Começa hoje uma nova estação do ano: a primavera, que terminará no próximo dia 21 de junho, para dar lugar ao verão.
Nem sempre, porém, a designação das estações do ano foi a que hoje conhecemos. De facto, na época dos romanos e até ao século XVI, existia o verão, correspondente à nossa primavera, o estio, equivalente ao atual verão, o outono e o inverno.
O vocábulo «verão» provém do latim "vernum", que significava "tempo primaveril", derivado de "ver, veris", que queria dizer "primavera". A expressão "prima ver", de "primaver" (que deu origem ao nosso "primavera"), aplicava-se apenas ao começo da estação: "primo + ver" = o primeiro verão (atual primavera), ou seja, o princípio do verão (= primavera).
Assim sendo, antigamente, o termo «verão» designava o período correspondente à atual primavera, como se pode comprovar num texto de Gil Vicente ("Carta de Santarém de 1531): "... como vemos que contra a formosura do verão, o fogo do estio, e contra a vaidade humana, a esperança da morte.".
Deste modo, no século XVI, em Portugal, havia as seguintes estações: primavera (início da primavera), verão (primavera propriamente dita), estio (o atual verão), outono e inverno.
Assim sendo, antigamente, o termo «verão» designava o período correspondente à atual primavera, como se pode comprovar num texto de Gil Vicente ("Carta de Santarém de 1531): "... como vemos que contra a formosura do verão, o fogo do estio, e contra a vaidade humana, a esperança da morte.".
Deste modo, no século XVI, em Portugal, havia as seguintes estações: primavera (início da primavera), verão (primavera propriamente dita), estio (o atual verão), outono e inverno.
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