CONDESSA de MONTEROS:
* afilhada de Maria da
Encarnação;
* casou aos 14 anos com um tio
rico regressado do Tucumán onde enriquecera como plantador de cana de açúcar e
se fez conde com o título de Fatonni;
* o dinheiro do marido
transforma-a numa fidalga:
- viaja (Itália e
Constantinopla);
- aprende piano;
- veste bem;
- torna-se bonita;
- vive rodeada de grande luxo;
* adaptada ao luxo e
artificialismo da sociedade burguesa, mantém grande simpatia e admiração pelas
coisas e pessoas do campo;
* depois da morte do marido,
leva uma vida muito recatada:
- passa a viver na província;
- passa muito tempo em casa;
- abandona o brilho e o luxo de
outrora;
- torna-se mais humana e
natural;
- gosta de falar com Quina e
recebe-a frequentemente – é ela que lhe dá o nome de sibila;
* demonstra sempre um
desequilíbrio, provavelmente resultante do facto de ser uma pessoa do campo
que, repentina e precocemente, é projetada
para uma vida de aristocrata rica (um dos sinais desse desequilíbrio é o facto
de insistir muito com Quina para que a visite, para ouvir o seu conselho de
sibila, apesar de nunca a considerar sua
igual, marcando sempre as distâncias;
* não volta a casar,
possivelmente para poder manter a sua individualidade e independência;
* a vida da cidade
desagradava-lhe e finaliza a sua vida rodeada de servidores e de gatos, num
isolamento crescente.
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