixas não significa que não possa levantar voo, e que a forma interessa muito mais do que o suposto funcionamento. ("basta ter forma de ave para voar, mas eu respondo que o segredo do voo não é nas asas que está"). Baltasar é um homem mais sonhador e imaginativo, que acredita no empenho que põe no seu trabalho e que se baseia na forma e na possibilidade, e não na realidade, no que parece óbvio e na lógica.
ResponderEliminarScarlatti e Baltasar têm na realidade percepções muito distintas sobre a “ave gigantesca”.
ResponderEliminarPor um lado, temos a perspectiva do músico (Scarlatti) que descreve esta obra como se ela fosse um instrumento musical. De acordo com o músico italiano esta “ave gigantesca” é um simples instrumento musical, pois este tocou nela como se esta fosse um teclado e tudo vibrou apesar do enorme peso da ave (“pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e, singularmente, toda a ave vibrou apesar do seu grande peso”). O italiano refere também que esta ave não voa, pois não existe força nenhuma capaz de suportar o seu peso (“se houver forças que façam levantar isto, nada ao homem é impossível”).
Por outro lado, Baltasar que é um simples mecânico tem uma perspectiva completamente oposta. De acordo com o mecânico, aquela obra surgiu devido a muito empenho e trabalho, pois sendo ele um grande trabalhador, esta ave representa para ele o resultado de um duro esforço (“estava sujo, enfarrusacado da forja, em todo ele só brilhava o gancho, do muito e constante trabalho”). Baltasar diz, ao contrário do italiano, que se é uma ave então ela pode voar, tenha ela o peso e o tamanho que tiver ("basta ter forma de ave para voar").
Scarlatti e Baltasar têm percepções diferentes da «ave gigantesca».
ResponderEliminarAs percepções diferentes de cada um variam devido às suas profissões, ao seu modo de pensar, ao 'mundo' em que cada um vive. Scarlatti vê a «ave gigantesca» como um instrumento musical que ao pousar a sua mão sobre uma das asas da ave, esta vibra. Nesta citação podemos concluir isso(" ... pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e,singularmente, toda a ave vibrou, apesar do seu grande peso").Este afirma ainda que é impossível levantar a ave quanto mais transportá-la para a rua e pô la a voar. (" ... se houver forças que façam levantar isto, então ao homem nada é impossível") e (" ... havendo esta ave de voar, como sairá, se não cabe na porta.").
Já na perspectiva de Baltasar, este vê a «ave gigantesca» como um obra feito com muito trabalho e dedicação numa forma de ave que poderia voar, (" ... em todo ele só brilhava o gancho, do muito e constante trabalho."), (" ... basta ter forma para voar ..."). Ambos revelam diferenças, Scarlatti é mais assente na terra, mais realista enquanto que Baltasar é mais sonhador, mais ingénuo em relação ao seu trabalho, pois acredita que a ave é capaz de voar.
Scarlatti e Baltasar são dois homens muito distintos, tanto a nível de profissões, como a nível de perceções. E muito provavelmente as perceções diferentes derivam do “mundo” que rodeia cada um.
ResponderEliminarQuando é confrontado com a ave gigantesca, Domenico Scarlatti, que é um homem educado e culto, percepciona-a como um instrumento musical (“…pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado…”), daí que provoque a sua vibração quando coloca as mãos sobre uma das asas (“…toda a ave vibrou apesar do seu grande peso…”). Por outro lado, tenta entender a forma como esta poderá voar, revelando algum cepticismo em relação a essa possibilidade, dado que as “asas são fixas” (linha 25) e “Nenhuma ave pode voar sem bater as asas” (linha 25), ou seja, ele procura uma explicação científica e racional para a ave gigantesca e a maneira como voa.
Já Baltasar é quem está a construir a obra, é “o mecânico, (…) sujo, enfarruscado da forja” (linhas 19-20), que não questiona a visão do padre e aceita que “basta ter forma de ave para voar”, acreditando no trabalho que realiza e no valor do sonho que está a ajudar a concretizar. Esta personagem não questiona os sonhos e aceita a visão dos outros, não tentando racionalizar o mundo nem obter explicações intelectuais para os fenómenos.
Ao se depararem com a "ave gigantesca" Baltasar e Scarlatti acabam por ter opiniões divergentes.
ResponderEliminarPor um lado , Scarlatti, um músico, ao visualizar a ave , toca-lhe nas assas como se fosse um teclado, por sua vez as assas vibram ao seu toque, ("...aproximou-se da máquina (...) pousou a mão nas assas como se fosse um teclado..."), por fim concluiu que era impossível a ave voar, isto devido às sua assas se encontrarem fixas, (" Estas assas são fixas. (...) Nenhuma ave pode voar sem bater as assas."), mostra assim o seu ceticismo e falta de imaginação (" ... mas, havendo esta ave de voar, se não cabe na porta.").
Por outro lado, Baltassar Sete-Sois, um mecânico e também um dos criadores da obra, mostra que a ave é para ele a concretização de um sonho , é o produto do trabalho arduo, (“em todo ele só brilhava o gancho, do muito e constante trabalho”), podemos assim concluir que Baltassar sentia orgulho na sua obra e possui a absoluta crença que a ave poderia vir a voar, (“basta ter forma de ave para voar”), mostra assim uma prespectiva mais irrealista, sonhadora e imaginativa.
Scarlatti e Baltasar têm perceções diferentes acerca da “ave gigantesca” pois, segundo Baltasar aquela forma de arte era o resultado de um longo e esperançoso trabalho e por isso, acreditava justamente que aquela ave ia conseguir voar, como é observável no seguinte excerto, “basta ter forma de ave para voar”. Por outro lado Scarlatti, realista e objetivo, ao observar a “ave” constatou que não passava de um instrumento musical, pois quando colocou as suas mãos sobre uma das suas asas, observou e sentiu que esta vibrou, imediatamente, apesar da sua constituição e do seu peso.“Pousou as mãos numa das asas como se ela fosse um teclado, e, singularmente toda a ave vibrou apesar do seu grande peso”, e acrescentou posteriormente, á sua reação e ao seu diálogo com Baltasar, que era humanamente impossível suportar aquele enorme peso, “se houver forças que façam levantar isto, nada ao homem é impossível”.
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