O autor dialoga com o leitor, afirmando que irá dececioná-la por não descrever a estalagem de acordo com os cânones literários da época, que exigiriam um estilo mais romântico.
De seguida, retoma a questão do materialismo predominante na sociedade, observando as desigualdades sociais e interrogando-se sobre “o número de indivíduos que se deve condenar à miséria para poder gerar um rico”.
Contrapõe então a literatura romântica, espiritualista, citada no início, à realidade materialista do mundo e constata que a literatura da época era hipócrita.
Por fim, decide que fará a descrição da estalagem simplesmente como a viu: cercada de pessoas repugnantes e com maus serviços – cita mesmo uma limonada feita com limões estragados e água suja que, no entanto, ainda não lhe havia feito mal. Acaba o capítulo referindo que se dirigirá a seguir para o pinhal da Azambuja.
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